10/11/2004 – EVENTOS QUE MARCARAM A LOGÍSTICA EM 87 / NOVO MANDATO PODE TRAZER
VIVENDO A LOGÍSTICA
EVENTOS QUE MARCARAM A LOGÍSTICA EM 87
Nas últimas edições do VANTINEWS, contamos um pouco da situação política e suas conseqüências sobre o plano econômico do ano de 1987. Falamos também de dois eventos que contaram com a participação daVANTINE, que focalizaram a Criatividade como arma a ser desenvolvida e utilizada num contexto de incertezas.
No mesmo ano, outros três eventos pioneiros marcaram o cenário da incipiente Logística brasileira. Já no primeiro semestre, em São Paulo, nos dias 13 e 14 de maio, promovido pelo Instituto Mauá de Tecnologia ocorreu o seminário “Perspectivas para os Transportes, pelo Ponto de Vista da Indústria e do Comércio”, O evento era parte da grade de Cursos Extracurriculares de Engenharia e Administração, deste instituto. O programa do CET (Curso de Especialização em Transportes), no qual J. G. Vantine foi um dos professores, tratou de temas como: evolução da movimentação de bens, evolução da oferta e dos custos de transportes, cenários prováveis para curto e médio prazo, estratégias possíveis e suas conseqüências e também, a arte do planejamento logístico.
Em agosto de 87, no IV ERAM – Encontro Regional de Administração de Material, em Florianópolis (SC), evento promovido pelaAssociação Brasileira de Administração de Material, J. G. Vantine ministrou palestra com o tema “Otimização e Modulação de Embalagem Sistêmica”. sendo abordadas técnicas de movimentação de materiais aplicadas nas empresas, difundindo o conceito básico no processo operacional, pouco utilizado, e buscando maior integração entre os profissionais do setor.
O assunto Exportação já não é novo. No seminário, intitulado “Comércio Exterior para um Brasil Incerto”, nos dias 24 e 25 de agosto, em São Paulo, J. G. Vantine expôs o tema “Logística e Transporte Internacional”. O objetivo do seminário era analisar, dentro dos procedimentos de rotina, quais os requisitos exigidos por lei e seus reflexos no desenvolvimento de negociações com países estrangeiros. Ainda era preciso questionar a validade dos incentivos oferecidos à exportação e procurar formas de obter melhores resultados neste campo.
A VANTINE, representada por seu fundador, J. G. Vantine, sempre valorizou e batalhou pelo pioneirismo, atualização permanente e soluções novas para velhos problemas, num ambiente em que a Logística procurava se estruturar, visando sua consolidação no Brasil. É com esta experiência e espírito de vanguarda que a VANTINE construiu sua história, e continua trilhando o caminho do sucesso.
PONTO DE VISTA
NOVO MANDATO PODE TRAZER
Em época de eleições municipais é comum nos lembrarmos dos problemas que costumamos enfrentar no cotidiano da cidade. Atuando ou não em Transportes, todos os paulistanos sensíveis ao assunto trânsito, ou melhor, congestionamentos. Neste contexto, a distribuição urbana merece atenção redobrada por parte dos especialistas e empresários do setor. Isto por ser uma das questões de maior impacto sobre a economia, qualidade de vida e meio ambiente de São Paulo, motivo de conflitos entre os transportadores, os operadores logísticos, os moradores, todos prejudicados pelos engarrafamentos fenomenais e obrigados a conviver com a poluição atmosférica e sonora e a área de administração pública, que tem a função de regulamentar o setor sem prejudicar as atividades dependentes destas operações.
São Paulo tem 15 mil km de ruas e avenidas, por onde passam diariamente 200 mil caminhões e 5,3 milhões de veículos leves. Os 10 milhões de habitantes fazem, por dia, 30 milhões de viagens, cujos roteiros envolvem, em sua maioria, a rede estrutural da cidade, que soma 3 mil km de vias. Esta é, também, a rota dos caminhões.
Para o novo mandato, a equipe do prefeito eleito José Serra (PSDB), se comprometeu, no plano de governo anunciado em sua campanha, a fazer mudanças no transporte de cargas da cidade, o que inclui autorização para que caminhões maiores circulem em bairros centrais, onde há restrições. Na avaliação da VANTINE, esta medida nada ajudará a resolver estes entraves, e sim, aumentará o caos em que São Paulo já vive.
O grande problema não é o espaço que o caminhão ocupa nas ruas, mas sim a falta de áreas para que estes veículos sejam estacionados, para que façam a distribuição das mercadorias. A VANTINE é virtualmente contra este plano e enxerga, como solução, a criação de pequenos Centros de Distribuição Urbana. Estes CDUs devem ser estrategicamente localizados, de forma a poderem atender o pequeno varejo de um determinado polígono.
A idéia é que os CDUs sejam abastecidos durante a noite, horário em que os caminhões podem circular com maior facilidade entre as vias, livres do habitual tráfego de veículos; durante o dia, horário de funcionamento dos pequenos estabelecimentos de varejo, as mercadorias cheguem por motoqueiros ou simples entregadores.
Com estas diretrizes, a distribuição urbana não seria restringida e o caos do trânsito paulistano seria minimizado, cumprindo o abastecimento do pequeno varejo. Esta é a avaliação da VANTINE, que destaca, novamente, sua posição não simplesmente contra a implementação do plano do novo prefeito, mas a favor de uma cidade mais humana e racional,conforme o brasão da paulicéia:
” Por Una Libera Pactria Pugnavi”.