PARABÉNS PARA O PALETE
De acordo com o diretor da Vantine Logistics & Supply Chain Consulting (empresa de Consultoria em Logística e Supply Chain Management), José Geraldo Vantine, que participou ativamente do processo de padronização do palete brasileiro, tudo começou em 1988, quando ele coordenava o Comitê de Logística da Abras.
“Nesse período fiz uma série de viagens internacionais e tive a chance de participar de algumas reuniões em Genebra, na Suíça, durante a pré-instalação da União Européia. Lá assisti grandes debates a respeito de padrões e o tema do palete me chamou a atenção, até mesmo porque já era um assunto que eu estudava“
Ele conta que, na época, a Inglaterra trabalhava com um tipo de palete e os países da Europa continental utilizavam outros dois modelos diferentes. Para piorar, as empresas que atuavam no comércio exterior, lidando com mercados como o da Américas e da Ásia, manipulavam outras variedades de paletes. “Isso se transformou em uma verdadeira bagunça e ficou claro que o caminho a ser seguido, especialmente com a crescente globalização, era a padronização“, destaca o consultor.