14/09/2005 – SISTEMA LOGÍSTICO / ENTREGA EM ÁREAS DE RISCO
VIVENDO A LOGÍSTICA
Neste VANTINEWS daremos seqüência à nossa edição anterior, correspondente aos artigos publicados no Jornal “O Estado de São Paulo”.
SISTEMA LOGÍSTICO
A tendência mostra que a Logística será a mais importante atividade na próxima década para a busca da eficiência na relação: FORNECEIMENTO – PRODUÇÃO – DISTRIBUIÇÃO – CONSUMO . E, para isso, esses instrumentos se completarão, tais como:
Sistema integrado de Planejamento | |
de Materiais em tempo real de uso ,permitindo com a evolução da informática para o processamento das informações (MRPS – JIT). |
Automação e flexibilidade da | |
manufatura para permitir redução de estoques e ajustes às variações de demanda. |
Sistema integrado do Planejamento | |
de Distribuição, com aplicação do conceito Just in Time (DRP – JIT). |
Veículos de transporte, especialmente | |
rodoviários que permitam otimização na relação peso/volume, e sistema de carga/ descarga rápidos , como já é realidade hoje na Europa, com sistema Philips de transporte. |
Planejamento modular de embalagem, | |
com uso de palete padronizado para oferecer maior ganho na relação área/ espaço. |
Equipamento de movimentação e | |
armazenagem informatizados para permitir aumento da eficiência e redução do custo operacional. |
Dentro do planejamento estratégico empresarial, para a próxima década, a Logística, como sistema integrado de administração do fluxo de informação e materiais, é o instrumento que decidirá pelo sucesso dos resultados financeiros e operacionais.
PONTO DE VISTA
Entrega em áreas de risco
As estatísticas sobre os roubos de cargas vêm crescendo assustadoramente, segundo dados desenvolvidos pela NTC Logísticas. Por outro lado, estima-se que as transportadoras de cargas maiores perdem o seu faturamento (obviamente repassado por embarcador), com todas as ferramentas disponíveis para o gerenciamento de risco.
O fato alarmante também é que este crescimento tem sido mais marcante nas regiões periféricas das grandes cidades , e em alguns principais eixos rodoviários , com destaque para a via Dutra que liga São Paulo e Rio de Janeiro .
Ora, se as despesas de gerenciamento de risco crescem , e não diminuem em vôos, será quenão está na hora de avaliar outras perspectivas para o mesmo problema?
A tese que tecemos neste editorial é que, emcomplemento a ação já em uso, mais focada na espera policial, é introduzir um elemento deCONTROLE FISCAL . Se existe roubo é porque na outra ponta existe a desova, ou seja, existe quem compra, e como se sabe, se encontra no varejo em geral, e no final das contas quem leva pra casa é o consumidor.
O que advogo é a criação de uma estratégia de responsabilidade das Receitas Federais e/ou Estaduais nos pontos de vendas , nos mesmos moldes que a Polícia Rodoviária Federal faz para inspecionar documentos de cargas dos caminhões nas entradas. Se isto não será necessário na totalidade do varejo, pode ser feito por amostragem e com ampla divulgação na mídia .
Fica aí a sugestão!
J.G.Vantine.