VIVENDO A LOGÍSTICA


PONTO DE VISTA

AVANÇOS TECNOLÓGICOS EM LOGÍSTICA:
INTEGRAÇÃO DO FLUXO DE INFORMAÇÕES COM BENCHMARKING

A decisão tomada de forma rápida e assertiva tornou-se um requisito básico para que a área de logística acumule um resultado satisfatório. Não basta identificar uma oportunidade, é preciso ter a capacidade de responder com rapidez.

Sendo os resultados, consequência direta das decisões tomadas, a organização tática da área de logística precisa, obviamente corresponder à sua estratégia, estando estruturada para minimizar seus riscos de erros em preços, prazos e qualidade, fatores fundamentais do nível de serviço.

Para que o profissional de logística tenha condições de explorar as informações extraídas de seus dados é definido um conjunto de KPI (do termo em inglês), Indicador Chave de Desempenho. Esta ferramenta identifica operacionalmente o que está sendo feito, além de ser também um recurso de avaliação estratégica.

Geralmente a avaliação para tomada de decisões operacionais e estratégicas gera um custo direto elevado. Mesmo assim, ao final das reuniões de avaliação de resultados, algumas questões ficam sem resposta: Como está o desempenho de nossa operação frente ao mercado? Será que poderíamos ser melhores? Existem oportunidades que não estamos enxergando?

Em um mercado competitivo tanto comercial quanto de serviços, a área de logística deve atender de forma avançada o mesmo, ou seja, não basta ser igual ou equivalente aos demais: deve apresentar vantagens competitivas. A melhor forma de avaliar o posicionamento de suas operações logísticas (inbound, outbond ou interna) em função de seus resultados é a comparação com operações equivalentes (benchmarking). Isto as ferramentas internas de indicadores dão apenas uma contribuição interna, portanto parcial.

Nestas condições, a utilização do outsourcing para efetuar a captura e tratamento dos dados da área de logística se abre como nova oportunidade de aprimoramento em relação ao mercado. A técnica denominada Auditoria Logística, através da utilização de inteligência artificial, analisa e interpreta as informações, avaliando a relação do processo operacional da Logística, permitindo a elaboração de plano de ação para correções e adequações. Acrescente-se que com os indicadores e análises o especialista terá condições de entregar a comparação da operação logística frente ao mercado (benchmarking) e com a melhor relação custo benefício.

Ficar parado frente ao desenvolvimento tecnológico pode representar perdas irreparáveis.

Edson Silva
Vantine Logistics & Supply Chain
Consulting

Comentário do Leitor

Comentário referente publicação do Vantinews 333

Olá Pessoal da Vantine.

Fiquei muito feliz em ler a reportagem.

Como podemos ver na reportagem, até os anos 70 não se falava em Logística. Não existia nas empresas uma área que se dedicava a melhorar o fluxo de materiais desde a origem até o cliente, melhorando serviços e reduzindo tempos e custos.

Tive a sorte de participar com o JGVantine em muitas, se não todas as reuniões, no Nacional Club do Pacaembu e outros locais, da criação do VUC e do PBR e conhecer grandes profissionais.

Vivi na Logística num momento impar onde foram criados órgãos como Zonas de Restrições, PBR, ECR, VUC, CISP, ASLOG, Janelas de entrega, diversos Softwares de acompanhamentos e controles.

Talvez, na minha opinião, o maior mérito desta nossa geração foi sensibilizar as empresas para a importância da área, contratar ou treinar bons profissionais e remunerá-los com a devido merecimento.

Grande abraço a todos,

Vadir Morelo

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