VIVENDO A LOGÍSTICA

EUROLOG’ 93 – INGLATERRA E FRANÇA

Quero registrar que não apenas o nome ASLOG copiei quando tive iniciativa de criar uma associação brasileira de Logística, pois desde 1986 ao estudar Logística em alguns países Europeus, encontrei na França simetria com a realidade brasileira. Tornei-me associado da ASLOG FRANÇA e convivi com dois de seus presidentes: Denis Liurette e Laurente Gregoire, bem como com seus diretores executivos Guy Bozetti e Tean Laurentie. Na evolução desse relacionamento, realizei em 1993 um evento denominadoEUROLOG (Inglaterra-França), sendo que na França contamos com o suporte da ASLOG.

E como não existe futuro sem passado, faço questão de compartilhar o folder e algumas fotos daquele evento.

Eurolog 1993

J.G. Vantine.

 


PONTO DE VISTA

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS – 4G

Vamos deixar de lado a velha e desgastada discussão sobre a matriz de transportes do Brasil. O TRC representa a história marca de 60%, o TFC já está encontrando seu nicho natural aproveitando a expansão da produção agrícola mineral, e os modais hidroviário e aéreo continuam adequados nas suas marcas. É fato! E não queremos discutir também eficiência energética aplicada ao transporte, porque esta é uma visão parcial da composição de custos, pois para a Logística o que importa é o custo total.

Quero abordar hoje o tema 4G – QUARTA GERAÇÃO do TRCOlhando para história encontramos inúmeros casos maravilhosos de sucesso desde o fundador de empresas, que hoje representam dignamente o setor do TRC, mas a história serviu para construir as gerações que foram passando do fundador para o filho, do filho para a terceira geração e essa que está no comando dá inicio o que chamo de 4G. Por quê?

Grande parte dessas empresas é administrada ou por familiares com excelente formação acadêmica e internacional e em muitos casos por executivos de alto calibre contratado no mercado. Fora isso, vemos essas empresas investimento maciçamente em tecnologia da informação, tecnologia de operação de frota e modernas técnicas de gerenciamento. Ainda vemos nesse cenário a turbulência do mundo globalizado que tem atraído a atenção de empresas multinacionais do setor de Logística e transporte para o Brasil, o que estimula uma concorrência mais definida e benéfica para todos. E por final, adicionamos uma forte transição com a vinda de grande volume de capital internacional ávido por aplicar recursos neste setor, o que quer dizer que o velho paradigma das primeiras gerações ancoradas no conceito de “propriedade de veículo” transita para o moderno modelo de gestão de frota sem propriedade e até mesmo alguns casos gestão de transportes sem frota.

Adicionado a isso, temos como elemento acelerador da modernização do TRC a Lei 11.442, que certamente em curto prazo deverá oferecer soluções de menor custo e maior rentabilidade para toda cadeia de transporte.

Como conclusão, enxergamos fortes expectativas de que a 4G trará novos modelos de gestão de transporte sob ótica das transportadoras e isso fará uma transformação no mercado de uma condição “prostituída” para uma condição tecnicamente competitiva. E por outro lado, isso fará com que os embarcadores definitivamente passem a enxergar o TRC como elemento fundamental do sucesso do seu negócio, pois qualquer produto só adiciona valor na mão do cliente ou do consumidor. E desta forma, o capital externo é bem-vindo e as empresas de transporte não podem perder essa oportunidade, desonerando o custo de capital da sua planilha transformando o preço do serviço dos transportes (não só o frete) mais leve, mais flexível e mais rentável.

J.G. Vantine.