27/01/2005 – MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DA LOGÍSTICA / PROGRESSO OU PRESERVAÇÃO
VIVENDO A LOGÍSTICA
MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DA LOGÍSTICA
A história pode viver sem memória, mas na maioria das vezes quando isso ocorre ela se transfigura, se transforma, e conseqüentemente não reflete os fatos na sua realidade. E temos grandes exemplos na própria história do Brasil cujos fatos não correspondem às vezes ao que os livros ensinam.
Quando fundei a VANTINE em agosto de 1986 estabeleci como uma de suas missões, o desenvolvimento profissional através da “transferência de conhecimento”, com a realização de eventos que naquela oportunidade não existiam. E um fato marcante para a Logística brasileira foi a realização doprimeiro mega evento de logística,denominado LOGISTECH´88.
Trazido da experiência do meu amigoYassuo Imai, na IMC Internacional, que já realizava mega eventos nas áreas de RH e de técnicas japonesas de manufatura, estabelecemos uma parceria realizando o LOGISTECH 88 nos dias 18 a 22 de julho de 1988 no Hotel Transamérica em São Paulo. Foram cinco dias com 60 palestras distribuídas em doze temas ocorrendo simultaneamente.Tivemos uma participação expressiva de 350 participantes. Foi um marco que merece ser contado em detalhes noVivendo a Logística.
E quem começa falando é meu amigo Imai (confira na próxima edição).
JGVantine
PONTO DE VISTA
PROGRESSO OU PRESERVAÇÃO
Nessa semana no jornal “Tribuna” na cidade de Santos foi publicada uma ampla reportagem sobre o serviço de dragagem do canal do maior porto da América Latina.
Como todos sabem, a profundidade doPorto de Santos por volta de 14 metros não permite a atracação de navios denominado Post-Panamax, que necessita algo em torno de 16 metros. Isso não é novidade, pois tanto na esfera política quanto técnica há muitos anos. Porém o que não se esperava é adicotomia com os órgãos de preservação ambiental que até o momento não liberava as respectivas licenças por razões que algumas vezes tangenciam o ridículo, como costumamos ouvir em algumas palestras.
O verdadeiro fato é que o Brasil com o sério risco de ser eliminado das rotas das companhias de navegação que possuem esses navios, o que será não só um fator negativo a nossa política internacional, mas também um sério entrave à curva de crescimento, principalmente das exportações brasileiras.
Esperamos urgentemente que prevaleça o bom senso dos órgãos reguladores do transporte e do meio ambiente. OBRASIL PRECISA DE SOLUÇÕES INTELIGENTES!
JGVantine