VIVENDO A LOGÍSTICA

ATENÇÃO ÀS PARCERIAS

Nesta edição, você terá oportunidade de ler uma entrevista concedida por uma das maiores referências em Logística dos Estados Unidos, Douglas Lambert, Ph.D., publicada na Revista Logística Moderna de Julho/1997.

A entrevista, realizada durante sua visita ao País para participação do INTERLOG Brasil 97, evento realizado pelaVANTINE, destacou a importância da redução do número de parceiros na Cadeia de Suprimentos para chave do sucesso administrativo.

Confira no link abaixo!

Logística Moderna Nº 49 – Julho/97

J.G.Vantine


PONTO DE VISTA

LOGÍSTICA INDUSTRIAL – PLANO DIRETOR

Duvido que entre meus caros leitores exista algum que nunca tenha tido problema relacionado com recebimento, expedição, movimentação interna, transporte de interface, entre outros em qualquer atividade das operações de fabrica ou de centrais de distribuição.

Mesmo mais atuais projetos de fábricas, depósitos ou centrais de distribuição continuam apresentando os mesmos problemas do passado com referencia ao planejamento das operações internas, tais como: docas inadequadas e em quantidade insuficiente; ausência de áreas de preparação de carga; excesso de colunas; pátios de manobra e estacionamento insuficientes; portarias e balanços mal posicionados; etc.

As funções de uma fábrica podem ser incorporadas em três grandes grupos: Recebimento / Almoxarifado de Matérias Primas, Insumos, Embalagens; Manufatura e Deposito de Produto Acabado e Expedição, no qual deve haver total fluidez visando a produtividade ampla empresarial. Por outro lado se estamos tratando de depósitos ou centrais de distribuição, temos também três grandes funções: Recebimento; Estocagem e Expedição e aí também de novo devem ser consideradas todas as variáveis operacionais que levam ao menor custo.

De nada adianta grandes investimentos em tecnologia da informação, ou para gestão empresarial ou para administração dos processos logísticos em busca de eficácia no atendimento ao cliente senão existir uma simetria das instalações físicas adequadas e integradas. Como já afirmei há muitos anos a comparação que faço é como uma aeronave turbo hélice (como o antigo Electra que fazia a ponte aérea), no qual substituímos uma delas por uma Turbo a jato, ou seja, esta fazendo o papel da tecnologia de informação e a outra das instalações físicas: a aeronave ou decola com dificuldade ou não decola.

Portanto, chamamos de Logística Industrial e Plano Diretor a perfeita harmonia que todas as instalações prediais, sistemas viário e equipamentos que transcendem um projeto de Engenharia Civil ou Arquitetura, sendo essas configuradas mais como conseqüência e não como foco principal como foi no passado. É preciso renovar conceitos e conhecimentos nos projetos futuros.

J.G. Vantine

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