Dicionário de Logística
A
A-FRAME – É um sistema de alta produtividade capaz de separar centenas de pedidos em um curto espaço de tempo, com grande precisão e com reduzido quadro de pessoal. É um sistema modular, integrado por uma esteira transportadora, sobre a qual existe uma estrutura composta de uma série de canais que cobre ambos os lados da esteira. Cada canal trabalha com um determinado SKU, tendo capacidade de armazenar diversas unidades. No final da linha os produtos são automaticamente transferidos para caixas e transportados para as áreas de embarque. Esses sistemas são chamados de A-frames porque sua estrutura tem o formato da letra “A”.
ABASTECIMENTO DIRETO – Canal de distribuição com a ausência de intermediários entre o produtor e o consumidor final. O produtor assume as responsabilidades que normalmente são repassadas a um intermediário.
ABASTECIMENTO INDUSTRIAL – Atividade dedica a prover à empresa todas as suas necessidades de serviços, ativos fixos, materiais, utilidades e cuidar da recuperação, venda e descarte de seus resíduos de equipamentos, materiais, efluentes e energia.
ABC – ACTIVITY BASED COSTING – Este sistema considera que os recursos de que a empresa dispõe servem para realizar as atividades que são demandadas pelos clientes, sendo que os custos e despesas indiretas constituem recursos para se prestar serviços segundo atividades identificadas nos serviços.
ABC ANALYSIS – Exame e conclusões da classificação ABC.
ABC CLASSIFICATIONS – Classificação de dados por ordem decrescente de montante acumulando-se os porcentuais realizados em relação ao total. O grupo de 10% ou 20% que representam 50% ou 70% do total é denominado A. O grupo C representa 50% a 70% dos itens que perfazem apenas 10% a 30% do montante.
ABC – INVENTORY CONTROL – Trata-se de um sistema de controle das existências, baseado nos conceitos da distribuição ABC.
ABM – Activity Based Management.
ABSENTEÍSMO – Falta ao trabalho de um operário que foi escalado para aquela ocasião.
AÇÃO – Etapa que ocorre dentro de uma operação; ato de transformação ou criação.
AÇÃO CONTENTORA – Ação que faz cessar de maneira imediata, os sintomas de anomalias sentidos pelos clientes.
AÇÃO CORRETIVA (1) – Ação implementada para eliminar as causas de uma não-conformidade, de um defeito ou de outra situação indesejável existente, a fim de prevenir a sua repetição.
AÇÃO CORRETIVA (2) – Ação que elimina permanentemente e pela raiz a causa de um determinado problema.
AÇÃO PREVENTIVA – Ação implementada para eliminar as causas de uma possível não-conformidade ou outra situação indesejável, a fim de prevenir a sua ocorrência.
ACCURACY – Grau de conformidade em relação a um padrão.
ACEITE – Documento assinado pelo Cliente que formaliza a aprovação de uma cotação para que o fornecedor entregue um produto ou serviço.
AÇÕES CORRETIVAS (1) – Mudanças realizadas para ajustar às performances futuras da implantação do projeto às linhas planejadas anteriormente.
AÇÕES CORRETIVAS (2) – Uma mudança no Projeto ou no Processo de Fabricação/Montagem para prevenir ou reduzir a ocorrência de uma causa, de um modo de falha ou atenuar os efeitos de um modo de falha. Uma ação implementada para eliminar uma deficiência de projeto ou processo. As ações recomendadas reduzem pelo menos um dos índices: Severidade, Ocorrência, Detecção.
ACOLCHOAMENTO – Resultado da aplicação de elementos protetores contra choques e vibrações.
ACONDICIONAMENTO (1) – Dados relativos à apresentação coletiva de um item, constituídos do tipo de recipiente de acondicionamento de conteúdo (quantidade e unidade de embalagem). Exemplo: Caixa com 50 latas.
ACONDICIONAMENTO (2) – Recipiente destinado a proteger, acomodar e preservar materiais destinado a expedição, embarque, transporte e armazenagem. São: sacos, barris, barricas, tambores, tonéis, baldes, caixas, engradados, pacotes, amarrados, cilindros, botijões, caixotes, camburões, fardos e que tais.
ACONDICIONAMENTO (3) – Recipiente ou invólucro destinado a proteger e acomodar materiais e equipamentos embalados, ou para os quais não se utiliza embalagem por ser desnecessário ou inaplicável.
ACONDICIONAMENTO DE TRANSPORTE – Meios de transporte, tais como cofres de carga, carrocerias e tanques de caminhões, vagões e tanques ferroviários e tanques portáteis.
ACTIVITY-BASED-COSTING – ABC – Sistema de custeio que acumula custas nas atividades desenvolvidas e utiliza Cost Drives para absorver estes custos nos produtos, clientes, mercados ou projetos.
AD VALOREM – Taxa de seguro cobrada sobre certas tarifas de frete ou alfandegárias proporcionais ao valor total dos produtos da operação (Nota Fiscal).
ADMINISTRAÇÃO LOGÍSTICA – Processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e eficaz de matérias-primas, estoque de produtos semi-acabados, acabados e do fluxo de informações a eles relativos, desde a origem até o consumo, com o propósito de atender aos requisitos dos clientes.
ADUANA (CUSTOM) – Impostos ou taxas, definidos pelo Governo, sobre produtos importados ou exportados de um país.
AEROPORTO HUB – Aeroporto que serve como ponto para início e conclusão de vôos de longa distância; vôos a áreas de custo maior são levados ao aeroporto hub para vôos com conexão/redespacho.
AFRMM – Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante.
AGENTE MARÍTIMO – Empresa intermediária que, em nome e por conta do armador ou da empresa de navegação proprietária do navio, atua como depositária das mercadorias enquanto estas se encontram no terminal portuário, assumindo a sua recepção e entrega e cobrando os respectivos fretes.
AGVS – AUTOMATED GUIDED VEHICLE – Rede de movimentação que automaticamente orienta um ou mais transrobots e os posiciona em determinadas destinações sem a intervenção de qualquer operador.
AGVS – Automated guided vehicle system.
ALFANDEGADO – Estocagem de produtos em custódia do governo em armazéns alfandegados de onde os produtos podem ser retirados apenas com o pagamento de taxas ou impostos para as entidades governamentais apropriadas.
ALIANÇA ESTRATÉGICA HORIZONTAL – Ligação com outra empresa com o propósito de ampliação de seu mercado e escopo geográfico. É o que tem acontecido com empresas do setor de aviação, no transporte de passageiros.
ALIANÇA ESTRATÉGICA VERTICAL – Ligação com outra empresa com o propósito de obter vantagens e ampliar competências como acesso a capital, tecnologia, habilidades ou atendimento de determinada região.
ALTO GIRO – Característica atribuída a um item ou material devido à sua alta freqüência de uso ou elevada utilização em determinado período.
ANCORADOURO – Local para atracar embarcações em portos.
ANSI X12 – Um conjunto de normas promulgadas pelo American National Standards Institute, para uso na formatação e manuseio de documentos relacionados a compra transmitidos via EDI.
AOD – Acknowledgement of Delivery ou Conhecimento de Entrega.
APICS – American Production and Inventory Control Society.
APS – Advanced Planning Systems ou Planejamento da demanda do suprimento, programação, execução avançada e otimização.
AQUISIÇÃO DE MATERIAIS – Atividade responsável pela procura de fornecedores e materiais e obtenção pela compra, transformação, permuta e doação.
ÁREA DE EXPEDIÇÃO – É a área demarcada nos armazéns, próxima das rampas/plataformas de carregamento, onde os materiais que serão embarcados/carregados são pré-separados e conferidos, a fim de agilizar a operação de carregamento.
ÁREA DE QUEBRA – É a área demarcada nos armazéns, geralmente próxima da entrada, onde as embalagens, produtos e materiais recebidos são desembalados, separados, classificados e até re-embalados de acordo com o sistema ou interesse de armazenamento do armazém/empresa.
ARMAZÉM – Área destinada à guarda de materiais. Lugar coberto, onde os materiais/produtos são recebidos, classificados, estocados e expedidos.
ARMAZÉM ALFANDEGADO – Bonded Warehousing. Tipo de armazém no qual as empresas colocam os produtos sem a necessidade de pagar taxas ou tarifas aduaneiras. Necessita de aprovação do governo e fica permanentemente sob leis e garantias de funcionamento.
ARMAZÉNS INFLÁVEIS – São chamados estruturas infláveis – ou pneumáticas – aquelas sustentadas pela diferença de pressão de ar entre as suas partes interna e externa, criada com o auxílio de ventiladores. Os ventiladores são acionados mecanicamente por motores elétricos e a diesel e são dimensionados de acordo como volume de ar necessário à estrutura. Em conjunto com as aberturas para saída de ar, os ventiladores geram a renovação completa do ar interno, em média, a cada 15 minutos. Esse sistema permite vencer grandes vãos livres, sem o uso de colunas internas, tesouras ou tirantes e, conseqüentemente, possibilita o total aproveitamento do espaço. Os galpões infláveis são produzidos com tecidos de fibra de poliéster de alta tenacidade, revestidos de PVC aditivado, formando um conjunto auto-extinguível. Esses tecidos têm cores firmes e acabamento laqueado, além de grande resistência a cargas de tração.
ARMAZÉNS ESTRUTURAIS – Os armazéns estruturais são recobertos com lona, tecido sintético ou coberturas especiais e têm a estrutura de aço ou alumínio. Diferentemente dos armazéns infláveis, os estruturais não se prendem a limitações de comprimento ou largura, podendo-se conjugá-los sem limites em diferentes dimensões desde que se disponha da área necessária para operação.
ARMAZÉM PRIMÁRIO – Local destinado ao armazenamento de UNIMOVS.
ARMAZÉM SECUNDÁRIO – Local destinado ao armazenamento de UNICOMS, ou o módulo mínimo de vendas.
ARMAZÉM TERCIÁRIO – Local destinado ao armazenamento de UNIAPS, embalagens de apresentação com as quais os usuários têm contato direto.
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS – Atividade que tem a responsabilidade da guarda, preservação e segurança dos materiais. Incluí o recebimento, conferência, fornecimento, transferências e devoluções.
ARRANJO FÍSICO – É a arte e a ciência de se converter os elementos complexos e inter-relacionados da organização da manufatura, e facilidades físicas em uma estrutura capaz de atingir os objetivos da empresa pela otimização entre a geração de custo e a geração de lucros.
AS/RS – Automated storage/retrieval system. Os sistemas de estocagem e coleta automáticos (AS/RS) capazes de operar com unidades de movimentação mais fracionadas são conhecidos como miniload. No entanto, mesmo os miniload são capazes de operar apenas com caixas, ou itens de grande volume. O seu funcionamento é bastante parecido com o do trans-elevador (unit load). Entre as principais vantagens do miniload pode-se destacar a sua precisão e velocidade, além da potencialidade de operar com uma grande variedade de itens. Entre as desvantagens, destacam-se o elevado custo de implementação e manutenção, e a falta de flexibilidade desses sistemas.
ASN – Advanced Shipment Notification ou Aviso Prévio de Embarque. Informe antecipado aos Clientes alertando quando os produtos deverão chegar.
ASSEMBLE – TO – ORDER – Ambiente industrial onde o produto ou o serviço possa ser montado a partir de um pedido do cliente, considerando que as componentes chaves estão providenciados antecipadamente.
ASSISTÊNCIA AO FORNECEDOR (Supplier Technical Assistance) – Grupo para o suporte de fornecedores para garantir a qualidade dos produtos.
ATACADISTA – Intermediário entre fabricantes e varejistas. Compra e vende as mercadorias, trabalhando para diversos fornecedores, inclusive empresas concorrentes.
ATENDIMENTO DO PEDIDO (ORDER FULLFILMENT) – Processo que envolve o recebimento dos pedidos, planejamento, programação e entrega dos produtos.
ATO – Assemble To Order, só é fabricado por encomenda.
ATP – Advanced Technology Program.
ATP – Available To Promise
AUDITORIA – Uma comparação objetiva entre as ações implementadas e as políticas e planos estabelecidos.
AUTOPORTANTES – Neste sistema são as próprias colunas das estruturas de armazenagem que suportam todos os esforços próprios do edifício, seja nas laterais ou na cobertura. Em função disso, a estrutura tem que ser estudada especialmente para que possa receber diretamente as paredes exteriores. É utilizado para alturas acima de 20 m e há tolerância tanto no projeto quanto na fabricação das estruturas mínimas. Estas exigências são necessárias, pois são utilizados transelevadores neste nível de altura.
AVALIAÇÃO – Parte do controle que consiste na comparação da situação real com a planejada, identificação de desvios e proposição de ações corretivas.
AWB – Air Waybill ou Conhecimento de Transporte Aéreo.
B
B2B – Comercio eletrônico entre empresas.
B2C – Comércio eletrônico entre empresas e consumidor.
BAM – Bottleneck Allocation Methodology.
BACK SCHEDULING – Programação Retrocedente.
BACK TO BACK – Consolidação de uma única expedição em um MAWB (Master Air Waybill – Conhecimento Principal de Transporte Aéreo) abrangendo um HAWB (House Air Waybill – Guia de Transporte Aéreo emitida por um expedidor).
BACKLOG – Carteira de pedidos dos clientes, ainda não atendida. Pedido Pendente.
BACKORDER – Demanda de itens, que não pode ser atendida por falta de estoque destes itens. Pedido em atraso.
BAIA – Área designada dentro de um armazém definido por marcas em colunas, postes ou piso.
BALANCE SCORE CARD – Sistema de gestão baseado em indicadores de desempenho e estratégias, que fornece uma abordagem de alinhamento das atividades do negócio e um monitoramento do desempenho das metas estratégicas da organização.
BALANCEAMENTO – Tarefa de distribuir os elementos de um trabalho de maneira adequada entre as duas mãos de um operador.
BALANÇO DO CAMINHÃO – Distância entre o plano vertical passando pelos centros das rodas traseiras extremas, e o ponto mais recuado do veículo considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.
BALSA – Embarcação utilizada em rios e canais para o transporte de veículos e pessoas.
BANGUELA – Expressão utilizada no transporte rodoviário, que significa andar sem estar engrenado, ou seja, no ponto morto da marcha.
BAR CODE – Código de barras.
BARGE OU BARCAÇA – Embarcação de baixo calado, utilizada em rios e canais com ou sem propulsão com a finalidade de transportar produtos.
BATCH PICK – Separação em Lote.
BATCH PROCESSING – Processamento por Lotes.
”BATENDO LATA” – Expressão utilizada no transporte rodoviário, quando o caminhão volta vazio (não tem carga de retorno).
BAÚ – São carrocerias fechadas com chapas de alumínio e com cubagem padrão.
BENCHMARK – Padrão para medidas ou avaliações. Melhor marca alcançada no mercado. Ponto de referência para observação.
BENCHMARK MEASURE – Conjunto de avaliações ou métricas derivadas de empresas “best in class” que são utilizadas para o estabelecimento de objetivos para melhoria dos processos, funções, produtos, etc.
BENCHMARKING (1)– A maioria das metodologias existentes, se limitam a comparar a empresa com os líderes do setor. O enfoque do Benchmarking compara o produto/processos da empresa com os líderes mundiais, independente do setor de atuação. O objetivo é buscar o “melhor” absoluto e colocá-lo como referência do objetivo de um plano detalhado que permita, num tempo predeterminado eliminar a diferença em relação aos líderes.
BENCHMARKING (2) – Mensuração contínua da performance dos produtos, serviços, custos, e práticas em comparação com a concorrência ou empresas que possuem a qualificação de melhores nesta classe de atividade.
BENCHMARKING COMPETITIVO – Atividade da busca das melhores práticas junto aos concorrentes diretos da empresa
BENCHMARKING FUNCIONAL – Atividade da busca das melhores práticas junto a organizações reconhecidas como líderes numa determinada função em qualquer indústria/mercado
BENCHMARKING GENÉRICO – Atividade da busca das melhores práticas genéricas de empresas reconhecidas como sendo de “classe mundial”
BENCHMARKING INTERNO – Atividade da busca das melhores práticas junto a outros departamentos, divisões ou unidades de uma mesma empresa.
BERÇO – Local onde navio atraca.
BI-TREM OU REBOQUE – É o conjunto monolítico formado pela carroceria com o conjunto de dois eixos e pelo menos quatro rodas. É engatado na carroceria do caminhão para o transporte, formando um conjunto de duas carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
BILL OF LANDING – Contrato de frete e recibo, para transportar de um lugar para outro e entrega para determinada pessoa ou empresa, servindo para reclamações no caso de perdas, demora ou danos na mercadoria.
BIN – Dispositivo de armazenamento dedicado para acumular peças pequenas e em grandes quantidades.
BIN STORAGE – Estocagem em contenedores.
BLOCAGEM – Empilhamento simples sem uso de estruturas de verticalização, no qual os páletes são empilhados diretamente no chão. Sistema de armazenagem onde o próprio pálete é utilizado no solo formando grandes blocos de materiais (geralmente para mercadorias com grande giro e volume).
BLOCK SCHEDULING – Programação por Blocos.
BLOCK STACKING – Empilhamento dos páletes diretamente no chão.
BLUE TOOTH – Comunicação sem fio entre aparelhos.
BM – Buffer Management.
BOM – Bill of Materials.
BOMBORDO – Lado esquerdo do navio.
BONDED WAREHOUSING – Armazém Alfandegado.
BOX – Área de acumulação de cargas de um mesmo destino ou para um determinado destino para descarregamento e carregamento de veículos.
BREAK-BULK – Transporte de carga em geral no setor marítimo.
BREAK-EVEN POINT – É o nível de produção ou nível de volume de vendas a partir do qual o empreendimento ou negócio se torna rentável. Qualquer valor abaixo do Ponto de Equilíbrio significa prejuízo.
BREAKTROUGH – Atingir um nível superior de competitividade através de uma ruptura dos procedimentos atuais; concentração das ações de melhoria nos processos.
BRIEFING – Resumo do assunto que está sendo divulgado aos meios de comunicação.
BROKER – Aquele que compra ou vende produtos ou serviços mediante uma comissão.
BROKERAGE HOUSE – Empresas de intermediação de fretamento marítimo.
BUDGET – Plano que demonstra uma estimativa das receitas, despesas e custos relacionados com uma atividade planejada. Fornece a base para o controle da operação.
BUFFER – Pulmão
BUFFER INVENTORY – Estoque-pulmão.
BULK CARGO – Carga à granel, ou seja, sem embalagem.
BULK CARRIER – Navio graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de cargas a granel.
BULK CONTAINER – Contêiner graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de cargas a granel.
BULK STORAGE – Estocagem a granel.
C
C.E.P – Aplicação de métodos estatísticos para o monitoramento do processo, como por exemplo os gráficos de controle para determinar se um processo está sob flutuação estatisticamente estável.
CABOTAGEM – Navegação doméstica (pela costa do País).
CÁBREA – Equipamento usado em portos para levantar grandes cargas pesadas ou materiais em obras, e que consta de três pontaletes unidos no topo onde recebem uma roldana por onde passa o cabo.
CACHE – Área de memória muita rápida, para duplicar informação para ficar de fácil acesso.
CAD – Computer-Aided Design.
CAE – Computer-Aided Engineering.
CAIV – Cost As (An) Independent Variable.
CAIXA – Recipiente com lado fundo e tampa para fechamento, fabricado de materiais diversos. Quando fabricado de madeira, passa a denominar-se caixote.
CAIXAS COM ABAS EXTERNAS SUPERPOSTAS – Caixas em que as abas externas sobrepõem-se completamente.
CAIXAS COM ABAS INTERNAS ABERTAS – Caixas com quatro abas de fechamento com mesma largura sendo que as externas encontram-se no meio da largura.
CAIXAS COM ABAS INTERNAS FECHADAS – Caixas com as abas internas se encontrando.
CAIXA TELESCÓPICA – Caixa em que a tampa e o fundo encaixam-se entre si. Adequada para acondicionar produtos de grande comprimento, largura e de pouca altura.
CALADO – Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade em que cada navio está submerso na água. Tecnicamente é a distância da lâmina d’água até a quilha do navio.
CALENDÁRIO DE MANUFATURA – Calendário utilizado no planejamento dos estoques e da produção, que permite que a programação das ordens de produção seja feita somente considerando os dias disponíveis para o trabalho.
CALIBRAÇÃO – Comparação de um instrumento de medida com aferição desconhecida, com um instrumento com precisão conhecida, para detectar toda variação da performance requerida e especificada.
CALL CENTER – Atendimento rápido, eficiente e completo do cliente, com os recursos da administração, da informação, do marketing e das tecnologias de comunicação.
CALLBACK – Processo pelo qual um servidor de EDI verifica a fonte de acesso para o sistema para garantir que quem esta chamando é um usuário autorizado.
CALS – Continuous Acquisition and Life-Cycle Support.
CAMINHÃO TRATOR – Veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro.
CAMPANHA DE CAMPO – Chamada de produtos, como veículos, para retrabalho ou inspeção de segurança.
CAMPANHA DOS SETE – Campanha de melhoramentos implantada pela Nissan Motors.
CANAL DE DISTRIBUIÇÃO (1) – Conjunto de instrumentos comerciais, mercadológicos e logísticos, que propicia a movimentação dos produtos que obedecem ao conceito do segmento de mercado, colocando estes produtos ao alcance dos usuários e, por intermédio do “Merchandising”, estimulando as transações comerciais com o usuário conceitualmente ajustado.
CANAL DE DISTRIBUIÇÃO (2) – Empresas ou indivíduos que participam na administração dos fluxos de materiais e serviços, dos fornecedores de matérias primas e componentes até o usuário final dos bens.
CANTILEVER – Sistema que facilita a estocagem de peças compridas ou volumosas e irregulares. Caracteriza-se por não possuir colunas nas extremidades dos conjuntos, tendo apenas uma coluna central onde são fixados os braços que servirão de apoio às peças ou aos planos.
CAPACIDADE – Capacidade de um sistema de executar a função para o qual foi projetado.
CAPACIDADE DE CARGA – É o peso máximo da carga que poderá ser movimentada por uma empilhadeira, com um centro de carga específico.
CAPACIDADE LOGÍSTICA – Capacidade de uma empresa em fornecer competitivamente alto nível de serviço ao cliente e economia de custos na logística e uma forte posição de mercado devido a um sistema logístico estruturado. Possui sete dimensões: serviço ao cliente, qualidade da logística, canal de distribuição, custo baixo, disponibilidade, tempo e comunicação.
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO – Máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e multiplicação de momento de força, e resistência dos elementos que compõem a transmissão.
CAPACIDADE NOMINAL – Capacidade demonstrada por um sistema. Tradicionalmente é calculada a partir de dados, por exemplo as horas planejadas, a eficiência e a utilização. A capacidade nominal é igual a horas disponíveis x eficiência x utilização.
CAPACIDADE OCIOSA – Diremos genericamente que uma empresa tem capacidade ociosa quando está com condição de produzir o novo produto a um custo inferior do que o de uma nova empresa que vá se estabelecer especialmente com esta finalidade.
CAPACIDADE PRODUTIVA – Quantidade máxima do atual mix de produtos, que comprovadamente pode ser fabricado em condição de otimização da utilização dos recursos, sempre limitado pela restrição da utilização plena de um determinado tipo de recurso.
CAPATAZIA – É o serviço utilizado geralmente em portos e estações/terminais ferroviários, onde profissionais autônomos, ligados a sindicatos ou de empresas particulares, executam o trabalho de carregamento/ descarregamento, movimentação e armazenagem de cargas.
CARACTERÍSTICA DO PRODUTO – Características quantificáveis/mensuráveis tais como dimensões, tamanho, forma, localização, orientação, textura, dureza, resistência à tração, revestimento, refletividade, acabamento, cor e química.
CARACTERÍSTICA ESPECIAL DO PROCESSO – Característica crítica, chave, maior e significativa de processo que deverá ser controlada em relação ao seu valor de referencia para assegurar que a variação em uma característica especial do produto seja mantida em seus valores de referencia durante o processo de manufatura e montagem.
CARACTERÍSTICA ESPECIAL DO PRODUTO – Característica crítica, chave, maior e significativa do produto onde a variação no produto poderia afetar significativamente a segurança ou o comprimento dos padrões e normas governamentais, ou da mesma forma afeta significativamente a satisfação do cliente.
CARACTERÍSTICA MERCADOLÓGICA – Características que diferenciam os produtos e suas embalagens, como freqüência de compra, tempo despendido na compra, tempo de consumo, margem de comercialização, possibilidade de diferenciação e tamanho do canal de distribuição.
CARACTERÍSTICA SIGNIFICATIVA – Aqueles requisitos de produto, processo e teste que são importantes para a satisfação do cliente e para os quais as ações de Planejamento de Qualidade devem ser resumidas em um Plano de Controle.
CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS – Características do produto e processo designadas pelo cliente, incluindo regulamentações governamentais e segurança, e/ou selecionadas pelo fornecedor através do conhecimento do produto e processo.
CARACTERÍSTICOS FÍSICOS – Os Característicos Físicos são dados detalhados relativos à composição de um item de suprimento, destinados a formar, em complemento ao Nome Padronizado e à Identificação Suplementar sua Descrição Padronizada.
CARACTERÍSTICOS FÍSICOS DE MATERIAL – Os Característicos Físicos são dados detalhados relativos à composição de um item de suprimento, destinados a formar, em complemento ao Nome Padronizado e à Identificação Suplementar sua Descrição Padronizada. A determinação dos Característicos Físicos deve obedecer, preliminarmente, à fixação de uma série de requisitos, considerados comuns aos itens de suprimentos possuidores do mesmo Nome Padronizado.
CARGA – Produtos a transportar ou transportados. Também pode ser a quantidade de trabalho programada em uma fábrica, usualmente expressa em termos de horas de trabalho.
CARGA A GRANEL – Carga homogênea não embalada.
CARGA COMBINADA – Dois embarques de diferentes terminais combinados para envio como uma carga única.
CARGA COMPLETA DO CAMINHÃO (FULL TRUCK LOAD) – equipamento de transporte com utilização máxima ou próxima do limite da sua capacidade de carga (em peso ou volume).
CARGA CONTEINERIZADA – Carga Geral acondicionada (unitizada) em contêineres intermodais.
CARGA FRACIONADA – Carga geral solta.
CARGA-MÁQUINA – Estudo de capacidade de um determinado equipamento, visualizado pelo histograma, identificando ociosidade e sobrecarga.
CARGA PALETIZADA – Carga geral acondicionada (unitizada) em páletes
CARGO-IMP – Mensagem aérea padrão da IATA, referente a cargas.
CARRETA – Constituída por um baú de maiores dimensões com trem traseiro próprio sem força motriz própria, porém, aclopável ao cavalo mecânico.
CARRETA ISOTÉRMICA – É uma carreta fechada, com isolamento térmico em suas paredes, que conserva a temperatura da carga.
CARRETEIRO – Profissional independente contratado para realizar transporte de cargas.
CARRIER – Transportadora.
CARROSSEL – Os carrosséis são equipamentos rotacionais, verticais ou horizontais, ‘que acondicionam os produtos com a função de trazê-los até o operador, eliminando os tempos associados ao seu deslocamento e a procura de produtos. A principal vantagem deste sistema é permitir uma operação com uma grande variedade de itens. Além disso, o carrossel vertical também permite um bom aproveitamento de espaço por aproveitar o pé direito do prédio. A sua principal desvantagem está relacionada com a velocidade de coleta, relativamente lenta, o que o torna muitas vezes não recomendável.
CARTÃO INTELIGENTE – Cartão plástico, como um cartão de crédito, que inclui um chip que armazena informações de forma criptografada, para agilização de processos de controle e pagamento.
CARTEIRA DE PEDIDOS – Total dos pedidos pendentes.
CATALOGAÇÃO DE FORNECEDOR – Consolidação dos dados de identificação e codificação dos fornecedores de itens de suprimento em publicações específicas.
CATALOGAÇÃO DE MATERIAL – Consolidação dos dados de identificação de material e dos respectivos códigos em publicações específicas: catálogos ou banco de dados para consulta ou disseminação da informação.
CAVALO MECÂNICO – Veículo com força motriz para o tracionamento de carretas. É o conjunto monolítico formado pela cabine, motor e rodas de tração do caminhão. Pode ser engatado em vários tipos de carretas e semi-reboques, para o transporte.
CBU – Exportação de veículos totalmente montados.
CE – CÓDIGOS DE ESTOQUE – Designação de uma numeração para o item.
CEDAC – Diagrama de Causa e Efeito com Adição de Cartões. Método criado por Ryuji Fukuda para realizar ações de melhoria de maneira eficaz. Permite concentrar-se sobre aspectos precisos de um problema importante a resolver, ter “à vista” as causas dos problemas e as ações para inibi –las, gerenciar a melhoria “in loco”, de modo contínuo e informar a todos, em tempo real, os objetivos de melhoria e os novos padrões de processo encontrados.
CÉLULA DE FABRICAÇÃO – Unidade de conformação e montagem, formada por alguns centros de trabalho, mecanismos de deslocamento e estoques em processo de materiais, que são inter-relacionados entre si e dedicados para a produção de família de produtos afins.
CENTRO DE CARGA – É a distancia entre o centro de gravidade da carga e a parte traseira dos garfos de uma empilhadeira.
CENTRO DE DESCONSOLIDAÇÃO – Armazém em que a maioria dos fretes entram em lotes de carga completa e saem em pequenas quantidades.
CENTRO DE CUSTO – O menor segmento de uma organização onde os custos são apurados e registrados no sistema de custeio, podendo ser um departamento ou parte dele.
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – Armazém com produtos acabados e itens de serviços, oriundos de mais de uma fábrica e dedicados a atender mais de um mercado. Centro de distribuição (CD) é um armazém que tem por missão realizar a gestão dos estoques de mercadorias na distribuição física.As atividades englobam recepção, expedição, manuseio e armazenagem de mercadorias, administração de informações, emissão de notas fiscais, conhecimentos de transporte e outros documentos e, em alguns casos, agregação de valor intrínseco (físico) como a colocação de embalagens e rótulos e a preparação de kits comerciais.
CENTRO DE SEPARAÇÃO DE CARGAS – Centro de recebimento de cargas que são separadas para serem expedidas para seus destinos.
CENTRO FLEXÍVEL DE MANUFATURA – FMC – Sistema automático com máquinas por CNC e com alimentação e descarga por manipuladores, com facilidade de mudança rápida de produtos.
CENTRO LOGÍSTICO – Centro de Distribuição que inclui serviços operacionais agregando valor aos produtos e materiais que processa.
CERTIFICAÇÃO – Ato formal de reconhecimento que a empresa realizou uma série de atividades planejadas e documentadas para garantir que os seus produtos/serviços sejam fabricados segundo certos padrões.
CERTIFICAÇÃO – Modo pelo qual uma terceira parte dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados.
CERTIFICAÇÃO DE FABRICAÇÃO DO PRODUTO – Comprovação da capacidade de se produzir produtos conforme as especificações, verificadas no controle estatístico do processo e comprovação dos requisitos funcionais e operacionais estabelecidos no projeto.
CERTIFICAÇÃO DO PROJETO DO PRODUTO – Verificação se o projeto cumpre os objetivos iniciais de atender as especificações técnicas e se todos os problemas encontrados, foram resolvidos e corrigidos.
CFM – Continuous Flow Manufacturing.
CFR – Cost and Freight ou Custo e Frete.
CG – Consumer Goods.
CHAPA – É a denominação dada ao profissional autônomo que é contratado pelo motorista de caminhão para fazer o carregamento ou descarregamento da carga, na origem ou destino.
CHATA – Barcaça larga e pouco funda.
CHICOTES – São os cabos que fazem a ligação entre o cavalo mecânico e a carreta para a passagem de fios elétricos (luz da lanterna, luz de freios/ré e luz da placa do veículo) e para os fluídos (óleo) de acionamento dos freios.
CI – Continuous Improvement
CICLO DA QUALIDADE (1) – Atividades interdependentes, que influenciam a qualidade nas diferentes fases.
CICLO DA QUALIDADE (2) – Modelo conceitual de atividades interdependentes que influenciam a qualidade, nas diferentes fases, variando desde a identificação das necessidades até a avaliação do atendimento destas necessidades.
CICLO DE DEMING – Ciclo de interação constante entre pesquisa, projeto, produção e vendas, para se chegar a uma melhor qualidade para os usuários.
CICLO DE FABRICAÇÃO – Tempo transcorrido entre o recebimento da matéria-prima e o envio do produto ao cliente final ou o recebimento nos armazéns de produtos acabados.
CICLO DE PRODUÇÃO – Tempo entre o término de duas unidades de uma determinada produção.
CICLO DE SUPRIMENTO – Tempo decorrido entre a colocação de uma ordem e outra.
CICLO DE VIDA – A seqüência pela qual o produto, o maquinário e o equipamento passam da concepção ao esgotamento do seu valor residual.
CICLO DE VIDA – ANÁLISE – Técnica de projeção quantitativa baseada em modelos históricos de outros produtos que passaram pela introdução, crescimento, maturidade, saturação e declínio, similares a nova família em desenvolvimento.
CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO – Período de tempo entre a data de introdução e a data final de um produto no mercado. Fases: introdução, crescimento, maturidade, saturação, declínio e retirada.
CICLO PaFVA – (Padronizar, Fazer, Verificar, Agir) – Aperfeiçoamento do ciclo PDCA, onde a administração decide primeiro criar o padrão, antes de desempenhar a função regular de PDCA.
CICLO PDCA – (Padronizar, Fazer, Verificar, Agir) – Adaptação do ciclo Deming, que afirma que todas as ações administrativas melhoram através da aplicação cuidadosa da seqüência: planejar, fazer, verificar, agir.
CIF – Cost, Insurance and Freight ou Custo, Seguro e Frete. Neste caso, o material cotado já tem tudo embutido no preço, ou seja, é posto no destino. Condição em que o vendedor é responsável pelos custos, seguro marítimo e despesas de frete dos produtos.
CINTA COM DIVISÃO – Moldura com uma aba de interligação para suportar o “teto” da caixa de papelão ondulado.
CINTAMENTO – Aplicação de cintas de segurança em embalamento ou acondicionamento.
CINTAS DE REFORÇO – Moldura colocada por dentro junto às paredes da caixa de papelão ondulado para aumentar a resistência de coluna.
CIP – Carriage and Insurance Paid To ou Transporte e Seguro Pagos Até.
CÍRCULOS DE CQ – Grupo que desempenha voluntariamente atividades de controle de qualidade no local de trabalho, realizando estas tarefas continuamente, como parte de um programa na empresa inteira, de controle de qualidade, desenvolvimento próprio, ensino mútuo, controle do fluxo e melhoramento no local de trabalho.
CKD – Exportação de veículos completos desmontados.
CKP – Área de produção das unidades CKD.
CLASS – Capacity Loading and Operation Sequence Scheduling.
CLASSE MUNDIAL (WORLD CLASS) – Prática ou conjunto de práticas que diferencia uma empresa das demais, tornando-a mais competitiva no mercado em que atua.
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS – Atividade responsável pela Identificação, Codificação e Catalogação de materiais e fornecedores.
CLIENTE (1) – Entidade compradora que se caracteriza por ser uma entidade jurídica, como por exemplo, uma outra empresa industrial ou estabelecimento atacadista ou de varejo.
CLIENTE (2) – Pessoa ou organização que recebe um produto, um serviço ou uma informação mediante retorno.
CLIENTE DE PROJETO – Aquele que patrocine ou ordene um estudo e remunere o consultor por este trabalho.
CLIENTE EM GERAL – Pessoa ou entidade que troca recursos monetários por um produto ou serviço.
CLIENTE INTERNO (1) – Área que recebe um produto ou serviço, como material, serviço ou documento de qualquer outra área da organização.
CLIENTE INTERNO (2) – Qualquer pessoa, departamento ou divisão que recebe um produto ou serviço (geralmente peças ou suprimentos, mas também relatórios e documentos, ou ainda assessoria profissional) de outra pessoa ou departamento da mesma organização (fornecedor interno).
CLIENTE INTERNO (3) – Recebedor do resultado da atividade de uma outra pessoa ou departamento, que pode abranger produto, serviço ou informação.
CLUSTER – São concentrações geográficas de empresas interligadas entre si, que atuam em um mesmo setor com fornecedores especializados, provedores de serviços e instituições associadas.
CM – CATÁLOGOS DE MATERIAIS – Têm por finalidade consolidar e divulgar os dados de Identificação e Codificação de Itens de Suprimento adquiridos pela empresa.
CMRP – Capacitated Material Requirements Planning.
CO-OPETITION – Colaboração entre empresas concorrentes para atender a uma necessidade específica do cliente ou aproveitar uma janela de oportunidade do mercado.
COACH – Facilitador da utilização cada capacidade de cada elemento da cadeia de distribuição.
COBERTURA MÉDIA – É a indicação de quantas vezes o estoque se renovou durante o período (n). CM = 12/Cr ou sejam os 12 meses do ano divididos pelo coeficiente de rotação.
COD – Collect on Delivery, ou Cobrança na Entrega. Também pode ser Cash on Delivery, ou Pagamento Contra Entrega.
CODE STICHING – Tecnologia que permite decifrar e reconstruir os códigos de barras danificados ou truncados.
CODIFICAÇÃO DE FORNECEDOR – Representação dos dados de identificação dos fornecedores de itens de suprimento por meio de códigos numéricos de composição uniforme.
CODIFICAÇÃO DE MATERIAL – Compreende a apropriação de códigos numéricos para itens de suprimento, agrupados ou individualizados e sob as seguintes denominações: Código de grupo, Código do Subgrupo, Código de Identificação, Código de Estoque.
CODIFICAÇÃO DE MATERIAL – Representação dos dados de identificação dos itens de suprimento por meio de códigos numéricos de composição estruturada.
CÓDIGO BIDIRECIONAL – Lido pelo scanner em ambos os sentidos e depois decodificado no sentido correto.
CÓDIGO CONTÍNUO – Os espaços fazem parte da codificação.
CÓDIGO DE BARRAS – Série alternativa de barras e espaços, representando a informação em código que poderá ser lida por leitores eletrônicos. O código de barras destina-se a facilitar e aprimorar a entradas de dados em um sistema de computação.
CÓDIGO DE REFERENCIA DO FORNECEDOR – O CR – Código de Referencia do Fornecedor, comumente denominado Nome da Peça, Número da Peça ou “Part Number”, é um código adotado pelo fornecedor para representar item de suprimento de sua fabricação ou venda.
COEFICIENTE DE ROTAÇÃO – É a relação entre as retiradas de um estoque e o seu próprio estoque médio: Cr = saídas/estoque médio.
COFC – Situação que se caracteriza pela colocação de um contêiner sobre um vagão ferroviário, sendo um doublestack, quando são colocados dois contêineres.
COFRE DE CARGA – O mesmo que container.
COLETOR – ou Scanner, equipamento utilizado para a leitura ótica de códigos de barras.
COLETORA – Leitora ótica (scanner em inglês) de códigos de barras utilizada para o reconhecimento de volumes em centros de distribuição. Em conjunto com um Sistema de Rádio Freqüência e um Sistema de Administração de Armazéns constitui-se numa das principais ferramentas para operações de alta velocidade em centros de distribuição.
COMAKERSHIP/PARTNERSHIP (1) – É a estratégia dirigida ao envolvimento solidário dos fornecedores no complexo empresarial do cliente. Realiza-se através do “just in time” e “free pass” podendo alcançar inclusive uma integração estratégica.
COMAKERSHIP/PARTNERSHIP (2) – Estratégia dirigida ao envolvimento solidário dos fornecedores nas instalações da empresa. Obtém-se o just in time e o free pass.
COMBOIO – Conjunto de veículos que seguem juntos para um mesmo destino. Utilizado principalmente por motivo de segurança; carros de munições e mantimentos que acompanham forças militares; composição ferroviária (em Portugal).
COMMODITY – Artigo ou mercadoria com especificação comum no mercado, sem diferenciações e de fácil obtenção.
COMMS – Customer-oriented manufacturing management system.
COMPRA POR LOTE FIXO – Compra de lotes fixos de materiais, determinados por técnica econômica e que sempre é realizada em períodos variáveis, devido a não constância da demanda.
COMPRA POR PERÍODO FIXO – Abastecimento de itens padrões realizados sempre num período fixo, como semanal e mensal, aplicado em material de escritório, informática, limpeza e manutenção, sempre utilizando listagens padrões.
COMPRAR OU FABRICAR – Técnica de análise para se decidir se a empresa deverá produzir ou comprar um determinado item.
COMPUTADOR DE BORDO – Utilizado em veículos para cálculo do consumo de combustível, autonomia, distância percorrida, distância até o destino final, velocidade média, etc.
COMUNICAÇÃO DE DADOS VIA RÁDIOFREQUÊNCIA – É um sistema no qual a comunicação é feita através de uma conexão entre o servidor e o recurso de coleta de dados, tais como terminais.
CONCEITO DO MERCADO – Definição concisa do conjunto de necessidades dos usuários de um segmento de mercado e suas características, como o perfil das pessoas que formam parte deste segmento de mercado.
CONDOMÍNIO INDUSTRIAL – Instalação de unidades avançadas das empresas fornecedoras no mesmo terreno da empresa montadora.
CONFERÊNCIA DOCUMENTAL – Verificação da conformidade dos documentos relativos aos materiais e componentes recebidos, a saber: Notas fiscais, manuais, certificados, entre outros.
CONFERÊNCIA FÍSICA – Verificação da condição física dos materiais e produtos recebidos quanto a integridade dos mesmos e das embalagens e quanto a conformidade em termos de qualidade e validade.
CONFERÊNCIA QUANTITATIVA – Verificação da conformidade dos materiais no tocante a quantidade.
CONFIABILIDADE – propriedade de um sistema, aparelho ou componente de funcionar adequadamente durante um intervalo de tempo.
CONFIABILIDADE DAS MÁQUINAS – A probabilidade que maquinário e equipamento podem funcionar continuamente, sem falha, por um intervalo específico de tempo quando operados em condição determinada.
CONFIABILIDADE DO ITEM – É a probabilidade de que um item irá continuar a funcionar nos níveis de expectativa do cliente e em um ponto de medição, sob condições ambientais e de ciclo de serviços especificados.
CONFIABILIDADE DO PRODUTO – É a capacidade do produto de funcionar por um determinado tempo, sem parada para reparos.
CONFORMIDADE – Atendimento a requisitos especificados. O não atendimento é então, uma não-conformidade.
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE – Documento emitido pelo transportador, que confirma o recebimento das mercadorias a transportar e constitui o contrato de transporte entre o embarcador e o transportador, para os diversos modais de transporte.
CONSIGNAÇÃO – Materiais que ficam de posse dos clientes, mas que permanecem de propriedade do fabricante e somente deverão ser pagos quando vendidos para terceiros.
CONSOLIDAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO – Ordenação sistemática de documentos pertinentes a uma determinada parte do projeto, produto ou processo, sucessivamente agrupados, até se ter todos os documentos do projeto, observada a articulação entre os mesmos.
CONSOLIDAÇÃO DE CARGA (1) – Técnica de abastecimento onde um caminhão visita todos os fornecedores todos os dias retirando as mercadorias programadas para atender a compradora naquele dia.
CONSOLIDAÇÃO DE CARGA (2)- Consiste em criar grandes carregamentos a partir de vários outros pequenos. Resulta em economia de escala no custo dos fretes. É preciso um bom gerenciamento para utilizar este método, pois é necessário analisar quais cargas podem esperar um pouco mais e serem consolidadas. Se mal executado, compromete a qualidade do serviço de transportes, pois gerará atrasos.
CONSÓRCIO – Forma de cooperação entre duas ou mais empresas para operar em determinado negócio.
CONSUMIDOR (1) – Trata-se de pessoa física que adquire produtos para consumo rápido e renovação periódica da compra.
CONSUMIDOR (2) – Tipo diferenciado de usuário, que consome produtos em curtíssimo prazo.
CONTABILIDADE DOS ESTOQUES – Atividade contábil que se preocupa na valoração de todos os itens em estoque, utilizando um sistema perpétuo ou periódico.
CONTAGEM CÍCLICA – Contagem realizada rotineiramente em itens com divergência ou a confirmar no estoque.
CONTAINER – Equipamento de metal no formato de uma grande caixa, que serve para o transporte de diversos materiais, fazendo assim uma unitização de cargas, que ao estarem acondicionados no seu interior, não sofrem danos durante o percurso e nem em caso de transbordo para outros modais. São reutilizáveis e possuem quatro tamanhos principais de 30, 25, 20 e 10 toneladas.
CONTENEIRIZAÇÃO – Consolidação de produtos acabados ou semi acabados em contêineres, para serem movimentados até o descarregamento final, em geral no exterior.
CONTINUOUS IMPROVEMENT (MELHORIA CONTÍNUA) – Componente essencial no just-in-Time e na Qualidade Total que reflete uma determinação inabalável para eliminar as causas dos problemas. É o oposto da mentalidade de “apagar incêndios”.
CONTRACT LOGISTIC – Logística contratada. Operação delegada ao operador logístico.
CONTROLE – Atividade que tem por objetivo ajustar o realizado, durante a execução, com o planejado e que se divide em partes como segue: acompanhamento, avaliação, decisão e retroalimentação.
CONTROLE CONTÍNUO DO PROCESSO – Utilização de sensores para monitorar um processo e realizar automaticamente as alterações na operação através de alças de retroalimentação.
CONTROLE DA CAPACIDADE (1) – Medição do volume de produção e comparação desta produção com a capacidade planejada, determinar estas variações e determinar ações corretivas para se retornar aos limites das variações planejadas.
CONTROLE DA QUALIDADE (2) – Conjunto de atividades planejadas e sistemáticas, implementadas no sistema de qualidade e demonstradas como necessárias para prover confiança adequada de que uma entidade atenda os requisitos para a qualidade.
CONTROLE DA QUALIDADE (3) – Técnicas e atividades operacionais, utilizadas para atingir os requisitos da qualidade.
CONTROLE DA QUALIDADE DE PROJETOS – Monitoramento dos resultados do projeto para determinar se atende aos padrões relevantes de qualidade e se as causas de um desempenho insatisfatório estão afastadas.
CONTROLE DE CUSTO – Atividade para eliminar desperdícios caracterizados pela utilização de insumos em quantidade acima dos valores padrões determinados pelo projeto.
CONTROLE DE DOCUMENTOS – Sistemática de controle de documentos para garantir a utilização sempre da versão atual.
CONTROLE DE ESTOQUES – Técnicas e atividades para se manter um determinado nível de estoque de itens como: matéria-prima, materiais em processo e produtos acabados.
CONTROLE DE PROCESSO (1) – conjunto de atividades a partir das quais se assegura que um dado processo gere os resultados de acordo com o objetivo.
CONTROLE DE PROCESSO (2) – Função exercida para manter um processo dentro de uma faixa de capabilidade pela retroalimentação e correção.
CONTROLE DE QUALIDADE – Técnicas e atividades operacionais utilizadas para atingir os requisitos de qualidade.
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) – O uso de técnicas estatísticas, tais como gráficos de controle, para analisar um processo ou seu resultado de maneira a tomar ações apropriadas para atingir e manter um estado de controle estatístico e melhorar a capacidade do processo.
CONVEYOR – Transportador contínuo.
CORE BUSINESS – Relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz.
CORREDOR – Área para tráfego de pessoal, material ou equipamentos.
COST DRIVES – Fatores direcionadores de custo.
CP – Um índice de capacidade, que é a razão da tolerância especificada da peça para a distribuição 6? do processo sem levar em conta a localização dos dados. É calculado depois da verificação de que o processo está estatisticamente controlado.
CP / CPK – São indicadores da capabilidade do processo. Cp relaciona a variação natural do processo com a especificação
CPC – Commerce Planning Colaboration.
CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment ou Planejamento Colaborativo de Previsão e Reabastecimento.
CPIM – Certified in Production and Inventory Management.
CPM – Certified Purchasing Manager.
CPK – Um índice de capacidade que considera tanto a distribuição do processo quanto a proximidade da distribuição em relação aos limites de especificação. É calculado depois da verificação de que o processo está estatisticamente controlado.
CPM – CRITICAL PATH METHOD – Uma técnica de planejamento por rede para a análise dos tempos de execução de um projeto, utilizada para o planejamento e controle das atividades de um projeto, identificando os elementos que atualmente funcionam como restrição na redução do tempo total.
CPT – Carriage Paid To ou Transporte Pago Até.
CPV – O custo dos produtos vendidos é maior quando a venda se eleva, já que o custo unitário de um produto vendido é constante, e dado de entrada da formação do preço.
CQ – Controle de qualidade que compreendendo um sistema de meios para fazer, economicamente, produtos ou serviços que satisfação as necessidades do consumidor.
CR – Código de Referência do Fornecedor
CRM – Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente ou Marketing One to One.
CRONOGRAMA – É um plano que descreve as tarefas, obrigações, acontecimentos e tempos requeridos para oferecer um produto que atenda aos requisitos e expectativas dos clientes.
CROSS DOCKING – Passagem das mercadorias que chegam, rapidamente para a expedição destas mesmas mercadorias para os clientes. O cross-docking é um sistema no qual os bens entram e saem de um centro de distribuição (CD), sem ali serem armazenados. Permite aumentar o giro dos estoques. Pode também ser definido como o movimento simultâneo de materiais recebidos, das docas de recebimento para as docas de expedição.
CRP – Capacity Requirements Planning.
CRP – CONTINUOUS REPLENISHMENT PROGRAM – Suprimento contínuo entre parceiros comerciais, com informações relativas às vendas reais dadas pelos scanners, com suprimento ajustado ao necessário, com a manutenção de estoques mínimos e com informações comparadas com a previsão de demanda previamente acordada entre os parceiros comerciais.
CTD – Combined Transport Document ou Documento de Transporte Combinado.
CUBAGEM (1) – Método para a programação de colocação de caixas com mercadorias dentro de um baú ou container, para garantir a melhor ocupação volumétrica e colocar o centro de gravidade das cargas o mais próximo possível do centro geométrico do contentor.
CUBAGEM (2) – Volume cúbico disponível para estocar ou transportar. Calcula-se o metro cúbico multiplicando-se o comprimento pela largura e pela altura.
CURVA DE APRENDIZADO – Função que reflete o ritmo de elevação das habilidades e capacidades a medida que são produzidas mais unidades de um certo item, resultando num tempo de produção menor com o decorrer do tempo.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO – Sistema de custeio para valoração do produto acabado, semi-acabados e pré-montados onde uma parcela dos custos fixos departamentais são assumidos por cada unidade produzida. A absorção do custo fixo é realizada pelo cálculo da taxa horária do departamento ou da máquina, multiplicado pelo tempo de conformação ou montagem dos componentes intermediários ou do produto.
CUSTO BÁSICO – São custos padrões definidos numa certa ocasião, e nunca mais alterados para que não se perca a referência histórica. Poderemos então utilizar os números para a montagem de séries históricas elucidativas.
CUSTO CORRENTE – Custo padrão que poderá ser atingido, desde que haja um esforço generalizado para se atingir este objetivo.
CUSTO DA QUALIDADE – Custos dos produtos fabricados de maneira defeituosa, custos dos defeitos ocorridos no cliente, custo da inadequação com os requisitos do cliente e custo das atividades de controle da qualidade.
CUSTO DE AQUISIÇÃO – Valor que envolve os custos de cotação e do produto ou serviços em si e custos decorrentes da entrega.
CUSTO DE ARMAZENAGEM – Valor que envolve gastos com espaço para armazenagem e pessoal para movimentação do produto.
CUSTO DE ESTOQUE – Valor que envolve preço do produto ou serviço, custo de cotação, custo de pedido, custo de armazenagem e despesas de venda.
CUSTO DE FALTA OU STOCKOUT COST – É o custo considerado pela falta de um item, por falta de estoque, quando se recebe um pedido. Este custo pode ser variado, devido a se perder um pedido total ou parcial, pelo custo de se repor de forma urgente ou pelo custo de se alterar toda a programação de produção para fabricá-lo.
CUSTO DE OBSOLESCÊNCIA – É o custo de se manter em estoque itens obsoletos ou sucateados. Geralmente os itens obsoletos são componentes de equipamentos ou máquinas fora de linha de fabricação.
CUSTO DE OPORTUNIDADE – Retorno do capital que poderia acontecer, se não fosse utilizado nos atuais investimentos realizados.
CUSTO DE PEDIDO – Valor que envolve todos os gastos para se fazer um pedido, como gasto com pessoal, telefone, papel, lápis e tudo mais que for necessário para a confecção do pedido. Ou é o custo considerado somando basicamente as operações de fazer a solicitação a Compras, acompanhar seu atendimento, fazer o recebimento, inspecionar quando da chegada, movimentá-lo internamente e fazer seu pagamento.
CUSTO DE VENDA – Valor que envolve gastos com propaganda, emissão de nota fiscal e comissão de vendedores.
CUSTO DO CICLO DE VIDA (LCC) – A soma de todos os fatores de custo incorridos durante a expectativa de vida do maquinário.
CUSTO FIXO – Dispêndios da empresa que serão absorvidos no produto via custo departamental e que não se alteram em curto prazo. com a variação do volume da produção.
CUSTO GLOBAL – A avaliação a custo global refere-se ao fato de se avaliar os fornecedores, no que diz respeito aos aspectos econômicos, comparando-os operacionalmente, não com base no preço, mas com base no custo global que eles acarretam à empresa cliente. O custo global envolve o custos da qualidade, custos de confiabilidade, custos de tempo de resposta, custos de lotes de reabastecimento, custos de falta de aperfeiçoamento, custos de obsolescência tecnológica e o preço.
CUSTO GLOBAL DO FORNECIMENTO – Custo que o fornecimento de um item acarreta para a empresa, com qualidade, confiabilidade, tempo de resposta, lotes de reabastecimento, falta de aperfeiçoamento, custos da obsolescência e preço.
CUSTO IDEAL – Custos padrões mínimos sem folgas que constituem a meta mais ambiciosa da eficiência da produção.
CUSTO LOGÍSTICO – É a somatória do custo do transporte, do custo de armazenagem e do custo de manutenção de estoque.
CUSTO MARGINAL – Custo adicionado, quando a quantidade gerada numa operação ou processo, é elevada de uma unidade.
CUSTO MÉDIO – Custo estimado total, incluindo absorção dos custos departamentais, para se produzir um lote de produtos, dividido pelo número das unidades produzidas e de boa qualidade.
CUSTO TOTAL DA REVENDA – É a somatória de todos os custos de um produto para revenda ou serviço, considerando os custos de aquisição, custos de pedido, estoque, armazenagem, custo de venda e despesas de entrega.
CUSTO VARIÁVEL DO PRODUTO – Resultado da divisão do custo fixo da empresa num determinado período, pela quantidade de produtos produzidos neste mesmo período.
CUSTOS – Dispêndios que são absorvidos ao valor do produto e incorporados no valor dos estoques de produtos acabados.
CVB – Completed Build Up.
CWQC: “Company-Wide Quality Control”- Termo usado, de maneira genérica, com o mesmo sentido de TQC ( “Total Quality Control “) estratégia que consiste em projetar, produzir e pôr à disposição dos clientes novos produtos e serviços que proporcionem sua plena satisfação a um nível de preço aceitável, através do envolvimento de todos da organização, dos fornecedores e dos canais de distribuição. Outros aspectos fundamentais desta abordagem são a cultura do melhoramento contínuo e a cultura dos processos. Através desta estratégia, a empresa busca maior competitividade e a garantia de sua prosperidade e sobrevivência.
D
DADOS DE BENCHMARK – São os resultados de uma investigação para determinar como os concorrentes ou as empresas líderes de classe obtém seu nível de desempenho.
DAF – Delivered At Frontier ou Entregue na Fronteira.
DC – Distribution Center.
DDP ou DOOR TO DOOR – Delivered Duty Paid ou Entregue com Taxas Pagas.
DDU – Delivered Duty Unpaid ou Entregue sem Taxas Pagas.
DECLARAÇÃO DO FORNECEDOR – Modo pelo qual um fornecedor dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados.
DELAY – Espera.
DEMAND CHAIN MANAGEMENT – Gerenciamento da Cadeia de Demanda.
DEMANDA – Chamamos então de demanda o número de unidades de uma certa mercadoria ou serviço que os consumidores estariam dispostos a comprar, numa certa unidade de tempo, em condições explícitas de ocasião, lugar e preço.
DEMANDA DEPENDENTE – Demanda derivada da desagregação das fichas de montagem e estrutura da listagem de materiais de um item ou produto agregado, não sendo, portanto projetada, mas simplesmente calculada. O item que atende a montagem tem demanda dependente e o mesmo item que atende a reposição têm demanda independente.
DEMANDA DO MERCADO – Quantidade de produtos ou serviços que os usuários estão prontos a adquirir a um certo preço.
DEMANDA INDEPENDENTE – Demanda de um item que não tem nenhuma relação com a demanda de outros itens, como a demanda de peças sobressalentes.
DEMING – CICLO – Tradicional roda PDCA (plan-to-check-action) utilizada para mostrar a interação entre marketing de desenvolvimento, desenvolvimento de produtos, produção e vendas, para se melhorar a qualidade da operação.
DEMING 14 – Prática de administração proposta por Deming como segue: adote o propósito de melhoria contínua dos produtos e serviços, adote uma nova filosofia, não dependa de inspeção para se ter qualidade, reduza os custos utilizando fornecedores parceiros, adote a melhoria contínua dos processos, treine constantemente os colaboradores, fortaleça as lideranças, combata o temor, promova a integração das áreas, elimine os apelos e metas, elimine quotas e objetivos, remova as causas da falta de dignidade, eduque o seu pessoal e faça que todo mundo participe da mudança.
DEMURRAGE – Multa paga pelo contratante, quando o navio contratado demora nos portos, mais do que o acordado.
DENSIDADE DE EMBALAGEM – CUBAGEM UNITÁRIA – Quantidade de embalagem de comercialização, que cabe em um metro cúbico.
DENSIDADE DE VALOR – Valor de venda do produto, dividido pelo seu volume.
DEPRECIAÇÃO – Alocação ao valor do ativo permanente, da redução de seu valor segundo regras estabelecidas, valores que são levados a custo da produção ou às despesas mensais.
DEQ – Delivery ExQuay – O fornecedor entrega a mercadoria no cais do porto de destino.
DES – Delivered Ex SHIP ou Entrega no Navio.
DESDOBRAMENTO DO PLANO DE AÇÃO – Implantação dos planos de ação de um programa Kaizen, diretamente pelos gerentes de linha e indiretamente através da organização multifuncional.
DESEMPENHO – Nível em que o produto e sua embalagem desempenham os requisitos, mantém a sua utilidade ao longo do tempo especificado, de maneira confiável e segura, antes de ser descartado.
DESENHO DE LEIAUTE – Desenho em que está a aprovação da embalagem impressa.
DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO (1) – Conjunto de ações de engenharia, com a finalidade de transformar as especificações do Marketing de Desenvolvimento, em um artigo industrial manufaturável.
DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO (2) – É um conjunto de tarefas de cunho técnico, com o intuito de fazer o projeto do produto crescer em detalhamento, funcionalidade e resolução de pontos críticos de apresentação e manufaturabilidade.
DESLOCAMENTO – Mudança de mercadorias de local por manuseio, movimentação ou transporte.
DESOVA – Retirada dos itens de um contêiner.
DESPACHO – Atividade de carregamento que envolve controle, abastecimento de combustível, motoristas, equipamentos e espaço em terminais.
DESPATCH ou PRESTEZA – Prêmio devido ao contratante, quando o navio contratado permanece nos portos, menos tempo do que o acordado.
DESPESAS – Dispêndios debitados periodicamente à conta de resultado e que não incorporam ao valor do produto acabado.
DEVOLUÇÃO – Redespacho das mercadorias que deverão ser retornadas ao fornecedor.
DFDC – Coleta de dados por rádio freqüência.
DIAGRAMA CAUSA E EFEITO – Diagrama que ilustra as causas principais e secundárias que determinam a ocorrência de um efeito ou de um sintoma, que denominamos problema.
DIFERENCIAÇÃO – Diferenças positivas geradas no desenvolvimento do projeto, a respeito da forma, da tecnologia, dos materiais, da funcionalidade, da embalagem e do visual mercadológico e que agradarão o usuário.
DIRECT STORE DELIVERY – Entrega Diretamente na Loja.
DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO – Diretrizes que deverão ser utilizadas em comum em todos os planejamentos setoriais da empresa.
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS – Conjunto de indicações de caráter amplo, que direcionam a atuação da empresa como um todo e orientem ou canalizam os critérios no processo de tomada de decisão para a escolha dos objetivos estratégicos globais.
DISTRIBUIÇÃO – Atividade associada a movimentação de materiais como produtos e partes sobressalentes, deste o fabricante até o cliente final.
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA – Compreende as funções de faturamento, separação de pedidos, transporte e centros de distribuição.
DISTRIBUIÇÃO REVERSA – Processo pelo qual uma empresa coleta de seus usuários finais os seus produtos usados, danificados ou obsoletos, além de embalagens ou partes de seus produtos.
DOCA – interface entre a expedição, e os transportes com a finalidade de facilitar o carregamento e descarregamento de mercadorias.
DOCK RECEIPT – Recibo de Doca.
DOCK-TO-STOCK TIME – tempo decorrido entre o recebimento do material na doca e a sua disponibilização no estoque para venda.
DOCUMENTAÇÃO – Processo de coletar e organizar documentos ou informações contidas nestes documentos.
DOLLY ou ROMEU E JULIETA – Um reboque com uma quinta roda, usada para converter um semi-reboque em reboque. É muito utilizado para o transporte de cana de açúcar.
DORMENTE – Nome dado às travessas, geralmente de madeira, em que assentam os carris da linha ferroviária.
DPS – Digital Picking System.
DRP – Distribution Resource Planning ou Planejamento dos Recursos de Distribuição.
DRAGAGEM – Serviço de escavação nos canais de acesso e áreas de atracação dos portos para manutenção ou aumento da profundidade.
DRAW-BACK – Envolve a importação de componentes, sem pagamento de impostos (IPI, ICMS, Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante e Imposto sobre Prestações de Serviços de Transporte Estadual), vinculada a um compromisso de exportação. Restituição de imposto alfandegário ou aduaneiro que é pago na importação de produtos que mais tarde serão exportados.
DRIVE-INS – Estrutura de verticalização dos estoques usada, preferencialmente, em casos onde se tem um grande volume de materiais e poucas variedades de itens, não perecível e de pouca seletividade. Estruturas de aço semelhante aos porta-páletes contendo longarinas verticais em formas de colunas, servindo para armazenagem de grandes quantidades de páletes.
DRIVEWAY ACESS – Rampa niveladora.
DROPSHIP – Muitas paradas para entrega de produtos em muitos locais por um mesmo veículo.
DRY-PORT – Porto Seco.
DRW (DAILY ROUTINE WORK) – Aplicação diária do PDCA em todas as atividades de tipo repetitivo da empresa, a fim de satisfazer as necessidades e as expectativas do cliente (interno ou externo). A essência do DRW é a orientação de todos ao seu cliente. Constitui-se no instrumento gerencial para o melhoramento, a pequenos passos, das atividades que não estão na política anual e manutenção dos serviços de todas as unidades da empresa.
DSD – Direct Store Delivery – Mercadorias entregues diretamente às lojas a partir das fábricas, sem passar pelo depósito do distribuidor ou centro de distribuição do fabricante.
DSE – Declaração Simplificada de Exportação.
DTD – DOCK TO DOCK – É o tempo decorrido entre o recebimento da matéria-prima até a expedição dos produtos acabados.
DUN – DISTRIBUITION UNIT NUMBER – Código de barras onde se acrescenta o dígito que trata da variante logística.
E
EADI – Estação Aduaneira Interior.
EAI – Enterprise Application Integration, que faz a integração de sistemas internos.
EAN – EUROPEAN ARTICLE NUMBERING – ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE E NUMERAÇÃO DE ARTIGOS – União dos representantes de 12 países europeus (Inicialmente: European Article Numbering), sistema de codificação que foi projetada para ser compatível com o sistema UPC em uso nos Estados Unidos.
EC – Electronic Commerce.
ECONOMIA DE ESCALA – Economia representada pela redução do custo unitário de um produto, ocasionado pela distribuição dos custos fixos da fábrica, por uma maior quantidade de produtos fabricados.
ECR – EFFICIENT CONSUMER RESPONSE – Processos desenvolvidos para se proporcionar uma rápida resposta as exigências do mercado, para o desenvolvimento de lançamento de produtos, no atendimento de pedidos, na produção por encomenda, na recuperação de falhas, na adaptação às mudanças do mercado, ou seja, uma administração flexível.
ECR – Efficient Consumer Response. Um modelo estratégico de negócios, no qual fornecedores e varejistas trabalham de forma integrada, visando melhorar a eficiência da cadeia logística, de forma a entregar maior valor ao consumidor final.
EDI (ELECTRONIC DATA INTERCHANGE) – Troca contínua de informações, através da rede de informação, entre fornecedores e clientes para obter vantagens: eliminação de pedidos escritos, transação em tempo real, faturamento automático, eliminação de documentos e sistema de planejamento/programação integrado e comum.
EDI SERVER – Computador, software, caixas postais, e facilidades de transações que constitui o centro geral do EDI.
EDIFACT – Eletronic Document Interchange for Administration, Commerce and Transportation.
EFI – Electronic Freight Invoice.
EFICIÊNCIA – Porcentagem da saída real de um sistema de produção, em relação à saída esperada ou padrão não sendo, portanto uma relação de saída e entrada de um sistema.
EFICIÊNCIA DA OPERAÇÃO – Relação da produção atual de um equipamento, departamento ou fábrica comparada com a produção planejada e padrão.
EFICIÊNCIA DO FLUXO – Relação entre o tempo necessário para produzir uma unidade do produto e o tempo de atravessamento relativo. Relação entre o tempo operacional e a somatória deste tempo ao tempo de controle, de espera e de movimentação.
EFICIÊNCIA GLOBAL (1) – É o produto do grau de disponibilidade do equipamento x eficiência x percentual de produto bom. O conhecimento da eficiência global pressupõe uma coleta de dados da ineficiência existente de acordo com as “Seis Grandes Perdas”: paradas causadas por quebras não previstas, tempo de setup e ajustes, tempo não utilizadas e pequenas paradas, velocidade inferior a prevista, perdas por sucata ou retrabalho e perdas de início de produção. As duas primeiras perdas se referem ao grau de disponibilidade do equipamento, a terceira e a quarta à perda de velocidade (eficiência), as duas últimas a perdas por defeitos (são ligadas as porcentagens de produto bom).
EFICIÊNCIA GLOBAL (2) – Obtém-se esta avaliação se multiplicado a disponibilidade do equipamento, pela eficiência e pelo porcentual de produtos bons. As ineficiências dizem respeito a: paradas, set up, tempo não utilizado, baixa velocidade da operação, retrabalho, sucata, início da produção.
EIS – Executive Information System.
ELETRONIC TRADING – Utilização da EDI para o processo de compra e venda entra uma industria e seus clientes. Comércio sem papel.
ELQ – Economic Logistic Quantity ou Quantidade Logística Econômica. É a quantidade que minimiza o custo logístico.
EMBALAGEM – Envoltório apropriado, aplicado diretamente ao produto, para a sua proteção e preservação.
EMBALAGEM DE APRESENTAÇÃO – Embalagem que envolve a embalagem de contenção, e com a qual o produto se apresenta ao usuário, no ponto de venda.
EMBALAGEM DE COMERCIALIZAÇÃO – Embalagem que contém um múltiplo da embalagem de comercialização: constitui a unidade para a extração de pedido e, por sua vez, é um sub-múltiplo da embalagem de movimentação.
EMBALAGEM DE CONTENÇÃO – Embalagem em contato direto com o produto e, portanto, tendo que haver compatibilidade entre os materiais do produto e da embalagem.
EMBALAGEM DE MATERIAL – Dados relativos à apresentação de um item de suprimento, constituídos do tipo do recipiente (ou forma de apresentação) e conteúdo (quantidade e unidade de medida) Exemplo: Lata com 1.000 cm ³.
EMBALAGEM DE MOVIMENTAÇÃO – Múltiplo da embalagem de comercialização, para ser movimentada racionalmente, por equipamentos mecânicos.
EMBALAGEM PRIMÁRIA – Embalagem que envolve o produto, como uma lata, um vidro, um plástico. Pode também ser considerada a unidade de venda no varejo.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA – Embalagem que protege a embalagem primária. É, em geral, a unidade comercializada pelo setor atacadista. Exemplo: bandeja de papelão para latas de cerveja.
EMBALAGEM TERCIÁRIA – Corresponde às caixas de madeira, papelão, plástico, etc.
EMBALAGEM QUATERNÁRIA – Envolve o contenedor, facilitando a movimentação e a estocagem. Corresponde, por exemplo, aos páletes.
EMBALAGEM DE QUINTO NÍVEL – É a unidade conteinerizada ou embalagens especiais para envio a longa distância.
EMBALAMENTO – Atividade para colocar os produtos dentro das várias embalagens, colocá-las dentro da embalagem de comercialização e a paletização destas embalagens.
EMBARCAÇÃO – Denominação genérica para veículo marítimo, cabotagem, fluvial ou lacustre.
EMBARCADOR – Parte que embarca a carga, conforme mencionado no conhecimento de transporte.
EMBARGO – Pedido expedido por um transportador ou entidade reguladora para restringir o frete.
EMPENHO – Tipos e quantidades de materiais que foram dedicadas a uma determinada ordem de produção, ou a um determinado cliente, mas que não foram ainda retirados dos almoxarifados ou dos armazéns de produtos acabados.
EMPILHADEIRA ou FORK LIFT TRUCK – Equipamento utilizado com a finalidade de empilhar e mover cargas em diversos ambientes.
EMPILHADEIRA DE MASTRO RETRÁTIL/PANTOGRÁFICA – Uma forma de empilhadeira que avança a carga, permitindo que os garfos alcancem ou posicionem um pálete ou unitizador de produtos.
EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS COM PATOLAS – Proporciona a estabilidade de carga e veículo através do uso de “patas” externas ao invés de peso contrabalançado.
EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS COM PATOLAS PANTOGRÁFICAS – Empilhadeiras desenvolvidas a partir das empilhadeiras de patolas convencionais diminuindo os garfos na empilhadeira e proporcionando uma capacidade de alcance com um mecanismo tesoura (pantógrafo).
EMPILHADEIRAS FRONTAIS A CONTRAPESO – Empregam um contrabalanço na parte de trás da máquina para estabilizar cargas sendo transportadas e elevadas num mastro na frente da empilhadeira.
EMPILHADEIRAS LATERAIS – Carregam e descarregam de um lado assim eliminando a necessidade de virar a máquina dentro do corredor para acessar posições de estocagem. Existem 02 tipos: ou todo o mastro se move em um conjunto de trilhos transversalmente ao veículo ou os garfos projetam-se de um mastro fixo em um pantógrafo.
EMPILHADEIRA SELECIONADORA DE PEDIDOS – Veículo industrial, equipado com uma plataforma de carga e uma plataforma de controle do operador, móvel como um todo no mastro.
EMPILHADEIRAS TRI-LATERAIS – Assim como a empilhadeira lateral, a empilhadeira tri-lateral não requer que o veículo faça uma volta dentro do corredor para estocar ou retirar um pálete. Ao invés disso, a carga é levantada por garfos que giram no mastro, ou um mastro que gira no veículo, ou um mecanismo de garfo.
EMPILHADEIRAS TRI-LATERAIS E SELECIONADORAS DE PEDIDOS HÍBRIDAS – São similares às empilhadeiras tri-laterais, exceto pelo fato de que a cabine do operador é levantada juntamente com a carga.
EMPOWERMENT – Prática de gestão para delegar aos empregados em geral, a responsabilidade e a autoridade para tomarem decisões a respeito de seu trabalha e de suas tarefas, sem aprovação prévia ou permitir aos membros da equipe o controle e a possibilidade de mudarem as regras.
ENDEREÇO ALEATÓRIO – A estrutura modal é um fator de grande importância para a padronização de equipamentos de movimentação, e endereços para a armazenagem. Com a padronização dos endereços, caminha-se rumo ao endereçamento aleatório que aceita armazenar qualquer material acondicionado em UNIMOVs; este gerido com um sistema de informações bem planejado (e adotado de características de rastreabilidade), gerará certamente, grande produtividade.
ENDING INVENTORY – Inventário Final.
ENGRADADO – Caixa ou caixote, com os lados em forma de grade, feito de ripas de madeira.
ENTREGA – Transferência da custódia e cuidado de contenedor cheio ou vazio do transportador para o consignatário ou seu representante legal.
ENTREGA A TEMPO (ON TIME DELIVERY) – Entrega realizada 100 % das vezes no prazo. Entregas adiantadas ou atrasadas não são aceitas
ENTREGA DIRETA – Transporte de produtos diretamente do fornecedor ao comprador.
ENTREGA DIRETA À LOJA – Método de entrega de mercadoria diretamente ao varejista através de uma saída nas instalações do armazém que se destina ao varejo.
ENTREGA PARCIAL – Entrega de uma parte da quantidade total de produtos que devem ser entregues a um cliente em uma data específica de entrega.
EOM – Electric Overhead Monorail ou Monotrole Aéreo Eletrificado.
EOQ – Economic Order Quantity.
EQUIFIX – Equipamentos fixos, como, por exemplo, as estanterias.
EQUIMOV – Equipamentos de movimentação.
ERGONOMETRIA – Medição do trabalho muscular pelo Ergonômetro.
ERGONÔMETRO – Aparelho destinado a medir o trabalho desenvolvido por determinado músculo do corpo humano.
ERGONOMIA – Técnica para equacionar problemas relativos ao ajustamento do trabalho humano ao projeto das máquinas, equipamentos e ambiente de trabalho. Técnica para o ajustamento do usuário, aos comandos, mostradores, forma e exercício funcional num projeto de um produto a ser colocado no mercado. Ciência que estuda a adaptação do ambiente às medidas do corpo humano, considerando assim a interação perfeita entre os funcionários e o ambiente de trabalho, como luz, calor, ruídos, odores e os equipamentos e ferramentas utilizados.
ERP – Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Negócio.
ESPAÇO BRUTO DE ARMAZÉM – É o comprimento multiplicado pela largura de uma construção, medido pelo lado externo das paredes, expresso em m².
ESPAÇO CÚBICO PERMITIDO – O espaço permitido por orientações, regulamentações e restrições de segurança com o equipamento disponível. ECP = área de estocagem x altura de empilhamento.
ESPINHA DE PEIXE – Diagrama para análise, que organiza as possíveis causas de um problema de uma forma hierarquizada.
ESTABILIZAÇÃO DE CARGAS – No trabalho de análise de carga, considera-se os aspectos relacionados à existência de planos de clivagem das UNIMOVs, que exigirão o uso de dispositivos de estabilização de carga, para que os movimentos internamente à fábrica e externamente à empresa, sejam executados com segurança, evitando perdas e acidentes.
ESTIBORDO – Lado direito do navio.
ESTIVADOR – Empregado das Docas que trabalha na carga e descarga dos navios.
ESTOCAGEM DE ACESSO CONTROLADO – Área dentro da fábrica ou do armazém que possui itens sujeitos a furtos, onde devem ser tomadas medidas de segurança como, por exemplo, divisórias ou outros tipos de enclausuradores.
ESTOCAGEM EM LOCAL ALEATÓRIO – Técnica de estocagem em que os materiais são colocados em qualquer espaço vazio quando chegam ao local de estocagem.
ESTOCAGEM EM LOCAL FIXO – Designação de um local relativamente permanente para estocagem de cada item em um armazém ou instalação com esta finalidade.
ESTOCAGEM POR ZONA – Mercadorias estocadas em um armazém, em grandes áreas, em dada localização.
ESTOQUES – São todos os bens materiais mantidos por uma organização para suprir demanda futura.
ESTOQUE CONSIGNADO – Estoques em posse de clientes, distribuidores, agentes, etc, cuja propriedade continua sendo do fabricante por acordo entre eles.
ESTOQUE DE ANTECIPAÇÃO – Estoque formado para nivelar as flutuações previsíveis na demanda, entrega ou produção de um item específico.
ESTOQUE DE CONTINGÊNCIA – Estoque mantido para cobrir potenciais situações de falha extraordinária no sistema.
ESTOQUE DE PROTEÇÃO ou HEDGE INVENTORY – É feito quando excepcionalmente está previsto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal de estoque e gerar uma quebra na produção e/ou vendas. Normalmente são greves, problemas de novas legislações, período de negociação de nova tabela de preços, etc.
ESTOQUE DE SEGURANÇA ou SAFETY STOCK – Quantidade mantida em estoque para suprir nas ocasiões em que a demanda é maior do que a esperada e/ou quando a oferta para repor estoque ou de matéria-prima para fabricá-la é menor do que a esperada e/ou quando o tempo de ressuprimento é maior que o esperado e/ou quando houver erros de controle de estoque que levam o sistema de controle a indicar mais material do que a existência efetiva.
ESTOQUE EM TRÂNSITO – Refere-se ao tempo no qual as mercadorias permanecem nos veículos de transporte durante sua entrega.
ESTOQUE INATIVO – Refere-se a itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos tempos. Este tempo pode variar, conforme determinação do próprio administrador do estoque.
ESTOQUE MÁXIMO – Refere-se à quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da parada de novos pedidos, por motivos de espaço ou financeiro.
ESTOQUE MÉDIO – Metade do lote médio de compra ou fabricação, adicionado ao estoque de segurança.
ESTOQUE MÍNIMO – Refere-se a quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da solicitação do pedido de compra. Às vezes é confundido com “Estoque de Segurança”. Também denominado “Ponto de Ressuprimento”.
ESTOQUE PULMÃO – Refere-se à quantidade determinada previamente e de forma estratégica, que ainda não foi processada. Podem ser de matéria-prima ou de produtos semi-acabados.
ESTOQUE REGULADOR – É normalmente utilizado em empresas com várias unidades/filiais, onde uma das unidades tem um estoque maior para suprir possíveis faltas em outras unidades.
ESTOQUE SAZONAL – Refere-se à quantidade determinada previamente para se antecipar a uma demanda maior que é prevista de ocorrer no futuro, fazendo com que a produção ou consumo não sejam prejudicados e tenham uma regularidade.
ESTRADO – Tabuleiro de madeira ou de outros materiais que serve de base para arrumação de mercadorias, para serem deslocadas ou armazenadas com recursos de equipamento de movimentação.
ESTRADO AÉREO – Estrado de alumínio medindo 230 cm X 270 cm, combinado com uma rede ou capa de material plástico para carga rápida de aviões.
ESTRADO CAIXA – Caixa montada em cima de um estrado, para conter mercadorias disformes ou frágeis.
ESTRUTURA DE ABASTECIMENTO – Posicionamento das organizações logísticas dentro da Cadeia de Abastecimento
ESTRUTURA DE PRODUTOS – Seqüência de operações que os componentes obedecem, durante a sua manufatura em produto acabado.
ESTRUTURA EXPLÍCITA DA QUALIDADE-Características de qualidade que podem ser claramente expressas no projeto, e documentação técnica do produto.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – Responsabilidade, vinculações hierárquicas e relacionamentos, configurados segundo um modelo, através do qual uma organização executa suas funções.
E-PROCUREMENT – Processo de cotação de preços, compra e venda on-line.
ETA – Expressão do transporte marítimo, que significa dia da atracação (chegada).
ETIQUETA (1) – Elemento portador das informações a serem contidas nos produtos ou nas embalagens.
ETIQUETA (2) – Elemento de identificação, afixado ao material por amarração. Uma etiqueta pode eventualmente ser portadora de um rotulo.
ETO – Engineer To Order.
ETS – Expressão do transporte marítimo, que significa dia da saída (zarpar).
EUL – Efficient Unit Loads.
F
FA – Factory Automation
FAS – Free Alongside Ship ou Livre no Costado do Navio. O vendedor entrega a mercadoria ao comprador no costado do navio no porto de embarque.
FÁBRICA FOCADA – Instalação dedicada a uma família específica de produtos, com tecnologia própria e definições específicas de volume e marketing.
FÁBRICA NEGRA – Produção totalmente automatizada, sem operários ou iluminação.
FABRICAÇÃO PARA ESTOQUE – Sistema de administração onde se produz antes de se ter um pedido do cliente, que poderá ser produtos padrões ou montados sob ordem quando envolvem acessórios pré-estocados.
FABRICAÇÃO SOB PEDIDO – Sistema no qual o produto ou o serviço somente deverá ser providenciado depois do recebimento de um pedido do cliente.
FACE DE SEPARAÇÃO – É a localização, num armazém, onde a separação do pedido de menos de um pálete é realizada.
FACILITY – Instalação.
FAMÍLIA DE ITENS – Grupo de semi-acabados ou componentes, com semelhanças de projeto e processo que possam ser programados e monitorados comercialmente em conjunto.
FARDO – Volume prensado segundo uma forma padrão, mantida por cintas de segurança.
FAS – Final Assembly Schedule.
FATURA – Documento de transação comercial entre as empresas.
FCA – Free Carrier ou Transportador livre. O vendedor está isento de responsabilidades, no momento que entrega a mercadoria para o agente indicado pelo comprador ou para o transportador.
FCL – Full Container Load ou Contêiner Completo.
FCR – Forwarder Certificate of Receipt ou Certificado de Recebimento do Agente de Transportes.
FCS – Finite Capacity Schedule ou Programação de Capacidade Finita.
FEEDER – Serviço marítimo de alimentação do porto hub ou de distribuição das cargas nele concentradas. O termo feeder também pode se referir a um porto secundário (alimentador ou distribuidor) em determinada rota. Cabe salientar que um porto pode ser hub para determinadas rotas de navegação e feeder para outras.
FEEDER SHIP – Navios de abastecimento.
FEFO – First to Expire, First Out. Sistema de controle de estoques em que o material que vence primeiro deve ser utilizado primeiro.
FIFO – First In, First Out. Sistema de controle de estoques em que o material que entra primeiro deve ser utilizado primeiro.
FILME TERMO RETRÁTIL (SHRINK) – Folha plástica biorientada que, com a ação de uma fonte de calor, tem a propriedade de contrair-se, possibilitando a unitização e unificação das cargas.
FILO – First In,Last Out. Sistema de controle de estoques em que o material que entra primeiro deve ser utilizado por último.
FIO – Free In and Out ou isento de taxas no embarque e no desembarque. Despesas de embarque são do exportador e as de desembarque do importador. Nada de responsabilidade do Armador.
FLOW-RACK – Este equipamento pode ser utilizado tanto na separação de caixas, quanto na de unidades. O seu funcionamento é similar ao refrigerador de latas de refrigerantes de uma loja de conveniência. As caixas podem ser supridas pela parte traseira do equipamento e coletadas pela sua parte dianteira, sendo que a retirada da primeira caixa faz com que as demais escorreguem para frente. Devido ao seu baixo custo e à sua grande funcionalidade o flow-rack se tornou um equipamento bastante difundido, podendo ser utilizado com ou sem equipamentos de movimentação acoplados, como também em conjunto com sofisticados sistemas de picking.
FMC – Flexible Manufacturing Cell
FOB – Free On Board ou Preço sem Frete Incluso (posto a bordo). Denominação da cláusula de contrato segundo a qual o frete não está incluído no custo da mercadoria. Tem algumas variações de FOB. Pode ser FOB Fábrica, quando o material tem que ser retirado e FOB Cidade, quando o fornecedor coloca o material em uma transportadora escolhida pelo cliente.
FOOD TOWN – Local onde se reúnem os fornecedores de um mesmo cliente.
FORKLIFT – Empilhadeira.
FORNECEDOR – Organização que fornece um produto ou serviço ao cliente e no qual se aplicam os requisitos das normas contratuais.
FORNECEDOR CERTIFICADO – Fornecedor que atinge consistentemente os padrões de qualidade, custo, entrega, regularidade financeira e que, portanto podem ficar dispensados da inspeção de qualidade.
FORNECEDOR CLASSE “A” – Fornecedor de muita importância para a empresa devido ao impacto causado pelo produto fornecido no custo ou na qualidade do produto produzido pela empresa.
FP – Finite Planning.
FREE PASS – Autorização para que o produto do fornecedor certificado chegue diretamente à linha, eliminando a inspeção de recebimento.
FREQUÊNCIA DE COMPRA – É a freqüência que um produto é comprado pelo usuário ou mesmo pelo lojista e esta interligada com a rotação do estoque. O usuário poderá comprar novos produtos, muito antes do anterior estar com sua vida utilidade encerrada.
FRETE – Produtos sendo transportados de um local para outro. Quantia em dinheiro a ser paga pelo transporte de produtos, adiantado ou mediante entrega.
FTL – FULL TRUCK LOAD – Carga Completa do Caminhão.
FTT – FIRST TIME THROUGHT – É a porcentagem de unidades que completam um processo e atingem um padrão de qualidade sem serem refugadas, retestadas, retornadas ou reparadas fora do processo.
FULFILLMENT – Atender no tempo e no prazo.
FULL PEGGING – Rastreamento completo.
G
GAIOLAS – Estruturas de ferro em forma de gaiola, utilizadas para armazenar materiais de risco ou de difícil empilhamento no pálete.
GARANTIA DA QUALIDADE (1) – Ações planejadas e sistemáticas necessárias para prover confiança adequada de que um produto ou serviço atenda aos requisitos definidos para a qualidade.
GARANTIA DA QUALIDADE (2) – Conjunto de Atividades planejadas e sistemáticas, implementadas no sistema da qualidade e demonstradas como necessárias, para prover confiança adequada de que uma entidade atenderá os requisitos para a qualidade.
GARGALO ou BOTTLENECK – Uma facilidade, função, departamento, ou recurso cuja capacidade é menor do que a necessidade da demanda. Ou a instalação, função, departamento ou recurso que impede a produção, pois sua capacidade é inferior ou idêntica à demanda.
GATEWAY – Ponto de troca de mercadorias em transporte. Ponto em que a carga passa para outro transportador ou troca o modo de transporte.
GERÊNCIA DE ESTOQUES – Atividades responsável pelo controle, inventário e programação das necessidades de material e das providências necessárias ao seu provimento, utilizando a análise da movimentação dos estoques com base nos registros quantitativos.
GIRO DE ESTOQUE – demanda anual dividida pelo estoque médio mensal.
GIRO DE INVENTÁRIO – receita operacional líquida dividida pelo saldo médio do inventário (vezes). Número de vezes que o estoque é renovado ao longo do ano.
GLOBAL SOURCING – Compras realizadas mundialmente para suprir as operações globais da empresa, com vantagens na redução do custo e a melhoria da qualidade.
GOODS MOVEMENT – Trata-se do processo físico de movimentação de mercadorias entre o fornecedor e seus clientes.
GPS – Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global. Foi desenvolvida pelas forças armada norte-americana e é composto por um conjunto de 24 satélites que percorrem a órbita da Terra a cada 12 horas. Esse sistema permite que através de dispositivos eletrônicos, chamados GPS Receivers (Receptores GPS), possam ser convertidos os sinais de satélites em posicionamentos, permitindo assim a localização geográfica de qualquer objeto no globo terrestre com uma precisão em torno de 10 metros.
GRÁFICO DE BARRAS ou GANTT – Uma ferramenta simples que usa barras horizontais para mostrar quais tarefas podem ser executadas simultaneamente ao longo da vida do projeto. As atividades são listadas na vertical, as datas na horizontal e a duração destas atividades na forma do comprimento de uma barra, que mostra a performance atual, comparada com a performance planejada.
GRAMPOS – Fixador metálico destinado a unir partes da embalagem.
GRANELEIRO – Convés único de embarcação projetado para transportar cargas secas homogêneas não embaladas, como grãos, minério de ferro ou carvão.
GUINDASTE – Equipamento de movimentação de materiais usado para elevação e transferência de itens pesados.
H
HAND HELDERS – Coletores de dados portáteis que coletam as informações constantes nas etiquetas das embalagens, e transmitem estas informações por radio freqüência para um computador central.
HOMOLOGAÇÃO – Autorização para um produto, processo ou serviço ser comercializado ou usado para um fim estabelecido ou sob condições estabelecidas.
HORIZONTE DE PLANEJAMENTO – Prazo limite para o qual se consideram válidos as premissas e alternativas para identificar os cenários futuros em que se insere a empresa para efeito de planejamento.
HOUSEKEEPING – Rotina necessária de tarefas que capacitam a operação de um sistema incluindo organização, arrumação e limpeza.
HU – Handling Unit.
HUB – Ponto central para coletar, separar e distribuir para uma determinada área ou região específica.
I
IBC – Intermediate Bulk Container ou Contenedor Intermediário para Granel.
ICO – Inventory Chain Optimization ou Otimização da Cadeia dos Estoques.
IFB – Invitation for Bid ou Convite para apresentação de proposta ou lance em leilão.
IDENTIFICAÇÃO – Tarefa de identificar e descrever o item em estoque, individualizando-o dentre os demais através de seus característicos físico/químicos e a sua aplicação.
IDENTIFICAÇÃO DE FORNECEDOR – Análise e registro dos dados de identificação de fornecedores, compreendendo: razão social, endereços e número de inscrição no CGC e CPF.
IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAL – Tarefa de identificar e descrever o item, individualizando-o dentre os demais através de seus característicos físico/químicos e a sua aplicação.
IMCS – Inventory Management and Control System
INBOUND – Dos fornecedores para as fábricas.
INBOUND LOGISTICS – Segmento da logística empresarial, também chamada logística de entrada, que corresponde ao conjunto de operações relativas ao fluxo de materiais e informações desde a fonte das matérias primas até a entrada da fábrica. É, portanto a logística dos insumos de uma empresa.
INCOTERMS – Linguagem de 13 termos utilizada no Mercado exterior.
INDICADORES DE DESEMPENHO – Medições de característica dos produtos ou do processos, para monitoramento da conveniência de ações gerencias.
ÍNDICE DE ABSENTEÍSMO – Relação do número de dias perdidos por absenteísmo, com o número total de dias disponíveis.
ÍNDICE DE ATENDIMENTO – Este índice é a relação entre o numero de vezes que o item foi encontrado num armazém, pelo número de vezes que se procurou o item.
INSUMO – Tudo aquilo que é fornecido a um processo para utilização, transformação ou consumo e que se constitui de recursos humanos, materiais, financeiros e serviços administrativos ou gerencias e de apoio.
INVENTÁRIO DO ESTOQUE – Conferência e contagens dos itens contabilmente alocados no estoques. O inventário serve para informar o quanto existe no estoque fisicamente e financeiramente.
INVESTIMENTOS EM ESTOQUES – Valor de todos os materiais existentes na empresa.
IQR – Inventory Quality Ratio
ISO – International Standards Organization.
ISO 9000 (1) – Série de normas internacionais para a administração da qualidade e desenvolvimento da qualidade assegurada, que foram desenvolvidas para auxiliara as empresas documentar os elementos do sistema da qualidade para serem implementados para manter um sistema da qualidade eficiente.
ISO 9000 (2) – Norma de referencia para a certificação do sistema da qualidade de uma empresa.
ITEM – Parte comprada ou manufaturada, material, semi-acabado, pré-montado ou produto acabado.
J
JIDOKA – Prática de se parar a linha de produção, quando ocorrer um defeito.
JIT – Just In Time.
JOB 1 – Primeiro trabalho, prioritário. Montagem inicial em série de um novo produto.
JOB SHOP – Forma funcional de organização da manufatura, cujos centros de trabalho são organizados por tipos de equipamentos.
JUST – IN – TIME (1) – Filosofia de manufatura baseada na eliminação planejada dos desperdícios e a elevação contínua da produtividade, somente tendo o exato material que necessita, zerando os defeitos, eliminado os tempos de set up e tamanho dos lotes e revisão contínua da operação.
JUST IN TIME (2) – Abordagem organizacional baseada em: “produzir os produtos acabados no instante em que eles devam ser entregues, produzir os semi-elaborados e subcomponentes no instante da utilização/montagem, abastecer-se de matéria prima no instante de sua utilização”.
JUST IN TIME (3) – Método de administração da produção para produzir no momento da entrega, produzir semi-acabados no instante da sua necessidade e receber matérias primas no instante de sua utilização.
K
KAIZEN (1) – Kai significa mudança e Zen significa boa, sendo o aprimoramento contínuo em todas as áreas da empresa e não restrito à qualidade.
KAIZEN (2) – Melhoria contínua envolvendo todos os membros da organização, eliminando-se desperdícios nas máquinas, na mão de obra ou nos métodos de produção.
KANBAN (1) – Cartão anexado a peças especificas na produção, significando a entrega de determinada quantidade de peças a serem utilizadas na produção. Posteriormente a utilização, o mesmo cartão é enviado de volta às origens como um comando para entrega de novo lote de peças.
KANBAN (2) – Um do sistema de produção Just–in–Time, que utiliza contentores ou lotes de materiais padronizados com um uma etiqueta anexada e os centros de trabalho comandam, com uma etiqueta ou cartão, a necessidade de materiais de um centro anterior no processo ou mesmo de um fornecedor, estabelecendo-se o sistema de puxar a produção a partir do mercado.
KITTING – Montagem simples das peças e dos componentes de modo a satisfazer uma demanda, geralmente para mercado de reposição.
KPI – Key Performance Indicator.
KLT – Klein Lagerung und Transport – Acondicionamento e transporte de pequenos componentes.
L
LABELING – Etiquetagem.
LACRE (SEAL) – Dispositivo usado para contêineres e caminhões para provar que eles mantiveram-se fechados durante o transporte.
LANE ASSISTANT – Rastreador de pista acoplado ao pára-brisa de caminhões que detecta as faixas da estrada e emite um sinal acústico quando o caminhão sai das faixas.
LASTRO – expressão do transporte marítimo, que significa água que é posta nos porões para dar peso e equilíbrio ao navio, quando está sem carga; no transporte ferroviário significa camada de substâncias permeáveis como areia, saibro ou pedra britada, posta no leito das estradas de ferro e sobre a qual repousam os dormentes.
LAYDAY – Tempo de permanência do navio no porto.
LCL – Less Than Carload ou carga inferior a um vagão.
LCL – Less Than Container Load ou carga inferior a um container.
LEAD TIME (1) – É o tempo necessário para o produto completar toda a transformação (da matéria prima ao produto acabado, através das diferentes fases). É utilizado para medir a eficiência do processo produtivo.
LEAD TIME (2)– Tempo decorrido entre a constatação de uma necessidade da emissão de uma ordem e o recebimento dos produtos necessitados e que compreende tempos como: tempo de preparação, tempo de fila, tempo de processamento, tempo de movimentação e transporte e tempo de recebimento e inspeção.
LEAN MANUFACTURING – Produção Enxuta ou manufatura enxuta.
LEAN PRODUCTION (1) – Filosofia de produção que enfatiza a minimização do montante de todos os recursos, incluindo tempo, utilizado nas várias atividades da empresa, eliminando-se as atividades que não geram valor no desenvolvimento, produção, cadeia de abastecimento e serviço ao cliente.
LEAN PRODUCTION (2) – Sistema produtivo que utiliza técnicas TPM, redução do material em processamento, envolvimento dos empregados, relações de parceria com os fornecedores, projetos de produto e de processo integrados, relacionamento próximo com os clientes. É o sistema produtivo utilizado na Toyota japonesa.
LEAN PRODUCTION (3) – Sistema produtivo que utiliza TPM, redução do material em processo, motivação, parceria, integração de projetos, relacionamento próximo com os clientes.
LEARNING ORGANIZATION – É aquela capaz de desenvolver capabilidade para aprender, onde as pessoas aprendem a criar sua própria realidade e a mudá-la, integrando como agentes de gestão, as pessoas com o perfil empreendedor.
LEIAUTE ou LAY-OUT (1) – Arranjo físico dos recursos ou centros econômico de atividades, como máquinas, grupos de pessoas, estações de trabalho, áreas de armazenamento e ilhas de descanso.
LEIAUTE ou LAY-OUT (2) – Etapa em que se esboça a arte final
LEIAUTE POR PROCESSO – Arranjo seqüencial dos recursos, conforme as necessidades de determinado produto.
LEILÃO REVERSO ON LINE – Consiste em marcar com os fornecedores, um horário em determinado endereço na Internet, para que os mesmos façam lances para fornecerem produtos previamente informados pelo requisitante. Quem tiver as melhores condições comerciais ganhará o pedido.
LEITURA OMNIDIRECIONAL – Tecnologia que possibilita a leitura do código de barras em qualquer posição, mesmo os de difícil leitura.
LIF – Listas de Identificação de Fornecedores.
LIMITE DE CARGA – Máxima carga permitida para um veículo na estrada, ponte ou aeroporto.
LISTA DE MATERIAIS (1) – Listagem de todos os pré-montados, semi-acabados, partes, e matérias primas, mostrando as quantidades requeridas para cada item para a fabricação e montagem de um determinado produto.
LISTA DE MATERIAIS (2) – Lista total de todos os componentes e materiais requeridos para a manufatura do produto.
LISTA DE VERIFICAÇÃO DO PROJETO – Uma lista a prova de erros, para assegura que todos os itens importantes foram considerados no estabelecimento dos requisitos do projeto.
LISTA INICIAL DE MATERIAIS – É uma lista inicial de materiais completada antes da liberação do projeto.
LLP – Leading Logistics Provider ou Principal Fornecedor de Serviços Logísticos.
LOCALIZAÇÃO EM ESTOQUE – Sistema em que todos os locais em um armazém são codificados para facilitar a estocagem e recuperação do estoque.
LOCALIZAÇÃO LOGÍSTICA – É a forma de identificar geograficamente armazéns, depósitos, filiais, veículos, clientes, etc. As formas mais comuns são por coordenadas de latitude-longitude, códigos postais (CEP no Brasil) e coordenadas lineares simples ou malha, que nada mais são do que se colocar um papel vegetal quadriculado sobreposto a um mapa, com numeração das linhas horizontais e verticais.
LOGÍSTICA (1) – A arte e a ciência para abastecer, produzir e distribuir material e produtos no lugar adequado, nas quantidades corretas e nas datas necessárias.
LOGÍSTICA (2) – É o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas e estoque durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente. (definição do Council of Logistics Management).
LOGÍSTICA (3) – Entre os gregos, arte de calcular ou aritmética aplicada. Parte da arte militar relativa ao transporte e suprimento das tropas em operações. Lógica simbólica, cujos princípios são os da lógica formal, e que emprega métodos e símbolos algébricos. (definições do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete).
LOGÍSTICA (4) – do francês Logistique. Parte da arte da guerra que trata do Planejamento e da realização de projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos e administrativos); Recrutamento, incorporação, instrução e adestramento, designação, transporte, bem estar, evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal; Aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de instalações e acessórios destinados a ajudar o desempenho de qualquer função militar; Contrato ou prestação de serviços. (in, Ferreira, Aurélio Buarque de Hollanda, Novo Dicionário da Língua Portuguesa, 2ª edição, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986, p. 1045).
LOGÍSTICA (5) – O transporte; armazenamento e abastecimento de tropas; organização de qualquer projeto; operação (definições do American English Dictionary Collins Gem Webster’s).
LOGÍSTICA EMPRESARIAL – Trata-se de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. (definição de Ronald H. Ballou no seu livro “Logística Empresarial”).
LOGÍSTICA DE ABASTECIMENTO – Atividade que administra o transporte de materiais dos fornecedores para a empresa, descarregamento no recebimento, e armazenamento das matérias-primas e componentes. Estruturação da modulação de abastecimento, embalamento de materiais, administração do retorno das embalagens e decisões sobre acordos com fornecedores, para mudanças no sistema de abastecimento da empresa.
LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO – Administração do centro de distribuição, localização de unidades de movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de separação de pedidos, controle da expedição, transporte de cargas entre fábricas e centros de distribuição e coordenação dos roteiros de transporte urbano.
LOGÍSTICA DE MANUFATURA – Atividade que administra a movimentação para abastecer os postos de conformação e montagem, segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela programação da produção. Desova das peças conformadas como semi-acabados e componentes, e armazenamento nos almoxarifados de semi-acabados. Deslocamento dos produtos acabados no final das linhas de montagem, para os armazéns de produtos acabados.
LOGÍSTICA DE MARKETING – Definimos logística de marketing como todas as atividades e seus inter-relacionamentos para atender pedidos de clientes, de maneira que os satisfaça inteiramente.
LOGÍSTICA INDUSTRIAL – Conjunto de atividades visando racionalizar as atividades industriais pela administração dos fluxos de materiais e produtos.
LOGÍSTICA INTERNACIONAL – Todas as funções e atividades referentes à movimentação de materiais e produtos acabados numa escala global.
LOGÍSTICA REVERSA ou INVERSA – No mercado é considerada como o caminho que a embalagem toma após a entrega dos materiais, no sentido da reciclagem das mesmas. Nunca voltando para a origem. Muitos profissionais também utilizam esta expressão para considerar o caminho inverso feito para a entrega, voltando para a origem, só que agora somente com as embalagens. Neste caso, tratam-se de embalagens reutilizáveis ou retornáveis, que são mais caras e específicas / próprias para acondicionar determinados materiais. Ocorre muito no setor automotivo para o transporte, por exemplo de pára-choques, painéis, etc.
LOGÍSTICA REVERSA – O processo de movimentação de produtos de seu típico destino final para um outro local para fins de elevar o valor ora indisponível, ou para a adequada disposição dos produtos. (definição do RLEC – Reverse Logistics Executive Council).
LOTE – Uma quantidade de um item produzida de uma vez e que, portanto apresente o mesmo custo da produção e mesmas especificações.
LOTE ECONÔMICO – Modelo que fixa quantidades de um item para serem compradas ou produzidas, que minimizem os custos combinados de aquisição/fabricação.
LOTE PILOTO – Ordem preliminar para a produção de uma pequena quantidade inicial, com o objetivo de verificação do produto desenvolvido e da eficiência do processo implantado.
LTL – Less Than Truckload ou carga inferior a um caminhão.
M
MAM – Movimentação e armazenamento de materiais.
MANIFESTO DE CARGA – Lista contendo todos os itens de carga expedidos em determinado vôo, embarcação ou veículo. Um manifesto geralmente engloba toda a carga e independe do fato desta ser entregue em um único ou vários destinos. Os manifestos geralmente listam a quantidade de peças, peso, nome e endereço do destinatário.
MANUAL DA QUALIDADE – Documento que declara a política da qualidade e descreve o sistema da qualidade de uma organização.
MANUFATURA REPETITIVA – Produção de unidades discretas em grande volume utilizando rotinas padronizadas.
MANUFATURABILIDADE – Avaliação do desenvolvimento do produto ou do processo nas suas capacidades de ser produzido facilmente, de maneira consistente e com alta qualidade facilmente obtida.
MANUFATURADO – Objeto ou artigo industrial, produto de um processo industrial ainda não reconhecido pelo usuário, como útil no atendimento de suas necessidades.
MANUSEIO – Deslocamento de mercadorias executado pelo ser humano. Todo e qualquer movimento do material com as mãos. Ocorre em curtas distâncias, em geral menores que um metro.
MANUTENÇÃO – Atividades que são dirigidas a manter os atuais padrões tecnológicos, administrativos e operacionais da empresa.
MANUTENÇÃO CORRETIVA – Ação corretiva que ocorre quando o equipamento falha e deve ser reparado na emergência e com prioridade.
MANUTENÇÃO CORRETIVA – Aperfeiçoar os equipamentos através da eliminação de avarias e o seu aperfeiçoamento baseado nestas experiências, elevando a vida útil, a confiabilidade, a operacionalidade, a facilidade de manutenção e a segurança na operação.
MANUTENÇÃO PREDITIVA – Manutenção baseada nas técnicas de diagnóstico do estado do equipamento, que determinam as tarefas a serem executadas.
MANUTENÇÃO PREDITIVA – Modalidade de manutenção preventiva baseada em testes não destrutivos e análises estatísticas, utilizado para prever quando uma determinada manutenção deverá ser escalada.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA – Atividades de manutenção para evitar as avarias e reduzir o tempo parado e os custos dos reparos.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA – Atividades de observações, ajustamentos, trocas, correções e limpeza básica, que possam evitar e antecipar à quebra de equipamentos.
MARCA DO CALADO – Uma marca, soldada em ambos os lados da embarcação, que dá o limite até o qual pode ser carregado, dependendo do peso específico da água em que a embarcação se situa.
MARKET PLACE – Sites em que compradores e fornecedores se comunicam, trocam informações, fazem transações, efetivam concorrências e leilões, coordenam informações estratégicas e administram pedidos.
MATERIAL COM RISCO – Material que pode se tornar perigoso em decorrência de manuseio, transporte ou armazenagem inadequados.
MATERIAL EM CONSIGNAÇÃO – Estoque de produtos com um cliente externo que ainda é propriedade do fornecedor. O pagamento por estes produtos só é feito quando eles são utilizados pelo cliente.
MATERIAL EXCEDENTE – Material inaplicável na empresa em qualquer época, independentemente do estado de conservação, funcionalidade ou obsolescência.
MATERIAL INSERVÍVEL – Item que perdeu as condições de utilização para o fim a que se destinava.
MATERIAL IRRECUPERÁVEL – Item que não pode ser utilizado devido a perda de suas características e com recuperação inviável.
MATERIAL OBSOLETO – quando não deve mais ser utilizado na empresa, por ser tecnicamente e economicamente superado, com base na opinião dos técnicos.
MATERIAL OCIOSO – Item não aproveitado e em boas condições de utilização.
MATERIAL RECUPERÁVEL – Quando a recuperação for possível e custar no máximo 30% do valor do novo.
MCS – Manufacturing Control System.
MELHORIA CONTÍNUA – Método para garantir a melhoria contínua do produto e do processo e das tarefas administrativas, dentro da sistemática do ciclo PDCA.
MELHORIA CONTÍNUA – Técnicas que garantem a melhoria contínua sistemática do processo/produto e das operações administrativas através da utilização de metodologias para este fim. PDCA aplicado aos processos nos quais se deseja melhoria.
MERGE IN TRANSIT – Coordenação dos fluxos de componentes, gerenciando o respectivo lead time de produção e transporte, para que estes sejam consolidados em instalações próximas aos mercados consumidores, no momento de sua necessidade, sem implicar em estoques intermediários, exigindo, portanto uma coordenação muito rigorosa. Consolidação em trânsito.
MES – Manufacturing Execution System.
METAS (1) – O propósito final, aquilo que a organização se propõe, em sua etapa mais avançada.
METAS (2) – Práticas e datas que quantificam a realização de um objetivo.
METAS (3) – São objetivos vinculados a prazos específicos, dentro do período coberto pelo planejamento.
MÉTODO (1) – Caminho para se chegar a um fim. Programa que regula uma série de operações que se devem realizar para se chegar a um resultado determinado
MÉTODO (2) – Maneira de executar um movimento, o menor elemento individualizáveis de um sistema.
MÉTODO SEGURO – POKA YOKE – Método de conformação e montagem para não se poder completar uma operação se estiver incorreta.
METODOLOGIA – Estudo e desenvolvimento de um método. Se o método já foi desenvolvido a expressão não se aplica. A expressão “Aplicar uma metodologia” deverá se substituído por “Aplicar um método”.
MEZANINO – Uma plataforma apoiada por colunas usada para estocagem ou operação, construída em um plano superior, o qual permite o movimento de pessoas e equipamentos embaixo.
MILK RUN – Sistema de coleta sistemática de produtos nos fornecedores.
MINI LOAD – Conceito de estocagem e separação em que o acesso aos materiais é feito automaticamente, conduzindo os contenedores de estocagem para um operador. O mini load ou transelevador pode ser totalmente automatizado utilizando-se um computador dedicado.
MINIDESVALORIZAÇÃO – CRAWLING PEG – Sistema de câmbio no qual a taxa de câmbio é ajustada a cada poucas semanas, refletindo as taxas inflacionarias internas.
MIS – Management Information System.
MISSÃO – Expressão da natureza do negócio da empresa, seu âmbito de atuação, e definição do objetivo principal da sociedade.
MISSÃO DO NEGÓCIO – Define o propósito do planejamento e os limites da operação em termos de mercados, linhas de produtos, áreas geográficas e canis de distribuição.
MIX DE PRODUTOS – Proporção de produtos individuais, que permite realizar a totalidade da produção ou o volume de vendas.
MLI – Momento de Movimentação da Logística Industrial, medido em toneladas metro, da velocidade média dos deslocamentos e comparar com a quantidade e peso dos itens produzidos pela empresa.
MMS – Materials Management System.
MODAIS – são os tipos/meios de transporte existentes. São eles ferroviário (feito por ferrovias), rodoviário (feito por rodovias), hidroviário (feito pela água), dutoviário (feito pelos dutos) e aeroviário (feito de forma aérea).
MOVIMENTAÇÃO – Deslocamento de mercadorias utilizando-se UNIMOVS, e sempre realizada com equipamentos.
MOVIMENTAÇÃO ATIVA – Movimentação de todas as mercadorias em direção ao mercado, agregando-se aos artigos industrializados, valor de posição, de quantidade e de tempo.
MOVIMENTAÇÃO PASSIVA – Movimentação de todos os equipamentos, juntamente com as mercadorias que agregam custo às mercadorias, e que não agregam valor ao produto industrial.
MPS – Master production schedule ou Planejamento-Mestre da Produção.
MPT – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL – Atividade para garantir a efetividade do equipamento durante a sua vida útil.
MRO – Maintenance, repair and operating supplies.
MPS – Master Production Schedule.
MRP – Manufacturing Resource Planning.
MRP – Material Requirements Planning
MRP – MATERIAL REQUERIMENT PLANNING (1) – Sistema de processamento de dados para o controle das existências, cadastro de produtos, programação da produção dos produtos carga de máquinas, e controle das necessidades líquidas de matérias-primas.
MRP – MATERIAL REQUIREMENT PLANNING (2) – Planejamento das necessidades de material a partir do plano mestre de produção, pela desagregação das fichas de engenharia, multiplicação pelas quantidades a serem produzidas, apurações das necessidades líquidas a comprar, considerando os estoques existentes.
MRP: “MATERIAL REQUIREMENT PLANNING” (3) – A partir do Plano Mestre de Produção, o MRP explode cada produto em componentes/matérias-primas e planeja o momento de diversas etapas produtivas e/ou compra de matérias-primas para que haja “o material certo na hora certa”.
MRP II – “MANUFACTURING RESOURCE PLANNING” – Planejamento que determina os recursos de pessoal e equipamentos necessários para atingir os objetivos previstos no MRP.
MTO – Make To Order, fabricação conforme pedido.
MTS – Make To Stock, fabricação contra previsão de demanda.
MULTIFUNCIONAIS – (Grupos Multifuncionais) União de pessoas com funções diferentes (Cross-functional) no sentido de integrar áreas e gerar melhorias sistemáticas.
MULTIFUNCIONALIDADE (1) – Capacidade de poder atuar de modo competente em diferentes funções de uma mesma organização.
MULTIFUNCIONALIDADE (2) – Capacidade de um profissional, poder atuar de modo competente, em diferentes atividades da empresa.
MULTIMODAL – Integração de mais de uma modalidade de transporte.
MULTIPACK (1) – Embalagem de transporte contendo embalagens de comercialização mistas para entrega de pedido a um cliente.
MULTIPACK (2) – Junção de várias embalagens de apresentação para formar um conjunto, com o intuito de se realizar uma venda casada de vários produtos iguais.
N
NÃO – CONFORMIDADE (1) – Deficiência de ação, característica ou documento, exigido por projeto ou norma técnica, que torna a qualidade de um serviço ou produto inaceitável, exigindo disposição, ação corretiva e/ou preventiva.
NÃO – CONFORMIDADE (2) – Não atendimento de um requisito especificado.
NÍVEL DE ESTOQUE – Quantidade de materiais que estão realmente à mão no estoque disponível para uso.
NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO – Refere-se especificamente à cadeia de atividades que atendem as vendas, geralmente se iniciando na recepção do pedido e terminando na entrega do produto ao cliente e, em alguns casos, continuando com serviços ou manutenção do equipamento ou outros tipos de apoio técnico. (definição de Warren Blanding).
NM – Milha Marítima.
NÓ – Ponto fixo no sistema logístico de uma empresa em que os produtos ficam em espera; inclui fábricas, armazéns, fontes de abastecimento, etc.
NON MOVING – Materiais encontrados em uma empresa e que não se movimentaram nos últimos dois meses.
NORMA DE RECEBIMENTO – Documento emitido pela engenharia de produto, que acompanha as fichas de engenharia e é utilizada pela engenharia de materiais, como condição contratual de fornecimento e utilizado para exame e conferência dos materiais entregues na empresa.
NR – Número do Fornecedor
NVOCC (NONVESSEL OPERATING COMMON CARRIER) – Operador Marítimo sem embarcação.
O
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS – São os resultados esperados ou estados futuros desejados a serem atingidos pela empresa no período pluri-anual considerado. Os objetivos devem expressar o quanto a empresa quer atingir e em que prazo, considerando-se cenários futuros previstos.
OBSOLESCÊNCIA – Perda de valor ocasionada por novos desenvolvimentos que coloca os equipamentos antigos em desvantagens competitivas.
OBSOLETISMO – Produto ultrapassado devido a tecnologia empregada, desenho defasado, embalagem ultrapassada, substituição por produto inovador e desgaste devido ao uso.
OCUPAÇÃO VOLUMÉTRICA – Característica que mede a relação entre o volume ocupado por mercadorias, e o volume disponível do armazém ou endereço.
OPERAÇÃO – Conjunto de ações relacionadas, capaz de efetuar alguma transformação em elementos fornecidos, ou de dar lugar à criação de alguma coisa subdivisão de uma atividade.
OPERADOR LOGÍSTICO – Empresa especializada em movimentar, armazenar, transportar, processar pedidos e controlar estoques, entre outras coisas. Fornece seus serviços com profissionais treinados. O serviço pode ser no próprio OL ou nas dependências do cliente. Tudo dependerá do acordo firmado.
ORDEM DE FABRICAÇÃO – Autorização para um determinado departamento para fabricar um determinado item ou componente.
ORDEM DE PRODUÇÃO – Conjunto de documentos e tabelas que determina a produção de partes específica do produto em quantidades determinadas.
ORDER-PICK – Carrinhos para deslocamento de materiais de pequeno volume e de roll-containers.
ORGANISMO – Entidade de direito público ou privado, com funções e composição específica.
ORGANIZAÇÃO – Companhia, corporação, firma, empresa ou instituição, ou parte destas, pública ou privada, sociedade anônima, limitada ou com outra forma estatuária que tem funções e estrutura administrativa próprias.
ORGANIZAÇÃO – Conjunto de pessoas e recursos organizados e operando para atingir determinados objetos.
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL – Estrutura administrativa onde o pessoal está agrupado hierarquicamente em departamentos especializados como produção, marketing, engenharia, contabilidade, comercial e finanças.
ORGANIZAÇÃO MATRICIAL – Estrutura administrativa onde o gerente de um projeto divide responsabilidade com um gerente funcional na determinação de prioridades e no direcionamento das atividades das pessoas ligadas a implantação do projeto.
ORGANIZAÇÃO MODAL – Organização modal é um sistema estruturado que cria uma corrente de racionalidade com facilidades padronizadas de movimentação, desde os fornecedores até o destinatário final, o último cliente. A organização modal implica na determinação do módulo da UNIMOV, padronização de corredores e endereços de armazenamento; padronização das dimensões das docas, e racionalização dos veículos de transporte que devem trabalhar com dimensões que propiciem ocupação plena com as UNIMOVS padronizadas.
ORGANIZAR – Estabelecimento de uma estrutura pela disposição das coisas, os meios materiais, as pessoas e estabelecer o funcionamento ou a interação das partes da estrutura, de modo a constituir uma entidade pronta para exercer suas atribuições com vista a um objetivo denominado gerenciar.
OTIMIZAÇÃO – Obtenção da melhor solução possível, para um problema em termos de uma função objetivo específica.
OTM – Operador de transporte multimodal. Qualquer pessoa jurídica, transportador ou não, que celebra um contrato de transporte multimodal e atua como principal, e não como agente, assumindo a responsabilidade pela execução do transporte porta-a-porta frente ao contratante.
OUTBOUND – Fluxos da fábrica para o concessionário.
OUTSOURCING – Processo para que itens e serviços executados internamente sejam transferidos para fornecedores, com a liberação da capacidade interna para outras atividades.
OVERPACK – Embalagem externa.
OVERPANAMAX – Navio com dimensão superior a 295 m de comprimento, 32,25 m de largura total e 13,50 m de calado máximo.
OVERSEAS PACK – Embalagem ultramarina.
P
PAC – Production Activity Control ou Controle de Atividade da Produção.
PACKING LIST – Lista de Embalagem.
PÁLETE – Estrado padronizado para acomodar cargas para a formação de UNIMOV.
PÁLETE PBR – Foi implantado pela ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, em 1990, após vários anos de estudos. A verdadeira finalidade e importância PBR é a intercambialidade entre empresa, ou seja, é um pálete reutilizável em uma rede aberta, onde as empresas mantêm relações comerciais entre si, trocam os seus páletes em suas entregas e recebimentos e produtos, reduzindo custos e criando agilidade em armazenagem, cargas e descargas. Mede 1,00 m x 1,20 m.
PÁLETE PBR II – Desenvolvido para bebidas, medindo 1,25 m x 1,05 m.
PALETIZAÇÃO – Consolidação de diversas unidades de materiais e componentes sobre uma plataforma de madeiras (estrado) ou outro tipo de material visando tornar mais ágeis e seguras as operações de manuseio, armazenagem e movimentação através de empilhadeiras e paleteiras reduzindo em grande parte a mão-de-obra e agilizando o processo de movimentação do produto.
PALLET-MOVE – Ou paleteiras,são veículos para transporte de páletes dentro do CD.
PAPERLESS TRADING – Processo na EDI de circulação dos documentos na forma eletrônica.
PARETO – Constatação desenvolvida por Vilfredo Pareto, a respeito de que uma pequena quantidade de itens representa a maior parte de um valor ou quantidade, podendo ser utilizado para definir que 80% dos efeitos resulta de 20% de possíveis causas.
PÁTIO (YARD) – Área usada para estacionar veículos, carregando ou descarregando produtos.
PDCA (PLAN-DO-CHECK-ACT) – É conhecido também como ciclo de Deming. É a metodologia básica para a análise e solução de problemas para garantir à empresa a manutenção e o melhoramento. “PLAN”: planejar, programar, “DO”: fazer, realizar “CHECK”: controlar, verificar, “ACT”: agir, padronizar.
PÉ-DIREITO – Altura de um pavimento de imóvel (galpão, armazém, edifício, casa).
PEDIDO MÍNIMO – muitas empresas estabelecem um lote mínimo para aceitar uma ordem de compra, visando economias de escala para o atendimento. Desta maneira fazem baixar os custos do processamento de pedidos, já que para atender a um mesmo volume de negócios seria necessário um número maior de pedidos.
PEDIDO PERFEITO – Pedidos atendidos sem erros na quantidade e na diversidade solicitada pelo cliente, e no prazo acordado.
PEDIDO PILOTO – Pedido experimental.
PEGGING – Em MRP e MSP, a capacidade de identificar para determinado item, quais as fontes de suas necessidades brutas e/ou alocações.
PELÍCULA PLÁSTICA (SKIN-PACK) – Filme plástico que envolve fielmente o produto embalado, e aderente a uma cartela de papelão.
PERDA DE INVENTÁRIO – Perdas resultantes de furtos, extravios ou deterioração.
PESO BRUTO TOTAL – Peso máximo que o equipamento de movimentação transmite ao piso, constituído da soma da tara mais a lotação.
PESO MÁXIMO COMBINADO – Peso máximo transmitido ao piso pela combinação de um trator mais seu semi-reboque.
PEPS – é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Primeiro a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair ou First-In, First-Out (FIFO).
PICK AND PACK – Área de separação, etiquetação e embalamento dos pedidos dos clientes.
PICKING – Processo de retirar produtos dos estoques, para consolidar carga para um determinado cliente.
PICKING BY LIGHT – Este sistema concilia performance e flexibilidade conseguindo, graças a isso, ser um dos sistemas mais difundidos no Brasil. O picking by-light integra a utilização de esteiras rolantes, leitores óticos e sensores com as tradicionais estruturas flow-racks manuseadas por operadores. A boa performance deste sistema é obtida através da disposição dos produtos ao redor dos funcionários, que coletam apenas os produtos da sua estação de trabalho, não precisando se locomover nem movimentar as caixas dos pedidos que são transportadas de forma automática por meio de uma correia transportadora. Além disso, os mostradores digitais de cada posição do flow-rack indicam automaticamente o local e o número de unidades que devem ser coletados, tornando desnecessário o picking list, o que acelera o processo de coleta dos operadores.
PICKING DISCRETO – Cada operador coleta um pedido por vez, item a item.
PICKING POR LOTE – Cada operador coleta um grupo de pedidos de maneira conjunta.
PICKING POR ZONA – O armazém é segmentado por zonas e cada operador é associado a uma zona.
PICKING-LINE – Área ou linha para a separação de pedidos na forma de embalagens de comercialização a partir da desagregação de UNIMOVS de determinados produtos.
PIER-TO-PIER (CAIS A CAIS) – Modelo de transporte em que o agente é responsável pelos custos e riscos desde o porto até o porto de destino.
PIGGYBACK – Transporte de carretas ou semi-reboques sobre vagões ferroviários, especificamente equipados para esses serviços.
PILOTAGEM – Operação de assistência ou ajuda à manobra dos navios na sua entrada ou saída do porto, assim como às manobras de atracagem ou desatracagem. A execução deste trabalho é de responsabilidade dos membros da Associação de Práticos de cada porto.
PLANEJAMENTO – É o processo de decidir o que, e como fazer, antes que a ação seja necessária.
PLANEJAMENTO ADAPTATIVO – Característica de comportamento do planejador, que considera que o processo de planejar é mais importante do que o plano, pois o principal objetivo seria desenhar uma organização, e um sistema para administrá-la.
PLANEJAMENTO AGREGADO – Planejamento que inclui as vendas, a produção, recursos nos estoques, clientes, família de produtos e operação da força de vendas e da logística.
PLANEJAMENTO CONTINGENTE – As incertezas inseridas no planejamento temporal, deverão ser absorvidas por um planejamento adequado da “máquina”, que deverá estar bem preparada para enfrentar as contingências de um futuro certo ou incerto, e que identifica alternativas estratégicas para serem adotadas para assegurar o sucesso da implantação do projeto em situações de riscos.
PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE – Atividade que utiliza as fichas de processo de cada produto para levantar em cada nível, as necessidades de recursos de conformação e montagem.
PLANEJAMENTO DA QUALIDADE – Atividades que determinam os objetivos e os requisitos para a qualidade, assim como os requisitos para a aplicação dos elementos que compõem o sistema da qualidade.
PLANEJAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO – Determinar os padrões de qualidade relevantes para o projeto e definir as atividades para que estes padrões selecionados sejam atendidos.
PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS – MRP – Método para calcular as necessidades de materiais, baseado nas listagens de materiais, inventários e plano de produção, iniciado pela desagregação das listagens de materiais, ajustamento das quantidades dos estoques e determinação das necessidades líquidas, considerando-se os lead times necessários.
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO – Planejamento do negócio que direciona as necessidades estratégicas da empresa.
PLANEJAMENTO DE MANUFATURA – Planejamento do fluxo de materiais e do conjunto de atividades do processo de transformação. Abrange desde a compra da matéria prima até a entrega do produto acabado.
PLANEJAMENTO DE NEGÓCIOS – Processo sistemático e lógico, documentos decisórios e definição dos recursos necessários para se realizar os objetivos de longo prazo da empresa.
PLANEJAMENTO DOS RECURSOS – Sistema de informação para identificar e planejar os recursos necessários para comprar, fabricar, entregar e contabilizar as ordens de produção para os clientes.
PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DE DISTRIBUIÇÃO – Planejamento dos recursos utilizados nos sistemas de distribuição como: área e volume do armazém, funcionários, empilhadeiras, estanterias, caminhões e recursos financeiros.
PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DE MANUFATURA – MRP ll – Método de planejar os recursos de manufatura, compreendendo o planejamento do negócio, planejamento das vendas e da produção, necessidades de materiais, necessidades de capacidade, projeção de investimentos em estoques e recursos das atividades de suporte.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – Consiste num método administrativo que permite estabelecer para a empresa como um todo, orientações amplas de atuação, objetivos a serem alcançados e estratégias a serem utilizadas, com base na análise sistemática das ameaças/oportunidades do ambiente externo e vulnerabilidade/potencialidades internas, à luz da missão da empresa.
PLANEJAMENTO GLOBAL – Engloba o plano estratégico em conjunto com o plano de prioridades e com o plano de ações (onde, quando, como, quanto).
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO – Um planejamento orçamentário poderá ser definido como um planejamento estratégico, com um horizonte de planejamento de cinco anos, com detalhamento orçamentário, e operacional do primeiro ano do plano.
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL – Processo de definição das organizações, analisar seu ambiente externo e interno, fixar diretrizes e objetivos globais para um período plurianual considerado, e selecionar a forma para a consecução dos objetivos fixados.
PLANEJAMENTO RAZOÁVEL – É a arte do possível.
PLANEJAMENTO SENSITIVO – Sistema de planejamento adequado, para lidar com um futuro desconhecido.
PLANEJAMENTO TÁTICO OPERACIONAL – Consiste na determinação dos alvos a serem atingidos num horizonte temporal de curto prazo, bem como no estabelecimento, através de programação detalhada, dos meios, recursos e procedimentos para atingir os alvos fixados.
PLANO DE CONTINGÊNCIA – Preparação prévia de respostas para calamidades ou situações indesejáveis, com detalhamento de ações corretivas e responsabilidades devidas.
PLANO ESTRATÉGICO – Plano que produz efeitos duradouros e irreversíveis, considerando sempre períodos longos, alcance amplo, e que formula os objetivos e seleciona os meios.
PLANO MASTER – Plano formado pela relação de preceitos políticos, relação das projeções de referentes, das projeções divergentes, e definição dos principais objetivos da alta administração.
PLANO TÁTICO – Plano com período curto, limitado, focando na seleção dos meios para a ação, a fim de atender aos objetivos fornecidos.
PLANOGRAFIA – Um desenho em escala da área de estocagem apresentando um layout aprovado desta área, localização dos contenedores, estruturas, e áreas de estocagem, corredores, áreas de montagem, paredes, portas, espaço para escritórios, vestiários, refeitório e outras áreas de apoio.
POD –PROOF OF DELIVERY – Comprovante de entrega.
POKA – YOKE (1) – Técnica a prova de erros, onde o set up ou a manufatura é desenvolvida para se prevenir um erro, que possa resultar em um defeito no produto, resultando na paralisação da produção automaticamente, caso o erro ocorra.
POKA-YOKE (2) – Dispositivos simples e baratos para prevenir erros ou detectá-lo em seguida a sua ocorrência.
POLÍTICA DE ESTOQUES – Estabelecimento de objetivos da empresa e métodos para a administração dos materiais. Definição de regras globais adotadas por uma empresa para a gestão dos seus materiais.
PONTO DE CONSOLIDAÇÃO – Área definida e delimitada onde diversos materiais provenientes de diferentes fontes são reunidos de forma a seguir para o próximo passo da cadeia logística.
PONTO DE EQUILÍBRIO ou BREAK-EVEN-POINT – Nível de produção ou volume de vendas para o qual as operações nem geram lucro, nem prejuízo. É o ponto de equilíbrio representado pela intersecção entre as curvas de custos totais e faturamento (receita líquida).
PONTO DE EXPEDIÇÃO – Local de onde os materiais são despachados.
PONTO DE PEDIDO – Nível de controle frente ao saldo em estoque monitorado. Quando a quantidade em estoque diminui chegando ao limite ou abaixo dele, adota-se ação para reabastecimento do estoque. O ponto de pedido é determinado a partir do lead time de entrega do Fornecedor e estoque de segurança.
PONTO DE RECEBIMENTO – Local onde os materiais são recebidos.
PONTO DE RESSUPRIMENTO – Quantidade determinada para que ocorra o acionamento da solicitação do Pedido de Compra. Também determinado “Estoque Mínimo”.
PONTO DE TRÂNSITO – Área definida de transbordo, onde diversos materiais provenientes de diferentes fontes, são transferidos para diferentes veículos de forma a seguir para o próximo passo da cadeia logística.
POPA – parte posterior do navio.
PORTA-PÁLETES – Sistema de estocagem materiais que permite a verticalização do espaço útil de forma seletiva, possibilitando o acesso direto a todos os itens armazenados com o mínimo de operações da empilhadeira. Estruturas de aço, montadas em forma de estantes, contendo longarinas verticais e horizontais, servindo para a armazenagem de páletes.
PORTO – Local onde os navios ancoram ou área com terminal marítimo para transferência de cargas e passageiros entre navios e transportes terrestres.
PORTO SECO – Instalações e serviços destinados à consolidação/desconsolidação de cargas normalmente acondicionadas em contêineres, para proceder ao seu transporte.
POSTPONEMENT – Postergação.Retardamento da finalização do produto até a chegada do pedido customizado.
PPCP – Planejamento, Programação e Controle da Produção.
PRATELEIRAS – Estruturas de chapa de aço, formando estantes com “prateleiras” (geralmente utilizado para armazenar pequenos volumes)
PREVISÃO – FORECAST – Uma estimativa da demanda futura de um produto ou serviço.
PREVISÃO – Sistema para avaliar o futuro de curto prazo e acompanhar a performance do realizado comparado com as previsões.
PROA – parte anterior do navio.
PROBLEM FINDING – É destinado a dar suporte às atividades de melhoria concentradas em áreas predefinidas pela direção, através da utilização de metodologias baseadas na organização e análise dos dados verbais coletados de fontes internas ou externas à empresa. Com este objetivo se utilizam as “Sete Novas Ferramentas” ou as “Sete Ferramentas Gerenciais como segue: diagrama de afinidades – KJ, diagrama de relações, diagrama de árvore, diagrama em matriz, árvore de decisão (PDPC), diagrama de setas – PERT, análise da matriz de dados”.
PROBLEM SOLVING – Atividade destinada a remover os obstáculos encontrados para chegar a solução de um problema. A análise de um problema é um processo baseado na coleta e elaboração de informações. Com esse objetivo se utilizam sete ferramentas como segue: a coleta de dados, a estratificação, a análise de Pareto, diagrama de causa-efeito, o diagrama de correlação, o histograma, os gráficos de controle, e o PDCA.
PROCESSAMENTO EM BATCH – Técnica de processamento na qual as transações são acumuladas e processadas e processadas conjuntamente.
PROCESSO (1) – A combinação de pessoas, máquinas e equipamentos, matérias primas, métodos e ambiente que produz um dado produto ou serviço.
PROCESSO (2) – Conjunto de recursos, e atividades inter-relacionadas, que transformam insumos em produtos ou serviços.
PROCESSO DE MANUFATURA – Série de conformações realizadas no material para convertê-lo de matéria-prima ou de semi-acabado em produtos acabado.
PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO – Processo que demonstra que uma entidade é capaz de atender os requisitos especificados.
PROCESSOS DO NEGÓCIO – Conjunto de atividades empresariais que agregam algum valor ao produto, segundo a percepção do cliente,
PROCUREMENT – Função de planejar as necessidades, comprar, controle de estoques, movimentação de mercadorias, recebimento, testes de recebimento e recuperação de materiais.
PRODUÇÃO CONTÍNUA – Sistema de produção onde os equipamentos são dispostos numa seqüência determinada pela estrutura do produto.
PRODUÇÃO DE FLUXO CONTÍNUO – Sistema onde o fluxo de materiais é contínuo, não dividido e não se caracterizando lotes de produção.
PRODUÇÃO DE MASSA – Produção em grandes quantidades, pela utilização de plantas e equipamento dedicados e especializados naquela atividade.
PRODUÇÃO ENXUTA – Sistema para eliminar os desperdícios de forma sistemática e atendimento somente contra pedidos em carteira.
PRODUTIVIDADE (1) – Medida geral e relativa da habilidade de se produzir um bem ou serviço, representada pela comparação do que se produz comparada com o que se utiliza para realizar esta produção.
PRODUTIVIDADE (2) – Relação entre o que foi produzido e o que foi necessário para esta produção.
PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA – Medida parcial da produtividade, pela medida do resultado do trabalho do operário ou grupo de operário por unidade de tempo, comparado com os padrões estabelecidos.
PRODUTIVIDADE DE EQUIPAMENTO – Produção horária de uma máquina, comparada com uma produção padrão.
PRODUTO (1) – Manufaturado que se associa a um conceito, e é reconhecido pelo usuário como útil e resultado de atividades ou processos.
PRODUTO (2) – Resultado de atividades e processos.
PRODUTO LOGÍSTICO – O que uma empresa oferece ao cliente com seu produto é satisfação. Se o produto for algum tipo de serviço, ele será composto de intangíveis como conveniência, distinção e qualidade. Entretanto, se o produto for um bem físico, ele também tem atributos físicos, tais como peso, volume e forma, os quais tem influência no custo logístico. (definição de Ronald H. Ballou).
PROJETO (1) – Conjunto de ações executadas, de forma ordenada, por uma organização transitória, à qual são alocados insumos, sob forma de recursos humanos, financeiros, materiais e de serviço, para em um dados prazo, alcançar um objetivo determinado.
PROJETO (2) – Esforço realizado em determinado prazo, para desenvolver um produto ou serviço.
PROPOSTA – É o documento pelo qual o fornecedor torna oficial a sua oferta comercial e técnica de serviços e/ou produtos ao requisitante.
PROTEÇÃO DO PRODUTO – Proteção a um produto contra condições climáticas ou outras condições adversas durante o seu uso, transporte ou armazenamento.
PROTOCOLO DE APLICAÇÃO SEM FIO (WIRELESS APPLICATION PROTOCOL-WAP) – Protocolo de comunicação para troca de informações sem fio.
PROVA DE ENTREGA (PROOF OF DELIVERY) – Cópia do conhecimento assinado no momento da entrega.
PROVEDOR LOGÍSTICO – Fornece serviços baseados nas áreas da logística.
PULMÃO – Utilizado geralmente em fábricas, serve para proteger as atividades de produção, baseado em tempos e quantidades suficientes para não interromper os fluxos contínuos, considerando variáveis de estatísticas e de demandas, ou mesmo de gargalos operacionais.
PUSH BACK (1) – Sistema de estocagem de páletes perfeito para até quatro páletes na profundidade, o Push Back funciona como variante do Sistema Dinâmico, usando-se os mesmos componentes, mas com o Princípio LIFO-Last in-First out (Último que entra – Primeiro que sai) e apenas um corredor para colocação e retirada do pálete. O pálete colocado no trilho é empurrado pelo pálete seguinte aclive acima, e assim até o último pálete. Na retirada deste último pálete todos os demais, por gravidade, descem uma posição.
PUSH BACK (2) – Empurrar para trás o avião no pátio do aeroporto, através de veículos industriais, do tipo trator.
Q
QR – Quick Response ou Resposta Rápida.
QUALIDADE (1) – Atendimento pelo produto dos requisitos do mercado, com perfeito desempenho, com confiabilidade, durabilidade, adequação ao uso, estética e conformidade com os padrões e que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas.
QUALIDADE (2) – Condição que abrange o atendimento pelo produto, dos requisitos do mercado, com perfeito desempenho, com confiabilidade, com durabilidade, com adequação ao uso, com estética e em conformidade com os padrões.
QUALIDADE (3) – Totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas.
QUALIDADE ASSEGURADA (1) – Conjunto de atividades planejadas e sistemáticas para garantir que um produto ou serviço satisfaça determinadas características de qualidade.
QUALIDADE ASSEGURADA (2) – Planos e atividades sistemáticas, dentro do sistema da qualidade que proporcionam a confiança de que o produto ou o serviço, irão atender plenamente os requisitos da qualidade.
QUANTIDADE LOGÍSTICA ECONÔMICA – Representa a quantidade que minimiza o custo logístico total. Significa que você deve minimizar os custos por meio da combinação dos custos de compra, transporte e armazenagem.
QUANTIDADE MÁXIMA POR PEDIDO – Uma quantidade do pedido na qual, a princípio, não deve ser excedida.
QUARENTENA – Período de tempo, originalmente quarenta dias, em que os materiais devem permanecer separados dos demais, em reserva, aguardando liberações.
QUARTERIZADOR LOGÍSTICO (4PL) – Prestador de serviços terceirizado, responsável pela contratação e administração de serviços prestados por operadores logísticos terceirizados à organização cliente.
QUEUE – Grupo de itens, como tarefas ou pacotes, que estão aguardando para trabalho ou processamento, gerando atitudes de sequenciamento para a próxima atividade ou para o próximo processo.
R
RACKS – Ver porta-pallets.
RAMPA NIVELADORA – Rampa localizada na plataforma externa da doca, usada para elevar e abaixar uma carroceria (ou reboque) de modo que sua base fique ao nível do piso da doca.
RAMPAS DE ESCAPE – Utilizadas principalmente no transporte rodoviário, são dispositivos especiais, posicionados em determinados pontos das rodovias, projetados para permitir uma saída de emergência para veículos que apresentem falhas ou perdas de freios em declives íngremes, retirando-os do fluxo de tráfego e dissipando as suas energias pela aplicação de resistência ao rolamento, desacelerações gravitacionais ou ambas.
RANDOM LOCATION STORAGE – Estocagem em Local Aleatório.
RASTREABILIDADE (1) – Capacidade de recuperação do histórico, da aplicação ou da localização de uma matéria-prima, componente, ou embalagem por meio de identificações registradas.
RASTREABILIDADE (2) – Atributo que permite a identificação da origem de um item expedido.
RASTREAMENTO DE VEÍCULOS – Acompanhamento da posição dos veículos que transportam os materiais e produtos pedidos em tempo real (quase real) através de um sistema de rastreamento via satélite ou rádio, com objetivos tais como gerenciar o processo logístico de forma mais eficiente, aumentar a segurança, monitorar o processo logístico entre outros aspectos.
REABASTECIMENTO AUTOMÁTICO – Sistemas automatizados para abastecer automaticamente os estoques permitindo ao fornecedor o direito de antecipar necessidades futuras, reduzindo estoque e ainda incrementando a disponibilidade.
REABASTECIMENTO CONTÍNUO – O reabastecimento contínuo, uma forma de VMI para o varejo e supermercadista, é uma ferramenta que tem por finalidade repor os produtos na gôndola de forma rápida e adequada á demanda, com os objetivos de minimizar estoques e faltas.
REABASTECIMENTO EFICIENTE – Fornecedores e varejistas trabalham juntos para assegurar o abastecimento do produto correto, para o lugar certo, na hora certa, na quantidade correta, da maneira mais eficiente possível.
REABASTECIMENTO PERIÓDICO – Método de adição de necessidades para re-aprovisionar em quantidades variáveis em intervalos de tempo regulares, mais do que quantidades iguais em intervalos de tempo variáveis.
REBOQUE – Implemento rodoviário para transporte de cargas ou passageiros.
REBOQUE SOBRE RODAS – Carroçaria especial para transporte e estocagem em terminal a bordo de embarcações que usam roll-on/roll-off.
RECEBIMENTO – Função da cadeia de abastecimento que envolve todas as atividades desde a recepção até a liberação dos materiais para o estoque. Também inclui as atividades administrativas e fiscais da documentação que autoriza a entrada, bem como das que acompanha e recebe fisicamente os materiais.
RECHEGO – expressão utilizada em portos, que caracteriza a movimentação de cargas entre pátios, feita por tratores e/ou outros equipamentos de movimentação.
RECIBO DE DOCA – Um recibo que indica que um carregamento foi entregue a um transporte de exportação.
RECIBO DE ENTREGA – Cópia da nota de frete assinada e datada pelo destinatário. Indica que o transportador realizou o serviço especificado no conhecimento de embarque e que, portanto, está legalmente autorizado a pagar as despesas de transporte. A nota de entrega e os produtos são deixados com os entregadores para que eles possam comparar os produtos. Os transportadores, ás vezes, enviam o recibo de entrega por correio previamente à entrega dos produtos. Na prática, a nota de entrega pode ser uma duplicata ou recibo de consignação.
RECONCILIAÇÃO DE INVENTÁRIO – Comparar o estoque físico com o registro de estoque no sistema e efetuar os ajustes necessários.
RECONHECIMENTO ÓTICO DE CARACTER – Leitura controlada por computador e reconhecimento de letras e números.
RECURSO – Qualquer elemento que adiciona valor a um produto ou serviço em sua criação, produção e entrega.
REDE DE CADEIA DE ABASTECIMENTO (SUPPLY CHAIN NETWORK) – Consiste em fornecedores, armazéns, fábricas, centros de distribuição e varejistas envolvidos na movimentação de produtos e serviços dos fabricantes aos clientes.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO – Os canais planejados de distribuição de estoque de uma ou mais fontes para centros de distribuição ou armazéns. Um ou mais níveis podem compor a rede.
REDE DE SUBCONTRATADOS E FORNECEDORES – Arranjos nos quais um fabricante desenvolve relações de contrato de longo prazo com diversos fornecedores de peças, componentes ou sub-montagens.
REDE LOGÍSTICA COLABORATIVA – Embarcadores e transportadores coordenando as atividades do negócio com o uso de serviços de Internet para melhoria da lucratividade e desempenho.
REDESPACHO – Processo de expedição em que um transportador recebe o frete por outro transportador e o entrega a um terceiro.
REGISTRO DE ESTOQUE – Registros que refletem as transações ocorridas com os materiais em estoque (entradas, saídas, transferências, ajustes, etc).
REGRA PARA ENVIO AO ESTOQUE – Regras e procedimentos internos para localização dos estoques em um armazém ou loja após o recebimento dos produtos.
RELACIONAMENTO PARCEIRO A PARCEIRO – Relacionamento comercial eletrônico entre agentes de negócios, em uma rede tipo EDI.
REMANUFATURA – Fabricação de produtos usando componentes reaproveitados de outros produtos após sua inspeção.
REMESSA (SHIPMENT) – Quantia separada identificada de produtos para ser transportada de um embarcador a um consignatário utilizando uma ou mais formas de transporte e especificados em um único documento de transporte.
RENDIMENTO (YIELD) – Quantidade de produtos fabricados em uma operação de manufatura que pode ser usada. Esta quantia geralmente é variável em indústrias de processo.
REPACKAGING – Re-embalagem.
REPOSIÇÃO DE PEDIDOS A PERÍODO FIXO – Sistema de renovação periódica de pedido em que o intervalo de tempo entre os pedidos é fixo, semanal,mensal ou trimestral, mas o tamanho do pedido não é fixo e os pedidos variam de acordo com o uso conforme a última revisão.
RESÍDUO (SCRAP) – É a parte da matéria-prima que resta depois de utilizada em um processo de produção que não pode mais ser usado com propósitos semelhantes. É a parte dos refugos que perdeu completamente seu valor original.
RESPONSABILIDADE DO TRANSPORTADOR – Um transportador é responsável por toda perda, avaria e atraso, com exceção de motivos de força maior como atos da natureza, de um inimigo público, de uma autoridade pública, do embarcador e de natureza inerente aos produtos.
RESPONSIVIDADE DE VOLUME – Habilidade do sistema de gestão industrial de mudar rapidamente o volume de produção, em resposta às mudanças da demanda de mercado.
RESPONSIVIDADE – Denominamos de responsividade, o resultado de uma política da empresa capaz de satisfazer os anseios dos clientes de forma precisa, rápida e sem alterações do nível de qualidade do produto e dos serviços.
RESPOSTA RÁPIDA (QUICK RESPONSE) – Sistema de ligação de todos os elementos à cadeia de abastecimento, eletronicamente, podendo utilizar expedições diretas dos fornecedores para os usuários finais.
RETIDO(BOUNDED) – Significa que certos produtos são armazenados sob taxa alfandegária até que as taxas de importação sejam pagas ou até os produtos serem retirados do país.
RETIRADA POR CONTA DO CLIENTE – O cliente se responsabiliza em retirar a mercadoria, seja contratando uma transportadora, ou pelos seus próprios meios.
RETORNO (TURN AROUND) – Um movimento combinado em um terminal. Este termo é comumente utilizado no transporte rodoviário, referindo-se à ação do motorista retornar à origem após uma entrega. Usualmente envolve o mesmo veículo, mas não sempre.
RFDC – Radiofrequency Data Communications ou Coleta de Dados por Radiofreqüência.
RFID – Radiofrequency Identification Data ou Identificação via radiofreqüência É uma expressão generalizada para a tecnologia que utiliza comunicações em rádio freqüência no intercâmbio dos dados.
RFI – Request for Information
RFP – Request for proposal.
RFQ – Request for quotation.Solicitação para cotação de produto ou serviço.
RISCO DE OBSOLESCÊNCIA – Risco dos produtos não serem usados por causa de mudanças no planejamento e/ou engenharia ou alteração na demanda.
RMI – RETAIL MANAGED INVENTORY – Estoque Gerenciado pelo Varejista.
ROAD RAILLER – Sistema de acoplamento dos caminhões aos vagões. Carreta bimodal, que ao ser desengatada do cavalo mecânico, é acoplada sobre um bogie ferroviário e viaja sobre os trilhos.
ROLL-CONTAINER – Carros verticais de alumínio engradados que servem para separação a armazenamento de materiais, principalmente utilizados nos transportes em caminhões.
ROMANEIO – Relação do conteúdo de uma embalagem ou contentor. Documento usado em transporte rodoviário, listando a carga transportada, geralmente refere-se a cópias de guias de carga.
ROMEU E JULIETA (DOLLY) – Um reboque, com uma quinta roda usada para converter um semi-reboque em reboque.
RO-RO – ROLL ON / ROLL OFF – Sistema em que a carga é transferida para o modal de transporte por meio de equipamento de movimentação sob rodas.
ROTA OU PLANO DE VIAGEM – É o percurso escolhido para o transporte, por veículos, através de vias terrestres, rios, corredores marítimos e/ou corredores aéreos, considerando a menor distância, menor tempo, menor custo ou uma combinação destes. Tudo isto, podendo estar conjugado com múltiplas origens e destinos.
ROTEIRIZAÇÃO – Atividade de programação e ordenamento de entregas, em geral realizados através de um software específico.
ROTEIRO ALTERNATIVO – Roteiro, em geral menos preferido do que o roteiro original, mas que resulta em item idêntico. Roteiros alternativos podem ser mantidos no computador ou manualmente, desde que o sistema seja capaz de aceitar o roteiro alternativo para tarefas especiais.
ROUGH CUT CAPACITY PLANNING – Planejamento da Capacidade Agregada.
RPM – Rapid Response Manufacturing.
RSC – Retail Service Center.
RUSH ORDER – Pedido Urgente.
S
SAC – SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE – Envolve ações de telemarketing, suporte, reclamações, fullfilment.
SALDO DISPONÍVEL – É a quantidade física em estoque, já abatendo as quantidades em estoque que estão reservadas.
SATISFAÇÃO DO CLIENTE – Resultado da entrega de um produto ou serviço que tenha atendido os requisitos do cliente.
SAZONALIDADE – Um padrão repetitivo cíclico de demanda que apresenta alguns períodos de considerável elevação ou redução, geralmente devido a fatores climáticos, culturais ou convenções humanas.
SCANNER – Aparelho ou sistema eletrônico que converte através de leitura ótica, informações codificadas em numeração alfanumérica ou simbolização em barras.
SCM – Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.
SCOR – Supply Chain Operation Model ou Modelo de Referência das Operações na Cadeia de Abastecimento. Foi criado pelo Supply Chain Council (USA) visando padronizar a descrição dos processos na cadeia de abastecimento.
SCR – Synchronized Customer Response.
SCRAP – Resíduos.
SEIKETSU (1) – Manter permanentemente a separação, a organização, a limpeza.
SEIKETSU (2) – Significa manter um ambiente asseado, situação obtida pela arrumação, ordenação e limpeza.
SEIRI (1) – Separar o necessário do desnecessário e descartar este último.
SEIRI (2) – Significa arrumação e classificação para separar todos os itens necessários dos desnecessários e estabelecer tarefas para desfazer-se deste último.
SEISSO (1) – Limpeza e inspeção para eliminar pequenos defeitos e irregularidades.
SEISSO (2) – Significa limpeza ou assegurar um ambiente sem lixo e sem sujeira.
SEIS SIGMA – Sigma é uma letra do alfabeto grego. O termo sigma é usado para designar a quantidade de desvios-padrões sobre a média de qualquer processo ou procedimento. Para os negócios ou processos de manufatura, o valor do sigma é uma métrica que indica quão bem o processo é desempenhado. O sigma mede a capacidade do processo de não gerar defeitos. A escala sigma de medição está perfeitamente correlacionada a algumas características, como: defeito por unidades, peças por milhão defeituosas, e a probabilidade de falha e erro. A capacidade seis sigma significa que não mais do que três, quatro defeitos por milhão de peças.
SEITON (1)– Organizar o necessário e indicar para que todos entendam o objetivo.
SEITON (2) – Significa ordenação dos itens numa certa seqüência, visando melhorar a segurança, a qualidade e a eficiência.
SEMI-REBOQUE – Veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua unidade tratora, ou é a ela ligada por uma articulação. É o conjunto monolítico formado pela carroceria com um eixo e rodas. É engatado no cavalo mecânico ou trator para o transporte, ou ainda passa a ser utilizado como reboque, quando é engatado em um dolly. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
SEPARAÇÃO AGRUPADA – Um operador separa do contenedor material para diversos pedidos e daí classifica os produtos para cada ordem em uma única viagem na área de separação. Tipicamente utilizado quando os volumes de diversos pedidos podem ser separados numa única viagem.
SEPARAÇÃO AUTOMÁTICA – Reconhecimento eletrônico das embalagens por tamanho ou código, permitindo que estas sejam separadas em grupo.
SEPARAÇÃO DE PEDIDOS – Atividade de desmonte de cargas uniformes com a finalidade de compor uma carga mista de itens de produtos com a finalidade de atender ao pedido de um cliente.
SEPARAÇÃO DISCRETA – Separação de um único pedido por vez. Esta metodologia requer um giro completo pela área de separação de pedidos para cada pedido a ser expedido.
SEPARAÇÃO EM LOTE – Significa separação de cada pedido ou grupos de pedidos de uma única vez.
SEPARAÇÃO EM ONDA – Um sistema de separação por pedido que divide cada mudança dentro de um período, ou pedido, durante o qual cada grupo específico de pedidos é separado e carregado.
SEPARAÇÃO POR LUZ – Técnica de separação que utiliza displays para indicar a quantidade de um item por pedido. O operador separa os itens de um pedido em um contenedor na quantidade indicada no display.
SEPARAÇÃO POR ZONA – A separação está organizada por zonas com um operador por zona que separa todos os pedidos. Tipicamente utilizado para separação de alta velocidade para um limitado número de itens. É um processo de separação de produtos onde pessoas são designadas para atuar em áreas específicas do armazém. Os pedidos geralmente são separados por diversas pessoas, em diferentes zonas, e acumulados próximos das docas de expedição para um sortimento.
SEPARAR E EMBALAR (PICK-PACK) – Processo de separação e embalagem que consiste em colocar os produtos diretamente na embalagem de expedição.
SERVIÇO – Resultados gerados por atividades na interface fornecedor-cliente, e por atividades internas do fornecedor para atender às necessidades do cliente.
SERVIÇO AO CLIENTE – Habilidades desenvolvidas pela empresa para atender as necessidades, solicitações e pedidos de informação dos clientes.
SET UP – Trabalho necessário para se mudar uma máquina específica, recurso, centro de trabalho e linha de produção, do término da última peça da produção A até a primeira peça da produção B. Tempo compreendido entre a paralisação de produção de uma máquina, a troca do seu ferramental e a volta de sua produção.
SFC – SHOP FLOOR CONTROL – Controle de Chão de Fábrica.
SHELF LIFE – Tempo que um item pode ser mantido em estoque, antes de se tornar imprestável para comercialização.
SHELVING RACK – Estante
SHINCAR – Envolver os materiais do pálete com um filme plástico protegendo a mercadoria.
SHIP BROKER – Agente Marítimo.
SHIPPING ou EXPEDIÇÃO – Departamento de uma empresa que de posse da Nota Fiscal ou uma pré-Nota Fiscal identifica, separa, embala, pesa (se necessário) e carrega os materiais nos veículos de transporte.
SHIPPING AREA – Área de Expedição.
SHIPNET – Uma rede para EDI no comércio internacional, específica para contratação de frete para as industrias fornecedoras.
SHITSUKE (1) – Criar o hábito de seguir as regras da empresa e da sociedade e procurar pensar no bem estar dos outros, como padrão mais importante a ser seguido.
SHITSUKE (2) – Significa trabalhar para a formação moral e ética desenvolvendo hábitos de cumprir corretamente os deveres, como membros de uma sociedade e de uma organização.
SHITSUKE (3) – Capacidade de analisar e interpretar uma situação, colocando-se no lugar do outro com compreensão e respeito.
SIDER – Caminhão com carregamento lateral e com lonas de fechamento.
SIDETRACK ou CAMINHO ALTERNATIVO- É quando se utiliza um percurso diferente do habitual ou previsto, por variados motivos (trânsito ruim, segurança, etc.).
SIL – Sistema de Informações Logísticas, providencia a informação especificamente necessária para subsídio da administração logística em todos os seus níveis hierárquicos. Para a alta administração serve para planejamentos, políticas e decisões estratégicas; Para a média gerência serve para planejamentos e decisões táticos; Para a supervisão serve para planejamentos, decisões e controles operacionais; Para o operacional serve para processamentos de transações e resposta a consultas.
SISTEMA DINÂMICO DE ESTOCAGEM – Este sistema é indicado nos casos de estocagem e movimentação de materiais com grande rotatividade, dentro do princípio “First in First out” (primeiro que entra, primeiro que sai). O fluxo de páletes é automático, movimentando-se sobre pistas de rolos ou de trilhos de roletes, por ação da gravidade, sem necessidade de empilhadeiras e operadores. O mesmo mantém-se numa velocidade constante, pois são usados, em toda extensão das pistas, Reguladores de Velocidade. A inclinação das pistas é determinada, no projeto, em função das características do pálete mais sua carga.
SKU – Stock Keeping Units. Representa a unidade para a qual informações de venda e de gestão de estoque são mantidas. Pode ser uma unidade de consumo de um produto ou uma caixa coletiva com diversas unidades do mesmo. Uma caixa coletiva com 20 unidades de um determinado item (sabonete de um dado tamanho e dado perfume, por exemplo) constitui um SKU, enquanto outra caixa com 40 unidades da mesma unidade de consumo representa um outro SKU.
SLA – Service Level Agreement ou Acordo sobre o Nível de Serviço.
SLM – Service Level Management ou Gerenciamento do Nível de Serviço.
SLM – Strategic Logistics Management ou Gestão Logística Estratégica.
SMART TAG ou E-TAG – Etiqueta inteligente que possui um microchip capaz de armazenar várias informações, como data de validade, lote de fabricação, descrição do produto, etc. Os dados são transmitidos por meio de radiofreqüência a um equipamento de leitura.
SLOW MOVING – Materiais encontrados em uma empresa que não se movimentaram nos últimos três meses.
SOP – Sales and Operations Planning, Planejamento de Vendas e Operações.
SPC – Statistical Process Control.
STV – Veículo de Transferência Ordenado.
SUPPLY CHAIN – Rede de organizações envolvidas nos diferentes processos e atividades anteriores que produzem valor, sob a forma de produtos e serviços nas mãos do consumidor final.
SWOG (SHIP WITH OTHER GOODS) – Enviado com outros produtos.
SWOT – ANALYSIS – Strengths, Weakness, Opportunity and Threats Analysis.
T
TACÓGRAFO – Instrumento destinado a registrar movimentos ou velocidades; tacômetro registrador.
TACÔMETRO – Aparelho que serve para medir o número de rotações por minuto do motor e, portanto, a velocidade de máquinas ou veículos; o mesmo que taquímetro.
TAILOR MADE – Produto ou serviço customizado, feito sob encomenda conforme especificação do cliente.
TAMANHO DE LOTE – Quantidade de um item específico que é solicitado de uma fábrica ou fornecedor ou emitido como quantidade padrão para o processo de produção.
TAMANHO DO LOTE DE PRODUÇÃO – O número de unidades produzidas de um produto em determinada etapa do processo de produção entre preparações de máquinas.
TAMBOR-PULMÃO-CORDA – Técnica de programação desenvolvida usando a Teoria das Restrições. O tambor determina o ritmo para a restrição. O pulmão é um mecanismo de tempo usado para proteger o gargalo das incertezas. A corda é o mecanismo de informação usado para sincronizar a fábrica e determinar a liberação dos materiais na cadeia de suprimentos.
TANKTAINER – Contêiner com um tanque montado sobre este para transporte de líquidos.
TAQUÍMETRO – O mesmo que tacômetro.
TARA – Peso de uma unidade de transporte intermodal ou veículo sem carga. Ao se pesar o total subtrai-se a tara, chegando-se assim ao peso da carga.
TARGET COST – Custo Alvo ou meta de custo a ser alcançada.
TARGET INVENTORY LEVEL – Nível de Estoque Desejado.
TARIFA COMBINADA DE TRANSPORTE – Índice conjunto obtido pela combinação de dois ou mais índices publicados.
TAXA DE ATRACAÇÃO (WHARFAGE) – Taxa cobrada do expedidor por usar um cais para atracação, carga ou descarga de uma enbarcação ou estocagem de produtos além do cais ou doca.
TAXA DE MANUSEIO DE TERMINAL (TERMINAL HANDLING CHARGE) – Quantia fixa que os armadores organizados numa Conferência Marítima cobram pelo manuseio de mercadorias no terminal portuário.
TECA – TERMINAL DE CARGA AÉREA – Local em aeroporto onde as cargas são preparadas para embarque em aeronaves ou recebidas para transferência para outro modal de transporte.
TECNOLOGIA – Conjunto ordenado de conhecimentos científicos, técnicos empíricos e intuitivos, empregados no desenvolvimento, na produção, na comercialização e na utilização de bens e serviços.
TEMPO ATÉ O MERCADO (TIME-TO-MARKET) – Tempo total necessário para projeto, construção e entrega de um produto. Tempo da conceituação à entrega.
TEMPO DA DOCA AO ESTOQUE (DOCK-TO-STOCK TIME) – Tempo gasto medido para o recebimento de um item da doca até estocagem do produto. Alguns consideram não apenas a estocagem física do item, mas a sua disponibilização nos sistemas da empresa para a venda.
TEMPO DE ATRAVESSAMENTO – Tempo decorrido a partir do momento em que uma matéria-prima chega na empresa e o momento em que esta matéria-prima chega no armazém incorporada em um produto acabado.
TEMPO DE CICLO (CYCLE TIME) – O tempo total entre o início e o término de um produto no processo, incluindo todo o trabalho em componentes, mas sem incluir a obtenção dos itens adquiridos. É o tempo para produzir um item.
TEMPO DE CICLO DO PEDIDO (ORDER CYCLE TIME) – Tempo entre colocação de um pedido até o recebimento deste pedido pelo Cliente, incluindo tempo de transmissão, processamento, preparação e embarque do mesmo.
TEMPO DE COMPRA – É o período compreendido entre a data da requisição do material até a data do fechamento do pedido.
TEMPO DE CONSUMO – Define-se como o tempo durante o qual o produto esgota ou muda a sua utilidade. Um produto embalado num frasco de vidro tem esgotado a sua utilidade quando o produto acabar, mas o frasco de vidro poderá a ter utilidade na forma de contentor de pequenas peças.
TEMPO DE CORTE – O momento até o qual se aceita uma carga para assegurar que a mesma estará de acordo para um determinado transporte.
TEMPO DE ESPERA – Tempo gasto enquanto um trabalho aguarda processamento.
TEMPO DE FILA (QUEUE) – Período de tempo entre a chegada do material em uma estação de trabalho e início do processamento do mesmo.
TEMPO DE PARADA (DOWN TIME) – Tempo em que um equipamento não está disponível para uso. Inclui tempo necessário para manutenção e outros serviços necessários.
TEMPO DE PEGA – O tempo decorrido entre a produção e compra pelo usuário do produto é um número que mostra a situação dinâmica das forças que compõem o sistema logístico.
TEMPO DE REPARAÇÃO – Tempo de serviço total, incluindo tempo de deslocamento para que um componente reparável retorne ao estoque e torne-se disponível para uso.
TEMPO DE RESSUPRIMENTO – É a somatória do Tempo de Compra, mais o Tempo de Processamento e Embarque pelo fornecedor, mais o Tempo de Transporte, mais o Tempo de Recebimento (conferência, testes, etc.) até o material ficar disponível para utilização.
TEMPO DE SEPARAÇÃO (PICK TIME) – Quantidade de tempo em uma fase de separação necessária para um separador selecionar os itens, desde a colocação no contenedor de separação até completar a transação com a marcação na lista de separação ou finalizando a tarefa em um terminal de radiofreqüência ou outro equipamento. Não inclui o tempo de deslocamento.
TEMPO DE SET-UP – Tempo de preparação – é o tempo transcorrido entre a produção da última peça/quilo/metro boa de um produto A e a produção da primeira peça/quilo/metro bom de um produto B quando em um determinado equipamento efetua-se a troca do produto A pelo produto B.
TEMPO DE TRANSPORTE – É o período compreendido entre a data de entrega do material até a chegada do mesmo para o requisitante (destino).
TEMPO DE TROCA – É o tempo decorrido entre a última peça boa, de uma corrida de produção, e a peça aprovada, da próxima corrida de produção.
TEMPO DESPENDIDO NA COMPRA – Define-se como tempo despendido na compra, como a média do tempo que o usuário dedica a localizar, examinar e comprar um determinado produto. O consumidor não pode ser forçado a despender tempo e energia que esteja em desproporção com a satisfação de suas necessidades, que esperam obter com o produto que compram.
TEMPO PERDIDO – Tempo em que um recurso produtivo não está produzindo, devido ao set up, manutenção, falta de material e de ferramentas e falta de programação.
TEORIA DAS RESTRIÇÕES (THEORY OF CONSTRAINTS-TOC) – Técnica administrativa desenvolvida pelo físico israelense Eliyahu Goldratt, que consiste em identificar e explorar as restrições (ou “gargalos”) em todas as atividades do negócio.
TERCEIRIZAÇÃO (OUTSOURCING) – Uso de terceiro, subcontratado, transportador, armazém ou operador logístico para realizar funções normalmente realizadas pela própria empresa. Transferir as operações ou ativos de uma empresa para outra, para sua gestão e abastecimento.
TERCEIRO (THIRD PARTY) – Qualquer pessoa ou organização que presta serviço em processo de produção ou logística, que não seja nem o comprador ou o vendedor.
TERMINAL – Local em que ocorre uma alteração do modal de transporte. É o local em qualquer um dos pontos de uma linha de transporte incluindo escritório, instalações de reparo ou movimentação.
TERMINAL DE RADIOFREQUÊNCIA – Dispositivos de radiocomunicação utilizados como uma ligação entre computadores. Os terminais RF podem ser utilizados para transferir dados entre computadores ou entre um dispositivo portátil de entrada de dados e um computador. Usados em conjunto com um sistema de gerenciamento do armazém (WMS) para indicar a um operador as atividades de separação, estocagem e contagem cíclica de inventário. Comunica-se com o WMS por meio de transmissões de radiofreqüência de baixa energia. É uma ligação em tempo real entre as atividades do armazém e o sistema de controle dos estoques.
TERMINAL PORTÁTIL (HAND HELD TERMINAL) – Dispositivo para entrada de dados tão pequeno que pode ser carregado e usado em um mão. É um scanner móvel.
TEU – Transport Equivalent Unit.
TEU – Twenty Foot Equivalent Unit. Tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés.
TIME TO MARKET ou TEMPO ATÉ O MERCADO – É o tempo necessário para projetar, aprovar, construir e entregar um produto.
TKU – Toneladas transportadas por quilômetro útil.
TMS – Transportation Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Transporte.
TOC – Theory of Constraints ou Teoria das Restrições.
TOCO – Caminhão que tem o eixo simples na carroceria, ou seja, não é duplo.
TOLERÃNCIA EM EXPEDIÇÃO – Desvio permitido em que o Fornecedor ainda pode expedir;ou conforme qualidade em contrato.
TOTAL MANUFACTURING MANAGEMENT (TMM) – Redefinição da produção baseada na lógica do JIT, controle do processo, melhoria contínua, máximo comprometimento com um sistema de gestão com a lógica do custo total.
TOTAL QUALITY ASSURANCE (TQA) – Cuidadosa revisão sob a ótica da Qualidade Total dos sistemas de Garantia da Qualidade e da utilização das normas e da certificação. A ênfase é colocada sobre a evolução de tais sistemas através de uma lógica de instrumentos necessários, mas não suficientes, par gerir de modo dinâmico e ativo ao invés de uma abordagem fiscal e burocrática.
TPC – TELLIGENT PROXIMITY CONTROL – Dispositivo que controla a distância entre os veículos na estrada e identifica a necessidade da potência de frenagem para evitar uma colisão traseira. Com o radar instalado no pára-choque dianteiro o sistema informa ao motorista a real distância entre os veículos. O TPC desacelera, retarda e/ou freia para manter a distância desejada, inclusive quando o outro veículo corta a frente numa ultrapassagem.
TPM – MANUTENÇÃO PREVENTIVA TOTAL – É um conjunto de atividades de manutenção, envolvendo a todos empregados, visando a melhoria de performance e produtividade dos equipamentos de uma fábrica.
TPM (TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE) – É uma abordagem inovadora para atacar o problema da eficiência dos equipamentos. Sua característica fundamental é a globalização quanto a considerar todo o fluxo logístico na definição das características técnicas e operacionais do equipamento, trata a produtividade total considerando todo o ciclo de vida da instalação e respectivos custos e prevê o envolvimento de todos os recursos que gerenciam os equipamentos.
TPS – Toyota Production System.
TQC – Total Quality Control.
TQC – CONTROLE TOTAL DA QUALIDADE – Esforço totalmente integrado para a melhoria do desempenho em todos os níveis, para a elevação da satisfação do cliente.
TQM – TOTAL QUALITY MANAGEMENT – Atividades de gestão para implementar a melhoria da qualidade dos produtos ou serviços de uma empresa.
TQM (TOTAL QUALITY MANAGEMENT) – É um modelo de gerenciamento que visa o sucesso a longo prazo através da satisfação do cliente. O TQM é baseado na participação de todos os membros da organização na melhoria de processos, produtos, serviços e na cultura da melhoria contínua. O TQM beneficia todos os membros da organização e da sociedade.
TRACKSTAR – Veículo utilizado no setor ferroviário para verificação e manutenção dos trilhos, dormentes e geometria.
TRADE OFF – Troca compensatória, na sua forma básica, o resultado incorre em um aumento de custos em uma determinada área com o intuito de obter uma grande vantagem em relação às outras.
TRÁFEGO – Departamento ou função que tem a responsabilidade de organizar a classificação mais econômica e método de expedição tanto para produtos quanto materiais que são recebidos e expedidos.
TRANSBORDO (TRANSHIPMENT) – Transferir mercadorias/produtos de um para outro meio de transporte ou veículo, no decorrer do percurso da operação de entrega.
TRANSELEVADOR (TURRET CRANE) – Equipamento para movimentação de materiais em que os garfos têm capacidade de acesso de 180 graus para estocar e recuperar páletes de ambos os lados do equipamento em um corredor estreito.
TRANSPONDER – Dispositivo usado para identificação que transmite automaticamente certos dados em códigos da atuação de um sinal especial.
TRANSPONDER DE RÁDIOFREQUÊNCIA – Tecnologia de identificação automática operada da mesma forma que etiquetas de segurança colocadas em roupas. Os equipamentos transmitem as informações para um sistema de computador quando próximos ao transponder de radiofreqüência.
TRANSPORTADOR CONTÍNUO (CONVEYOR) – Mecanismo que transporta materiais por meio de correias, roletes móveis, etc.
TRANSPORTADORA (CARRIER) – Parte que assume o transporte de produtos de um ponto para outro.
TRANSPORTADORA DE CARGA GERAL – Transportador que possui autorização de operação no transporte de produtos em geral, ou todos os produtos não listados como especiais.
TRANSPORTE AÉREO (AIRWAY TRANSPORTATION) – Movimentação de pessoas ou materiais pelo ar, por aviões, helicópteros, balões ou dirigíveis.
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO (WATERWAY TRANSPORTATION) – Movimentação de pessoas ou materiais pela água, rios, cabotagem ou marítimo.
TRANSPORTE COMBINADO – Transporte intermodal onde a maior parte da jornada é via ferroviária, fluvial ou marítima e o transporte inicial e/ou final por rodovia é o mais curto possível. Refere-se ao transporte de um veículo de transporte por outro (piggy back), como por exemplo, uma carreta transportada por um vagão ferroviário ou por um ferry boat.
TRANSPORTE CONTRATADO DEDICADO (DEDICATED CONTRACT CARRIAGE) – Serviço contratual terceirizado que fornece veículos e motoristas para um cliente único que fará uso exclusivo deste serviço, usualmente executado em uma situação de rota fixa.
TRANSPORTE COORDENADO – Dois ou mais transportadores de diferentes tipos transportando um embarque.
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO (PIPELINE TRANSPORTATION) – Movimentação de fluidos e gases pela tubulação.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO (RAILWAY TRANSPORTATION) – Movimentação de pessoas ou materiais por ferrovias.
TRANSPORTE INTERMODAL – É o transporte realizado através de dois ou mais modais de transporte de forma eficiente, com mínimas resistências ao movimento contínuo de bens e equipamentos de transporte, desde a origem até o destino. É a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, com emissão de documentos independentes, onde cada transportador assume responsabilidade por seu transporte. São utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, com a responsabilidade do embarcador.
TRANSPORTE MULTIMODAL – é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, sendo emitido apenas um único conhecimento de transporte pelo único responsável pelo transporte, que é o OTM – Operador de Transporte Multimodal.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO (ROADWAY TRANSPORTATION) – Movimentação de pessoas ou materiais por rodovias, automóveis, caminhões, carretas, etc.
TRANSPORTE VAIVÉM (SHUTTLE SERVICE) – Transporte de ida e volta em uma rota geralmente curta entre dois pontos.
TRAPICHE – Armazém de mercadorias junto ao cais.
TREMINHÕES – é o conjunto formado por um caminhão normal ou cavalo mecânico mais semi-reboque, engatado em 2 reboques, formando assim um conjunto de três carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.
TRONCO (TRUNK) – Extensão que interliga dois hubs mutuamente.
TRUCK – Caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, são dois eixos juntos. O objetivo é agüentar mais peso e propiciar melhor desempenho ao veículo.
U
UCC (UNIFORM CODE COUNCIL) – Órgão que administra o sistema de código uniforme de produto (UPC) na América do Norte ou Estados Unidos.
UEN – Unidade Estratégica de Negócio. Muitas empresas dividem suas atividades em unidades de negócios independentes, com resultados, estratégias e gestores distintos.
UEPS – é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Último a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair.
UNC – Unidade de compras. Quantidade mínima de múltiplos que o fornecedor vende para o departamento de compras.
UND – Unidade de distribuição – Quantidade mínima de peças que podem ser despachadas pelo CD.
UNIDADE DE TRANSPORTE INTERMODAL – Contêineres, recipientes intercambiáveis e semi-reboques para transporte intermodal.
UNIDADE EQUIVALENTE A QUARENTA PÉS – Unidade de medida equivalente a um contêiner de expedição de quarenta pés.
UNIDADE EQUIVALENTE A VINTE PÉS – Unidade de medida equivalente ao tamanho padrão de contêiner intermodal de vinte pés.
UNIMOV – Unidade de movimentação formada por um múltiplo da UNICOM, com a finalidade de possibilitar deslocamentos mecanizados seguros e econômicos.
UNIMOVIZAÇÃO – Instituição na empresa de um sistema modal em que todas as mercadorias e produtos são movimentados na forma de uma unidade de movimentação. Definição mais genérica do que paletização, que supõe sempre o uso do pálete.
UNIT LOAD – Carga Unitizada.
UNITIZAÇÃO – É a conversão de diversas unidades de carga fracionada numa única unidade, para fins de movimentação e armazenagem.
UNITRAM – Unidade de transporte para conter muitas e diferentes UNICOMS com a finalidade de facilitar a distribuição de pedidos de clientes.
UPC – UNIVERSAL PRODUCT CODE – Símbolo padrão de código de barras dos Estados Unidos e do Canadá, que é administrado pela Uniform Code Council, Inc.
UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO – Compara as horas que a máquina está produzindo, com o tempo disponível, podendo ou não incluir o tempo de setup.
V
VAD – Value Added Distribution.
VALOR – O ponto em que um produto ou serviço alcança as necessidades ou os desejos do cliente, medido em termos de sua capacidade para comandar o preço a ele atribuído. É aquilo que o cliente acha justo pagar.
VALORIZAÇÃO DO ESTOQUE – Tratamento contábil dado ao valor do estoque com o propósito de determinar o custo dos produtos vendidos.
VALUE CHAIN – Cadeia de Valor
VAN – Value Added Network ou Rede de Valor Agregado
VANTAGENS COMPETITIVAS (1) – É qualquer elemento que garante ou pode garantir o sucesso de uma empresa no mercado, ou seja, que implique uma vantagem sobre a concorrência num determinado mercado. As vantagens competitivas estão relacionadas às quatro alternativas estratégicas fundamentais: custo, serviço, qualidade, inovação.
VANTAGENS COMPETITIVAS (2) – A exploração das competências de base e o seu aproveitamento generalizado na organização criam oportunidades para a penetração em uma grande variedade de mercados, com novos produtos com diferenciações tecnológicas, que deverão ser tratados pelo marketing e transformados em vantagens competitivas.
VÃO – Em um sistema de estocagem de páletes, representa uma posição do pálete. Em um sistema de separação, representa uma posição para uma única unidade de estoque.
VÃO EM ESTRUTURA – Espaço disponível para movimentação das unidades estocadas em uma prateleira ou porta-pálete.
VEÍCULO AUMATICAMENTE GUIADO (AUTOMATED GUIDED VEHICLE – AGV ) – Sistema de movimentação que encaminha materiais posicionando-os em destinos pré-determinados, sem intervenção do operador.
VEÍCULO GUIADO A LASER (LASER GUIDED VEHICLE – LGV) – Um tipo de veículo automaticamente guiado, controlado por raio laser.
VENDOR RATING – Classificação dos fornecedores com base nos índices obtidos pelos fornecimentos, objetivando selecionar aqueles que vão se incorporar aos negócios em diferentes níveis técnicos. Tais níveis dependem dos resultados operacionais e são caracterizados como avaliação de tipo estratégico.
VERIFICAÇÃO DE LOCAÇÃO – Verificação sistemática e física do estoque do armazém comparada com os registros de localização para assegurar a acuracidade das localizações.
VIAGEM DE MÃO ÚNICA (ONE WAY TRIP) – Movimento de uma carga do expedidor para o receptor.
VIAGEM DE RETORNO (BACKHAULING) – Movimento de retorno de um meio de transporte que forneceu serviço de transporte em uma direção. A viagem de retorno pode ser com carga completa, parcial ou nula.
VIDA DE PRATELEIRA (SHELF LIFE) – Tempo em que um item pode ser mantido em estoque antes de tornar-se inadequado ao uso.
VLC – Veículo Leve de Carga. Caminhão de menor porte próprio para utilização em áreas urbanas. O VLC tem comprimento total entre 5,50 e 6,30m, largura até 2,20m. Ambos possuem capacidade de carga úteis superior a 1.500kg.
VMC – Veículo Médio de Carga.
VMI – Vendor Managed Inventory ou Estoque Gerenciado pelo Fornecedor. Parceria em que o fornecedor repõe os estoques do cliente com base nos níveis de estoque informados pelo próprio cliente por via eletrônica (EDI, Internet ou outros meios). O cliente participa somente com a informação sobre seus níveis de estoque e, preferencialmente, de maneira automática de forma que seus custos de controle de estoques e pedido são reduzidos a um mínimo.
VMP – Vendor Managed Purchase ou Compra Gerenciada pelo Fornecedor.
VUC – Veículo Urbano de Carga. Caminhão de menor porte próprio para utilização em áreas urbanas. O comprimento total é inferior a 5,50 metros e a largura máxima de 2,20 metros. Possui capacidade de carga útil superior a 1.500 kg.
Z
ZEB – Etiquetas pré impressas que identificam individualmente as caixas de um pálete.
ZERO-DEFEITO – O mesmo que POKA -YOKE.
ZONA DE LIVRE COMÉRCIO OU ZONA FRANCA – é uma zona (local ou região de um estado ou país) onde os produtos ou materiais são considerados isentos de taxas e tarifas de importação, com anuência das autoridades fiscais governamentais.
ZONEAMENTO – Lógica de estocagem para agrupamento de itens baseado na família de produtos, por tamanho, peso, velocidade, área de estocagem ou outro critério.