VIVENDO A LOGÍSTICA

ESTRATÉGIA LOGÍSTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL

Enquanto a Logística estava transitando da atividade industrial para atividade comercial, Distribuição Física no início dos anos 90, eu já entendia que rapidamente a Logística iria se converter em diferencial competitivo das empresas.

Alinhado com o pensamento da VANTINE, com foco em inovação e pioneirismo, em 25 de maio de 1993, realizei o primeiro Seminário brasileiro com o tema: ESTRATÉGIA LOGÍSTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL com tópicos relevantes ligando a operação logística com serviço ao cliente, qualidade e produtividade, que somados, conduziriam as empresas ao sucesso.

Para que você conheça o foco que dei neste Seminário, estamos colocando no link abaixo o folder completo.

E assim, continuamos contando a história da Logística no Brasil, através da nossa vivência e das nossas iniciativas e atividades.

Folder Seminário

J.G. Vantine.


PONTO DE VISTA

CIDADES PORTUÁRIAS OU PORTOS EM ÁREAS URBANAS?

Como citei nesta seção na semana passada, participei do II Fórum de Comércio Exterior, com a presença de diversas personalidades, aqui lembradas pela marcante atuação do ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos. Este Fórum ocorreu em Santos, próximo ao Porto de Santos, o “Porto do Brasil”, cercado de cidade por todos os lados…

Sob o tema “Cidades Portuárias” discutiu-se a convivência, historicamente difícil, entre a cidade e a área portuária. Primas ou irmãs, digamos assim, as atividades se apoiaram, se empurraram e se atracaram ao longo dos séculos. As áreas foram utilizadas de acordo com a necessidade da atividade que chegou primeiro, sem planejamento estratégico.

Muitos discursos e apartes importantes, principalmente em se tratando de assuntos técnicos e econômicos como rebaixamento do leito/ aumento dos calados dos navios, intervenções (obras) já realizadas e outras projetadas e aprovadas, como as avenidas Marginal Direita e Marginal Esquerda. Os representantes municipais ressaltaram suas principais atuações, com brilhantismo e propriedade, na integração destas atividades e destes ambientes. A CODESP apresentou seu esforço para se tornar mais humana na relação de “uso do solo” com as cidades em seu entorno.

Muitos comentários quase citaram a importância metropolitana da região; quase. Eu mesmo deixei escapar a oportunidade para “uma pergunta que não quer calar”, mediante o seguinte raciocínio:

  • Fato 1: A Baixada Santista foi considerada há anos, sob o aspecto administrativo, como uma Região Metropolitana;
  • Fato 2: As atividades do Porto de Santos (ou do Brasil) envolvem diretamente os municípios de Santos, Guarujá, Cubatão e indiretamente São Vicente e os demais municípios desta região;
  • Observação: Não se vê, de forma prática, ações públicas que considerem esta divisão, ou melhor, associação política, denominada Região Metropolitana, especialmente nas relações com os portos.

A pergunta é curta e simples: Por quê? Levando à outra pergunta: Quantas áreas de portos e cidades padecerão das mesmas dificuldades vividas nesta região? Vidas, tempo, patrimônio – perdas que podem ser estimadas, mas nunca calculadas – e que são chamadas simplesmente de uma parte do Custo Brasil.

Dedico estas reflexões como uma Carta Aberta aos senhores ministros das pastas “Secretaria Especial de Portos” e “Ministério das Cidades”.

C.B.Marra

1 Companhia Docas do Estado de São Paulo, Autoridade Portuária (federal) do Porto de Santos.