03/06/2005 – SISTEMA LOGÍSTICO – PARTE VI
VIVENDO A LOGÍSTICA
SISTEMA LOGÍSTICO – PARTE VI
Para cada forma de movimentação, técnicas e equipamentos são combinados de formas diferentes, adequados às características de casa situação.
Os equipamentos de movimentação, nos dias de hoje, máquinas de elevada tecnologia e complexidade, normalmente são classificados por tipo de aplicação, ou seja: – Veículos industriais: paleteiras, empilhadeiras e rebocadores, etc.
Equipamentos contínuos: transportadores, etc;
Equipamentos de elevação: talhas, pontes rolantes, etc.
Os modernos projetos industriais têm na racionalização das operações de movimentação, o principal fator de definição de fluxograma e layout, da mesma forma, que a armazenagem pode ser totalmente automatizada através do uso de equipamentos de movimentação de alta verticalização e robotizados. Em termos de equipamentos e métodos de movimentação de materiais, para os países desenvolvidos, o futuro é hoje.
EMBALAGEM
A embalagem deve ser compreendida como parte integrante do sistema logístico, dentro do conceito sistêmico que a coloca interagindo com Produto/ Processo/ Design/ Movimentação/ Armazenagem/ Transporte.
Embalagem é o elemento que protege um produto, garantindo suas qualidades iniciais até o consumo final; e para melhor compreensão, pode ser dividida em:
Embalagem primária ou de consumo
Embalagem de Transporte ou de distribuição
As principais funções da embalagem são:
Protetiva
Mercadológica
Econômica
Logística
Sendo a função logística aquela que a integra no sistema de otimização e racionalização de movimentação, da armazenagem e do transporte.
SUPRIMENTO E PRODUÇÃO
Suprimento: O sub-sistema suprimentos – também chamado de administração materiais – abrange todo o fluxo de matéria-prima, insumos e serviços necessários às atividades da produção. Com isso suas funções podem ser divididas em: compras, recebimento, almoxarifado, controle de estoques e planejamento e controle da produção.
Compras: O sub-sistema suprimentos depende dos pedidos realizados pela distribuição para encomendar no mercado os materiais necessários à produção.
Por isso, a agilidade e precisão na transmissão de informações é fundamental nesse início de processo. Qualquer atraso ou distorção pode comprometer toda a coordenação e eficiência do projeto de logística, afetando o prazo de entrega do produto final nos pontos de vendas. Um projeto mais amplo inclui, inclusive, a extensão desses procedimentos ao fornecedor, que dessa forma, teria condições de conhecer as necessidades do cliente de maneira rápida e contínua.
Continuamos na próxima edição.
PONTO DE VISTA
A INTERMODAL SOUTH AMÉRICA , Feira Internacional de Transportes e Serviços de Comércio Exterior, que iniciou nesta quarta-feira (1), reuniu cerca de 200 expositores: Portos; Operadores Logísticos; Terminais Portuários, Alfandegados; Transportes Aéreos, Rodoviários, Marítimos, Multimodal; Entre outros.
Organizada pela DGM World Media , aINTERMODAL contou com a parceria da FIESPpara realização do II Seminário FIESP de Logística , que aconteceu simultaneamente ao evento, nos dias 01 e 02 de junho. Este teve como objetivo reunir empresários de todos os segmentos industriais do País para debater as diretrizes futuras relacionadas à matriz de transportes e das operações logísticas.
A VANTINE marcou presença, e quem conta um pouco deste cenário é nosso parceiro Ângelo Fossaluza.
“O seminário de forma contundente mostrou o diagnóstico da infra-estrutura logística brasileira em todos seus modais e sua precariedade. Diagnóstico este, já amplamente discutido, conhecido e muito bem mencionado ultimamente como “APAGÃO LOGÍSTICO” , pelo Sr. Geraldo Viana, presidente da NTC.
Apesar de estar sendo alertado às autoridades governamentais há décadas, não resultou nada além de planos que não saem do papel. O mais agravante tem sido a falta de atitude política, visto que recursos via CIDE para este fim foram arrecadados, tal como a CPMF para Saúde, porém desviados para compor o superávit primário.
O ponto positivo, com algumas ressalvas, de melhorias nas condições de infra-estrutura logística, foi a participação da iniciativa privada nos planos de concessões e privatizações. Exemplo desta melhoria pode-se ressaltar a qualidade das rodovias paulistas sob concessão, apesar do alto custo de pedágio; a privatização de terminais do porto de Santos, apesar de seus gargalos de acesso rodo-ferroviário e as dificuldades de dragagem, criadas pelas ONG’s e pelo Ministério do Meio Ambiente; a concessão das ferrovias, que apesar de insuficiente, tem aumentado sua participação no sistema de transporte brasileiro.
Outro aspecto importante ressaltar foi a pujança da iniciativa privada, quer seja no agronegócio, indústria, serviços, entre outros, contra a morosidade dos órgãos públicos, não só na aplicação de recursos de infra-estrutura, bem como na sua burocracia e regulamentações.
A necessidade de ação conjunta de todos: federações, associações, empresas e órgãos públicos, se faz necessário e ficou evidente neste seminário, principalmente no aspecto político, visto que investimentos em infra-estrutura são de média e longa maturação e, portanto não rendem dividendos políticos em curto prazo.
Um outro fato que nos deixou orgulhosos, como profissionais da área, foi a evidência daLOGÍSTICA e a magnitude da INTERMODAL , presenteando nossa longa e árdua luta.
Esperamos que daqui um ano, esteja escrevendo pelos sucessos das PPP’s e pelas ações efetivas para desafogar os gargalos logísticos existentes.
“ SEM INFRA-ESTRUTURA LOGÍSTICA ESTAREMOS COMPROMETENDO O FUTURO EMPREGO DE NOSSOS FILHOS E NETOS ”.
Ângelo Noedis Fossaluza”