06/09/2005 – SISTEMA LOGÍSTICO / PONTOS DE APOIO NA DISTRIBUIÇÃO URBANA.
VIVENDO A LOGÍSTICA
Neste VANTINEWS daremos seqüência à nossa edição anterior, correspondente aos artigos publicados no Jornal “O Estado de São Paulo”.
SISTEMA LOGÍSTICO
Hoje por exemplo, é possível ter acesso a controles aperfeiçoados utilizando computadores, a novas técnicas e equipamentos para movimentação de materiais e a novos materiais para embalagens. Além disso, o aperfeiçoamento dos canais de informações tem sido vital ao desenvolvimento do sistema , pois permite o acesso sistemático ao controle de operações – inexeqüível por métodos menos aperfeiçoados.
De outro lado, essas novas possibilidades ofereceram outra oportunidades ao marketing . Ao mesmo tempo, as pressões do marketing levaram a mudança no sistema logístico . Na medida em que a concorrência aumenta e os mercados se ampliam, a integração indústria/ comércio/ serviço tende a se fundir num sistema único e contínuo, com administração integrada do sistema logístico.
Redução do “lead-time”, aumento da produtividade, redução de custos e aumento de qualidade , são as grandes metas das empresas modernas, pois são fundamentais para se atingir a competitividade e garantir a produtividade.
Continuaremos na próxima edição.
PONTO DE VISTA
Pontos de apoio na distribuição urbana.
Uma das maiores restrições operacionais da logística é seguramente a distribuição urbana , principalmente em cidades como São Paulo ou mesmo aquelas cuja população é superior a 1 milhão de habitantes. Importante que você profissional de logística, saiba que todo plano diretor urbano coloca em primeiro plano o transporte coletivo de pessoas, em segunda plano o transporte individual de pessoas, e só em último plano o transporte de carga . E com o aumento das frotas circulantes, aumenta as restrições de rincão dos veículos de carga .
Este assunto foi abordado por nós nos anos 94 a 96 , quando criei e coordenei o CDU – Comitê de distribuição Urbana com o apoio da ABRAS-Associação Brasileira de Supermercados. Ali reuni cerca de 15 entidades setoriais diretamente relacionadas com abastecimento da cidade, desde padarias, farmácias, hospitais, postos de gasolinas, rede de supermercado e entre outros. Depois de longo debate de análise, estudo de medição de tráfego, pesquisas estatísticas, concluímos um trabalho com 14 composições , sendo que uma delas foi responsável pelo nosso projeto VUC- Veículo Urbano de Carga.
Outra recomendação para solucionar a distribuição urbana foi à combinação de instalação de central de “transit point”ao longo das rodovias de acessos as marginais , e instalação de mini centrais de “cross docking” na área urbana.
Desta forma o veiculo de grande porte encerram a sua trajetória nas centrais de “transit point”, e partir daí em veículos urbanos “VUC” as cargas são transferidas para as mini centrais “cross docking”, e a partir daí a distribuição com VLC – Veículo Leve de Carga ou veículos menores, incluindo bicicletas apropriadas .
È certo que, mesmo após longos anos esta proposta está longe de ser concretizada tendo em vista a grandiosidade de entidades setoriais envolvidas, e claro a difícil interface com os organismos públicos.
Mas temos que continuar debatendo, pois sem debate não existe solução.
J.G.Vantine.