VIVENDO A LOGÍSTICA

FIM DA DÉCADA DE 80: NOSSO PENSAMENTO DE VANGUARDA

I – SIET – SISTEMA INTEGRADO DE EMBALAGEM DE TRANSPORTE

Desde 1986, eu vinha debatendo questões relacionadas com a otimização básica da relação“TEMPO x ESPAÇO” , de maneira que fosse possível colocar mais produtos no mesmo espaço com redução direta em custo de Armazenagem, Movimentação e Transporte. Mas lancei a pedra fundamental durante V COBEM – CONGRESSO BRASILEIRO DE EMBALAGEM , organizado pela ABRE – Associação Brasileira de Embalagem.

Dentro desse tema, procurei correlacionar elementos de Marketing e de Logística para o desenvolvimento da Embalagem Sistêmica, destacamos os seguintes pontos:

Embalagem primária ou de consumo tem como missão “vender” um produto, além de proteger.

 

Embalagem secundária de transporte tem como missão a otimização, além da proteção.

O desenvolvimento da primeira embalagem deve, portanto ser MODULAR , tendo de um lado a configuração geométrica do produto , e de outro a UPC – UNIDADE PADRÃO DE CARGA. Até este momento o Brasil não dispunha de padrão para o UPC , e por isso nesta mesma época estávamos desenvolvendo o PALETE PADRÃO BRASILEIRO – PBR .

Para ilustrar esse conceito utilizamos os seguintes diagrama:

J.G. Vantine


PONTO DE VISTA

LOGÍSTICA INTERNACIONAL

Está sendo previsto para 2005, um total de exportação brasileira próximo a US$112 bilhões, segundo a nova revisão feita pelo Ministro Furlan. Na verdade, as exportações brasileiras representam algo como 1,10% do total das exportações mundiais, e cerca de 16% do Produto Interno Bruto.

Do outro lado, a importação, que forma um jogo do Comércio Internacional ou Comércio Exterior como queiram, o Brasil tende a ter esse ano algo próximo a 0,70% do total movimentado mundialmente, e que representa aqui internamente, cerca de 10% do Produto Interno Bruto.

Na verdade, em termos absolutos US$110 bilhões não dá uma meta muito interessante e motivadora, e nós sabemos que com esse volume de exportação devemos ter um saldo na balança comercial de entre aproximadamente US$40/US$45 bilhões, e isto é muito bom, mas representa algo em torno de 30% comparando-se a 2004.

Esses são números estatísticos, que encontramos em qualquer fonte da internet, do Ministério da Indústria e Comércio, da SECEX. No entanto, eu quero destacar que, o Brasil tem sido caracterizado por ser um grande comercializador e um grande exportador de produtos primários, qual seja, dos 20 maiores produtos exportados no Brasil, temos apenas 03 produtos manufaturados, o que mostra o empobrecimento da cadeia logística e, obviamente o que estamos cansados de saber, da agregação de valor para o nosso País.

POR ISSO QUE EU CHAMO ATENÇÃO. NÓS DEVEMOS ENTENDER A LOGÍSTICA INTERNACIONAL MUITO MAIS PROFUNDAMENTE DO QUE O COMÉRCIO EXTERIOR.

J.G.VANTINE