VIVENDO A LOGÍSTICA

PARCERIA LOGÍSTICA NA ESTRATÉGIA COMPETITIVA

Você que está lendo este pedaço da história da Logística no Brasil, certamente saberá que o termo PARCERIA LOGÍSTICA hoje está muito desgastado em função da incompreensão entre os elos intervenientes da Cadeia de Abastecimento. Na verdade, este título utilizei em agosto de 92 para desenvolver o Seminário realizado entre a VANTINE, a ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados e aAPAS – Associação Paulista de Supermercados, e foi inspirado numa visão estratégica de 15 anos atrás conhecida como “WIN-WIN”, ou seja, “GANHA-GANHA”.

É lamentável que no Brasil PARCERIA LOGÍSTICA tenha sido tão mal interpretada ao longo do tempo.

Parceria Logística na Estratégia Competitiva

J.G. Vantine.


PONTO DE VISTA

TRANSPORTIVIDADE EXISTE?

Certamente você não irá encontrar esta palavra nos dicionários, talvez em nenhum estudo, em nenhuma publicação. Estou usando-a como um neologismo amparado no conceito de PRODUTIVIDADE, termo largamente utilizado para definir a eficiência e a eficácia dos processos produtivos e que ao longo do tempo foi permeando outras atividades até mesmo do desempenho dos recursos humanos.

Sendo o transporte, de qualquer modal, o componente operacional de maior impacto na composição do custo logístico, e sendo ainda o transporte o principal responsável pela criação de valor a qualquer produto (um produto só tem valor quando está disponível para o cliente), por que quase nunca o tema PRODUTIVIDADE EM TRANSPORTE é tratado com a devida importância, tanto por parte das empresas como parte dos estudiosos? É uma pergunta de difícil resposta, mas talvez possamos encontrar o “fio da meada” na própria história dos transportes, sempre muito competitivo e com mercado altamente disputado.

Especificamente no tocante ao transporte rodoviário de carga, a grande maioria das empresas de transportes, bem como das transportadoras ainda utiliza práticas de composição de custos baseados em planilhas tradicionais. Não que sejam ultrapassadas, a teoria econômica é que evoluiu. Por exemplo, o valor referente ao leasing de um veículo deve ser considerado como custo ou como investimento? Da mesma forma, o valor residual de um veículo após o término do leasing deve ser considerado como lucro? Merece aqui uma reflexão, a análise entre Composição de Custos x Resultados, hoje amplamente gerados pelo EBIDA. Outro foco importante da“TRANSPORTIVIDADE” está na otimização do veículo de transporte, que deve ser traduzido por “KM/UNIDADE DE TEMPO, e R$/KM”.

TRANSPORTIVIDADE PODE SER UM NEOLOGISMO, MAS SUA NECESSIDADE NÃO É TÃO NOVA ASSIM.

J.G.Vantine