VIVENDO A LOGÍSTICA

Durante Maio de 1997 o IIR – Institute for International Research realizou, dentre outros, dois eventos: O primeiro uma Conferência com o tema central “Centro de Distribuição & Armazéns” realizado no Hotel InterContinental do Rio de Janeiro e Crowne Plaza em São Paulo, a qual participei como presidente de mesa e uma palestra com o título de “A importância do Warehousing dentro do processo logístico. Veja a forma de gerir um depósito, ou Centro de Distribuição, inclui no processo logístico da empresa como um todo”. O segundo um Fórum sobre “Código de Barras”realizado no Caesar Park Hotel em São Paulo tendo a minha participação na abertura da Conferência como presidente de mesa, além da participação do nosso então Gerente de Projetos, C.B.Marra apresentando palestra “Como reduzir custos, melhorar a qualidade e ter a satisfação do cliente garantida com a integração logística da produção e distribuição através da tecnologia dos sistemas de códigos de barras”.

Confira a programação nos links abaixo.

Centro de Distribuição & Armazéns
Fórum sobre “Código de Barras”


PONTO DE VISTA

CAOS URBANO. AGORA A CULPA É DO USUÁRIO!

Em recentes reportagens de jornais, revistas semanais e na televisão tenho lido e assistido uma manancial de opiniões desencontradas sobre o tema pouco mencionado nas reportagens, denominado MOBILIDADE URBANA.

E pelo que se analisa o culpado é o usuário, ou seja, o cidadão que pelo seu esforço próprio pôde comprar um automóvel, ou a empresa de transporte que pelo seu trabalho lógico precisa abastecer a cidade. Não se viu até o momento nenhum estudo técnico de real profundidade, apenas opiniões, muitas vezes até de pessoas relacionadas com setor, ou mesmo urbanistas que pouco tratam sobre a visão sistêmica de um sistema de tráfego urbano.

Nesta história se é para encontrar culpados, diria que todos estão na esfera governamental, pois:

1) Cabe ao Governo a ampliação da infra-estrutura viária;

2) Cabe ao Governo a regulamentação do tráfego de coletivos;

3) Cabe ao Governo o investimento no sistema metroviário;

4) Cabe ao Governo o estabelecimento de regras de circulação;

5) Cabe ao Governo sistemas de sinalização e inteligência de semáforos.

Quando cito o Governo, aí incluo as três esferas: Municipal, Estadual e Federal. E poderia até mesmo incluir uma contribuição da culpabilidade o setor produtivo-industrial e o setor de distribuição-transportes, que poderiam ter auxiliado há muito tempo com suas estatísticas e projeções, pois os problemas que vemos hoje não são novos e nem mesmo imprevistos. Ao contrário são problemas velhos e de conseqüências totalmente previsíveis (como já manifestei em nossos editoriais anteriores, eu mesmo estudo esse desde 1992, e dos problemas e soluções apresentados às autoridades e empresas, uma única solução foi implementada: o VUC – Veículo Urbano de Carga).

MOBILIDADE URBANA é um tema muito mais complexo do que simplesmente afirmar, por exemplo:

  • A cidade possui quantidade excessiva de automóveis;
  • As metrópoles precisariam ter sistema metroviário mais amplo;
  • Os serviços públicos de transportes de passageiros devem melhor qualidade;
  • E assim vão outras afirmações.

MOBILIDADE URBANA também é mais do que um assunto de plano diretor ou de planejamento urbanístico, é uma solução sistêmica e integrada de circulação de pessoas e de produtos em todas as suas formas existentes, conciliando com o mais adequado sistema viário, daí sim emergindo um plano diretor de transporte e um plano diretor de infra-estrutura.

Há muito tempo eu já venho tratando do tema, e afirmando que São Paulo é uma cidade enfartada, mesmo assim de Governo a Governo não vi até agora terapia técnica adequada para a correção dos problemas existentes e a prevenção dos problemas futuros.

E para finalizar fica a minha sugestão: Criação de uma Secretaria Multifuncional para tratar de Mobilidade Urbana!

J.G. Vantine

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