VIVENDO A LOGÍSTICA

VIAGEM TÉCNICA À EUROPA – FINAL

Como vimos nas edições anteriores, fizemos uma viagem técnica com participação no CLM em News Orleans, e em seguida fomos para a Inglaterra participar de reuniões com o ILDMInstitute of Logistics Distribuition Management (atual ILInstitute of Logistics), e depois fomos à França, destacando-se novos encontros na Aslog France e no IFTIM – Instituto Francês de Transporte e Movimentação.

Na seqüência, fomos à Espanha, para conhecer a padronização de paletes e a complexidade do abastecimento e distribuição do último elo da cadeia de abastecimento. Com isso, tivemos visitas técnicas na GMda Espanha, na NESTLÉ e na rede de SupermercadosCONTINETAL. Devemos recordar que, nessa mesma fase da logística no Brasil, estávamos iniciando a implantação doPBR – Palete Padrão Brasileiro, bem como dando início a uma nova fase no relacionamento da operação logística entre fornecedores de supermercados.

Em 1991, como já vimos, grandes alterações ocorriam na Europa, destacando-se o início da U.E. – União Européia, a introdução intensa da tecnologia da informação aplicada à logística, bem como a reengenharia de processo logístico com foco noCOSTUMER SERVICE (Serviço ao Cliente). O conhecimento adquirido nessas últimas visitas à Espanha foi muito útil para o desenvolvimento da logística, principalmente pela oportunidade que tivemos de transmitir essa experiência para o profissional de logística através do Comitê Permanente de Paletização – CPP, do Comitê de Desenvolvimento Urbano – CDU, do Grupo de Benkmarking – Vantine/ XEROX e também nos muitos eventos promovidos pelaVANTINE.

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J.G. Vantine

 


 

PONTO DE VISTA

PEDÁGIO URBANO AJUDA A LOGÍSTICA

Preste atenção, que cada vez mais logística está integrada com trânsito, está integrada com sistema viário e está integrada com congestionamento, principalmente nos grandes centros. Esse assunto, nós já debatemos algumas vezes, porém, em nenhuma oportunidade que nós tivemos de fazer essas observações, pudemos colocar em debate a questão do PEDÁGIO URBANO.

Aqui falamos sobre medidas em desenvolvimento, em estudo, lá no início de 1990 por exemplo: o veículo urbano de carga em função de restrição de horário, restrição geográfica. Discutimos também distribuição noturna, discutimos a questão de outras dimensões de veículos, discutimos a cobrança de IPVA e de outros impostos ou trânsito maior. Porém nós não falamos aqui ainda sobre o PEDÁGIO URBANO, e eu acho conveniente tratar do tema, porque a grande imprensa tratou deste assunto pouco tempo atrás, há uns dez ou doze dias, citando exemplos de sucesso na Noruega, na Inglaterra especificamente em Londres e em algumas outras grandes capitais. Agora, eu não tenho ainda uma idéia finalizada, mas eu gostaria de trazer isso para debate,porque é um tema polêmico. Acredito, sim, que a disciplina do trânsito, do tráfego e também voltada para o sistema viário da cidade corrobora muito para desafogar o transporte. Obviamente, a distribuição urbana tem impacto nos custos de transporte, e nós sabemos que estes custos são cada vez mais penalizados por impostos e outras questões adicionais – de qualquer forma, é preciso considerar o impacto do  PEDÁGIO URBANO NA EFICIÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO URBANA.

 J.G. Vantine