PARCERIA – A COMERCIAL ARTE DO DAR E RECEBER
Parceria – Essa em sido a chave para a realização de muitos negócios ultimamente. Nunca o conceito de parceria foi tão empregado quanto agora. Mas afinal, o que é, exatamente, a parceria?
“Parceria – reunião de indivíduos para um fim de interesse comum: sociedade, companhia”, define o Pequeno Dicionário Brasileiro da Linguá Portuguesa, a editora Gamma. O consultor da Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS, José Geraldo Vantine, entende parceria como “um relacionamento comercial “sob medida”, com base na confiança mútua, abertura, riscos e recompensas compartilhados que proporcionam uma vantagem competitiva e estratégica, resultando em um desempenho melhor do que seria possível individualmente“
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Existe uma importante linha divisória entre relacionamento comercial e parceria. Vantine defende que nem todos os relacionamentos devem ser parcerias. Como também nem todas as parcerias são iguais. Ee afirma que os componentes podem ser executados e administrados em níveis de motivadores e facilitadores determinam o nível da parceria.
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“O supermercadista precisa e quer transitar com o máximo de mercadorias possível, girar com maior facilidade. A indústria também deseja esvaziar seus estoques com mair velocidade. É isso que buscam ambas as partes na parceria”. José Geraldo Vantine lembra também que, na parceria, o supermercadista tem como meta crescer e manter a independência organizacional. “Por isso uma de suas metas é tirar vantagem da maior especialização do ramo, atingindo, assim, melhorias em serviços e ganhando eficiência operacional”.
O investimento na qualidade
… A estratégia de parceria, segundo o consultor da Abras, José Geraldo Vantine, deve ser subordinada à estratégia corporativa como um todo. “Sua empresa não deve ser subordinada aos serviços e vantagens do parceiro, mas a parceria deve ser subordinada à empresa”, ressalta ele. Parece simples, mas na verdade não é tão simples assim, quando entram em questão, certas reivindicações do “outro lado” e algumas atitudes do parceiro, que podem, ao invés de auxiliar nos negócios, causar mal-estar entre outros relacionamentos comerciais.
Revista SuperIlha – Ano I nº 96 – Nov/Dez – 1996
