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Seminários paralelos aos congressos pregaram a melhor organização das empresas

Aproveitando o enorme front de transportadores que se tornou o 22° Congresso Mundial da IRU, técnicos em logística abriram seus mapas estratégicos e bateram na tecla mais repetida em tempos profissionalização do TRC. Em especial, dois eventos deram o mote logístico os seminários paralelos. Foram: “Como Gerenciar uma Empresa de Transporte em Época de Crise”, coordenado pela Via Rethu’s, e “Soluções Criativas para o TRC em Ambiente de Transformação Técnica e Econômica”, promovido pela Vantine Consulting, Empresa de Consultoria Logística e Supply Chain Management.

Ambos divididos em duas jornadas, que ocuparam as manhas do segundo e terceiro dias de congresso, os eventos tinham em comum, alem da simultaneidade de horários, preocupações semelhantes, como a organização empresarial por meio de uma pilha de custos eficiente e a organização plena da empresa.

Enquanto José Geraldo Vantine, presidente e fundador da Vantine Consultoria, Empresa de Consultoria Logística e Supply Chain Management, dedicou seus três primeiros módulos de trabalho para um curso intensivo de logística no TRC, que acabou inclusive retraindo o debate final.

Apresentado pelo diretor de projetos especiais, J. A. Secatti, a primeira palestra, “Como Gerenciar uma Empresa…”, valeu-se do handicap de assessoria técnica para colocar à disposição dos participantes um verdadeiro plano de ação gerencial.

O plano parte do pressuposto de que se faz necessário delinear o cliente, o produto  o mercado, descobrir pontos fracos e fortes, para depois fazer a analise interna da empresa, que acaba facilitando a feitura de um plano de ataque que aponte objetivos chaves como a produtividade, satisfação dos clientes e até mesmo a futuridade empresarial.

Perto da África – Já Valdir Moreira, diretor de implementação, lamentou a falta de profissionais de custo no setor. “É este o nosso tendão de Aquiles. Sem conhecimento dos custos de transporte não acompanharemos a evolução mundial. Ficaremos bem perto da África”.

Para evitar isso, sua empresa tirou mais um método da cartola. A fim de controlar o fluxo de informações para o calculo de custos, aponta instrumentos de entrada de dados que possibilitam relatórios de saída com especialização de custos por veículos, frota ou viagem.

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Revista Transporte Moderno – Ano 27 – N° 317 – Junho 1990