21/12/2005 – FIM DA DÉCADA DE 80: NOSSO PENSAMENTO DE VANGUARDA /
VIVENDO A LOGÍSTICA
FIM DA DÉCADA DE 80: NOSSO PENSAMENTO DE VANGUARDA
Como decorrência das várias viagens internacionais de estudos durante a década de 80, destacando-se: Japão, França, Itália e Inglaterra, procuramos trazer para o Brasil as melhores práticas de otimização da Operação Logística, e destaco em especial os temas que apresentei nos seguintes eventos :
1) O DILEMA DO ABASTECIMENTO DE SUPERMERCADOS: Entrega Direta Loja x Mercado Entrega Direta Depósito. A primeira vez da utilização deste sistema foi na EXPO-ABRAS 95 em Recife, mas o momento era prematuro . Voltei a abordar o mesmo tema já com maior importância, bem como já tendo havido uma certa evolução no conhecimento dos profissionais de logística,na EXPO-ABRAS 98 . Em princípio, este tema está diretamente relacionado com aMODELAGEM DE DISTRIBUIÇÃO , tanto dos fornecedores quanto das redes de supermercados, mas na verdade o relacionamento comercial entre essas partes raramente tratou da integração, e obviamente pouco podia ser feito no aspecto da Logística. Nesta oportunidade existiam dois modelos antagônicos praticados pelos líderes do setor : o CARREFOUR operando com o modelo de entrega direta loja (EDL) , e de outro lado PÃO DE AÇÚCAR operando com a entrega direta depósito (EDP) . E por serem líderes, sempre foram copiados, o que acabava deixando as outras em absoluta dúvida. Nesta apresentação procurei mostrar que adistribuição de modelos depende exclusivamente da estratégia logística de cada Rede de Supermercados, e a melhor solução é aquela que apresenta o menor custo de abastecimento (modelagem matemática), e a POLÍTICA DE ESTOQUE , que está ligada com a Gestão de Stock Out, ou seja, a falta de produto no ponto de venda. Portanto, não existe uma receita única para todas as empresas , e verifique que, mesmo nos dias de hoje este tema ainda continua (perturbando as empresas), mesmo contando o tempo passado e o surgimento de modelos (ou modismo) como:DDP, ECR, DRP , etc, tratamos desse assunto nos anos 90. |
Continuamos na próxima edição!
J.G.VANTINE
PONTO DE VISTA
“CONTRATO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES”
No último dia 23 de novembro, eu apresentei um tema denominado “CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO DE LOGÍSTICA E TRANSPORTE” naConferência da ASLOG em São Paulo. Fiquei de certa forma perplexo em ver reação do público, dado que, para a visão que nós temos, e principalmente no meu caso que trabalho nesse assunto há muitos anos, contratar transportesnão deve seguir a regra de contratação de fretes .
Mas eu vi que, mais de 90% dos SERVIÇOS DE TRANSPORTES , aindasão em cima de negociação em frete “spot”, aquele que você contrata o veículo, o caminhão, o transporte, transportadora, ou mesmo carreteiro para fazer uma viagem, duas viagens ou mesmo que seja por um período de um mês. NÃO! ESTÁ ERRADO !
O SERVIÇO LOGÍSTICO que hoje a cada dia que passa exige maior nível de qualidade, por parte do embarcador ou por parte do recebedor, tem que formar com o transportador um triângulo de inter-relacionamento e interdependência que sigam a mesma regra . Por isso, é necessário que a prestação do SERVIÇO DE TRANSPORTEseja regido por um contrato , contrato este que estabeleça responsabilidade entre as partes, que defina as operações a serem exercidas, bem como os preços a serem cobrados, a forma de reajuste, e os indicadores de desempenho, de maneira tal, que possa haver uma cobrança correta, um pagamento de bônus, ou que seja uma diminuição do faturamento em função de algum tipo de penalidade. Portanto, deve existir uma relação perfeita entre as partes do embarcador e do recebedor e especialmente do transportador. Na verdade, não se pode imaginar a alta qualidade de serviço, o alto desempenho por um prestador de serviço como transporte, que não tenha o embasamento de contrato.
E COM O CONTRATO TENHO CERTEZA ABSOLUTA, ALÉM DO SERVIÇO, O CUSTO SERÁ MENOR E VOCÊ PAGARÁ MENOS PELO SERVIÇO LOGÍSTICO.
J.G.Vantine.