SISTEMA LOGÍSTICO – PARTE VI
Para cada forma de movimentação, técnicas e equipamentos são combinados de formas diferentes, adequados às características de casa situação.
Os equipamentos de movimentação, nos dias de hoje, máquinas de elevada tecnologia e complexidade, normalmente são classificados por tipo de aplicação, ou seja: – Veículos industriais: paleteiras, empilhadeiras e rebocadores, etc.
- Equipamentos contínuos: transportadores, etc;
- Equipamentos de elevação: talhas, pontes rolantes, etc.
Os modernos projetos industriais têm na racionalização das operações de movimentação, o principal fator de definição de fluxograma e layout, da mesma forma, que a armazenagem pode ser totalmente automatizada através do uso de equipamentos de movimentação de alta verticalização e robotizados. Em termos de equipamentos e métodos de movimentação de materiais, para os países desenvolvidos, o futuro é hoje.
2.8 – Embalagem
A embalagem deve ser compreendida como parte integrante do sistema logístico, dentro do conceito sistêmico que a coloca interagindo com Produto/ Processo/ Design/ Movimentação/ Armazenagem/ Transporte.
Embalagem é o elemento que protege um produto, garantindo suas qualidades iniciais até o consumo final; e para melhor compreensão, pode ser dividida em:
- Embalagem primária ou de consumo;
- Embalagem de Transporte ou de distribuição.
As principais funções da embalagem são:
- Protetiva;
- Mercadológica;
- Econômica;
- Logística.
Sendo a função logística aquela que a integra no sistema de otimização e racionalização de movimentação, da armazenagem e do transporte.
III – SUPRIMENTO E PRODUÇÃO
3.1 – Suprimento
O sub-sistema suprimentos – também chamado de administração materiais – abrange todo o fluxo de matéria-prima, insumos e serviços necessários às atividades da produção. Com isso suas funções podem ser divididas em: compras, recebimento, almoxarifado, controle de estoques e planejamento e controle da produção.
3.1.1 – Compras
O sub-sistema suprimentos depende dos pedidos realizados pela distribuição para encomendar no mercado os materiais necessários à produção.
Por isso, a agilidade e precisão na transmissão de informações são fundamentais nesse início de processo. Qualquer atraso ou distorção pode comprometer toda a coordenação e eficiência do projeto de logística, afetando o prazo de entrega do produto final nos pontos de vendas. Um projeto mais amplo inclui, inclusive, a extensão desses procedimentos ao fornecedor, que dessa forma, teria condições de conhecer as necessidades do cliente de maneira rápida e contínua.
Jornal – O Estado de São Paulo – Publicado em 20 de dezembro de 1988
J.G. Vantine – Engenheiro Industrial, consultor, professor especializado em logística, distribuição, movimentação, armazenagem e embalagem. Professor da OEA para América Latina. Diretor geral da Vantine & Associados, empresa especializada em Logística e Distribuição Física.
Diretor Geral da Vantine Consulting, empresa de Consultoria em Logística e Supply Chain Management.