30/08/2006 – A LOGÍSTICA ENTRA NA QUARTA ONDA / QUAL O LIMITE DA TERCEIRIZAÇÃO EM LOGÍSTICA
VIVENDO A LOGÍSTICA
A LOGÍSTICA ENTRA NA QUARTA ONDA
Se você observar com atenção o texto do artigo que publiquei no jornal O Estado de S. Paulo no dia 24/08/91, portanto , verá que há convergência entre o fenômeno da globalização e o fechamento do terceiro ciclo da produção, representado pela relação QUALIDADE x PRODUTIVIDADE x LUCRATIVIDADE. Nesse cenário, a LOGÍSTICA emergiu como atividade de fundamental importância no diferencial competitivo, principalmente entre Japão, Estados Unidos e Europa (ressaltando que a Europa, naquele momento, também passava por profundas transformações, com a criação da Comunidade Européia).
Defini como QUARTA ONDA exatamente aquelas mudanças que se iniciavam nos primeiros anos da década de 90, quando então a logística, definitivamente, passou a ser parte integrante da ESTRATÉGIA COMPETITIVA EMPRESARIAL.
J. G. Vantine
Matéria: A logística entra na quarta onda
PONTO DE VISTA
QUAL O LIMITE DA TERCEIRIZAÇÃO EM LOGÍSTICA
A classificação da empresa como Operador Logístico é muito recente em nosso país, está agora completando 20 anos, uma vez que, em 1986, surgiu a primeira companhia desse segmento de atividade no Brasil, a Brasildocks.
Chamo atenção para um aspecto: o crescimento da importância da função desse tipo de empresa que é o Operador Logístico em todas as cadeias de abastecimento; esse crescimento de importância leva a uma mudança radical no modelo original, quando nós “trouxemos”, junto com a Pirelli, a Brasildocks ao Brasil. Nos idos de 1986, ela apenas terceirizava a armazenagem e o transporte. Na visão de hoje, ano de 2006, nós vemos que grande parte das grandes empresas já olha a terceirização da logística, não somente na operação, mas também na gestão. Falta ainda um pouco para que cheguemos à gestão de atendimento de cliente, à gestão de pedidos e a alguma coisa de gestão de estoque, mas estamos transitando entre aquilo que nós chamamos de operação logística para operação de gestão logística. Nesse aspecto, eu queria que você fizesse também uma reflexão: Qual é o grau de risco? Qual é o limite até onde nós temos um grau de risco suportável para a terceirização? Qual é o plano que uma empresa que vai terceirizar a sua atividade de operação e gestão tem para uma alternativa? E aquele risco você calculou, atingiu?
Eu queria que você refletisse sobre esse aspecto, porque, nos próximos anos, teremos um crescimento muito grande dessa função da gestão logística feita por“OPERADOR LOGÍSTICO”.
J. G. Vantine