IMPROVÁVEL OU IMPREVISTO. COMO FICA A LOGÍSTICA EM 2009? – PARTE II Dando seqüência aos nossos comentários da última edição, certamente todos, sem exceção, continuam sem norte (ou nas palavras interioranas “desnorteados”) com esta abertura de ano. E há muitas razões para isso, senão vejamos alguns exemplos de erros nas estimativas: Indicador | Previsões 2008
(feitas em 2007) | O que aconteceu | Dólar
IGPM
IPCA
Taxa SELIC
Saldo Comercial
PIB
| 1,90
5%
4%
11%
32
5/6%
| 2,42
9,8%
6%
14%
25
5/6%
|
‘Desta forma, ainda vivendo as grandes incertezas que lastreiam o mundo financeiro e produtivo, realmente nos leva a crê que embora continuem sendo exercido as previsões para 2009, corremos um risco de serem “furadas”. E é aí que entra a elasticidade e a flexibilidade da Logística para enfrentar a imprevisibilidade, pois com se diz na conversa coloquial, o ano que começa ruim termina bom. Na verdade como tenho afirmado diversas vezes, o mundo globalizante ainda é administrado com base em teoria do século XIX e XX, que não levam em conta inúmeras variáveis que correm de forma instantânea e simultânea em fração de segundos. E são variáveis desconhecidas. Veja por exemplo a previsão feita no final de 2007 que preconizou o barril de petróleo a US$150, e no final de 2008, no entanto, fechou em US$40, assim como a declaração do presidente do FED em fevereiro de 2008 que diz “não espero qualquer problema sério entre os grandes bancos”, e todos nós vimos o que aconteceu com os bancos no último trimestre de 2008. Deixando essas questões a parte, volto a ressaltar que nós da Logística já praticamos ao longo da história o gerenciamento do imprevisível, e agora temos que aprender a gerenciar o improvável. E nesse aspecto é que vejo na Logística o grande celeiro de soluções para enfrentamento das turbulências, independente da origem e da profundidade. No entanto, se faz necessário a operação das melhores técnicas e práticas da Logística, e que ela seja vista como estratégia e não apenas como operação. |